A revista Dark é um agrupamