Retorno ao Gantz | Sangrento e assustador

Após uns 8 meses sem ler Gantz, em parte por que os lançamentos haviam parado e em parte por que quando voltou eu comprei e esqueci na gaveta, nos últimos dois dias li três volumes da série (30 a 32), pelo menos uns 18 capítulos em sequência. E meus bons amigos, vou dizer uma coisa, eu havia esquecido o quanto Gantz é violento, perturbador e crítico. É tanta informação e tão pesado que estou até com dificuldade de dormir.

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Dark #4, #5 e #6 | As coisas começam a esquentar!

A revista Dark é um agrupamento feito pela Panini de todas as séries, pós Novos 52, sombrias da DC. Ou que pelo menos tentam ser sombrias. Eu já falei de algumas separadamente mas agora vou tratar Dark como um todo. Até mesmo porque estão começando os crossovers, que a partir da 7ª edição, Eu, Vampiro se mistura com Liga da Justiça Sombria e Monstro do Pântano está acontecendo no mesmo “mundo” da série Homem Animal. Ou pelo menos é essa a ideia que está sendo passada.

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Y – O Último Homem #10 | O fim do fim do mundo!

Y chegou ao fim em seu 10º encadernado e felizmente não sofreu com o problema ou defeito das grandes séries e sequências de ter um final que não satisfaz o leitor que passou meses ou anos acompanhando aquela história. Y termina, até certo ponto, de forma inesperada, e nenhum leitor pode dizer que o final não era para ser esse, pois a história apenas segue seu rumo, os eventos já estavam lá, todas as revelações condizem com os fatos e o final agrada aos fãs de Yorick.

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Rápido e ligeiro | Notícias sobre a 9ª arte #1

Começa agora a série de posts com notícias rápidas sobre os quadrinhos, vídeos, entrevistas, declarações e tudo mais que for importante para você ficar por dentro desse universo e atualizado com o que há de melhor!

– Thanos Rising mostrará a origem do vilão

A Marvel oficializou Thanos Rising, série que conta a origem de Thanos, o grande vilão cósmico da editora e a figura que aparece nas cenas pós-créditos do filme Os Vingadores. O roteirista Jason Aaron (Escalpo, Wolverine) e o ilustrador Simone Bianchi (Wolverine)  cuidam da HQ.“Essa é, sem dúvida, uma das histórias mais bizarras que já escrevi para a Marvel. É a origem de um assassino serial espacial, a história do mais estranho romance do universo e uma tragédia cósmica, tudo ao mesmo tempo”,  celebrou o escritor.

– Amazing Spider-Man #700 é a edição mais rentável do século

Apesar de ter vazado antes na internet e de provocar a ira de leitores, Amazing Spider-Man #700 ultrapassou 200 mil  unidades pedidas nas comic shops e, com o preço alto de US$ 7,99, se tornou a revista em quadrinhos mais rentável do mercado norte-americano desde que se tem registros confiáveis, neste século. Sozinha, rendeu mais de US$ 1,6 milhões.

– Mesa para Dois | Assista ao curta-metragem baseado em HQ de Fábio Moon e Gabriel Bá

Mesa Para Dois, álbum da série 10 Pãezinhos que Fábio Moon e Gabriel Bá  lançaram em 2006, virou filme. Um curta-metragem, com direção de Amilcar Oliveira, que foi rodado no ano passado e que você assiste na íntegra abaixo:

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Hellblazer – O Constantine que eu não conhecia

Eu nunca li muita coisa do personagem Constantine, apenas um encadernado (Hábitos Perigosos) e algumas histórias soltas, emprestadas pelos amigos ou lidas as pressas em alguma comic shop. Eis que me arrisco, nem tanto risco assim, em comprar Hellblazer Origens Volume 1. Fico feliz por ser um cara que gosta de correr alguns riscos.

O primeiro volume de Hellblazer Origens traz as primeiras edições da série Hellblazer, escritas por Jamie Delano, o início de tudo, quando Constantine deixou de ser coadjuvante nas histórias do Monstro do Pântano e estreou em suas próprias histórias e seu próprio universo. No início não há muita diferença do nosso mundo real, parece que a magia contida em Hellblazer é totalmente possível, isso se ela já não existe e nós apenas não conhecemos.

Vou me concentrar em John Constantine. Pelo que eu havia lido do personagem já dava pra ter noção que John era uma filho da p… de marca maior, sem coração, safado e sem respeito nenhum pelo desconhecido. Agora, que Constantine era um homem falho, com enormes defeitos, que tem medo de seres malignos poderosos e que ele se importa com alguém, esse era um Constantine que eu não conhecia e que Delano me apresentou de forma belíssima, através de seus textos longos e carregados, descrevendo não as ações de John, mas seus pensamentos íntimos, despindo o personagem de uma forma tão cruel que, ao final da leitura, é possível dizer que John é real e que você conhece a pessoa que ele é. Tudo isso muito bem registrado com uma arte que não entrega todas as cenas, deixando sua imaginação trabalhar em cima do texto e da habilidade de Delano em construir histórias que prendem o leitor em cada página. Tudo é importante e alimenta sua curiosidade de como será o desfecho.

Finais. Delano faz algo que acho muito importante, ele nem sempre entrega o final que parece mais óbvio ou mais coerente e muito menos aquele que o leitor deseja. Ele surpreende, encanta e desconstrói sua noção de final feliz. Entenda desde já, finais felizes em Hellblazer são sempre finais felizes para a alma de Constantine. Enquanto ela estiver intacta, tudo está certo e amanhã é um novo dia.

Hellblazer é uma recomendação máxima para quem quer sair do mundo dos super-heróis e mergulhar na sujeira, no sangue e na realidade dos quadrinhos adultos. De preferência, comece do início de Hellblazer, vale a pena e você não vai se decepcionar. Não espere mocinhos. Eles não existem no mundo real!

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Aves suicidas e o Esquadrão da papinha!

Quatro meses atrás, chegou no Brasil, uma revista promissora. Com o reboot da DC nos EUA, a Panini modificou os mix de histórias de suas edições e teve que criar novos, sendo um deles Esquadrão Suicida e Aves de Rapina, uma revista com apenas 2 histórias, mas a promessa de muita pancadaria, sangue, morte e mulheres. Chegava a primeira edição e com ela minha expectativa de uma nova DC, adulta, violenta e realista (dentro do possível para o universo heróico).

Assim cheguei a quarta edição e ao olhar para trás, percebi que as histórias eram sobre um grupo de vilões degenerados utilizados pelo governo para salvar e cuidar de um bebê e a outra história sobre um grupo de mulheres, vilãs e heroínas renegadas com pouco amor a própria vida, colocando-se de boa vontade em situações perigosas e/ou letais, utilizando roupas curtas e/ou coladas, atrás de um grupo terrorista desconhecido com caras de armadura altamente tecnológicas. É isso mesmo DC????
 Então eu li a quarta edição. E as coisas melhoraram, o Esquadrão Suicida largou o bebê e começou a lutar contra uma rebelião de criminosos, membros da equipe desapareceram e alguns estão perto da morte. Ainda é pouco, eu esperava mais sangue, mais violência e principalmente personagens que fossem mais anti-heróis, assim como o Lobo (DC), que faz coisas repugnantes e mesmo assim você torce para ele se dar bem.

Já em Aves de Rapina, as adoráveis mulheres passaram por um momento estranho e inexplicável, o que deu um gás na hora certa para a série, pois momentos mágicos ou sem explicação sempre atraem o leitor para o próximo número. Quando todas estavam prestes a entrar em batalha, elas acabam no meio da rua, sem inimigos e sem lembrar do que aconteceu. Aos poucos umas se lembram de algumas coisas, outras não e outras dizem que estão todas loucas. Espero que o mistério se estenda por algumas edições e que a explicação seja boa.

Disso tudo, após a 4ª edição, a única coisa que realmente ainda me incomoda é o preço. Sete reais para duas histórias é bem salgado. Fora isso, vale a pena ler nas horas vagas.

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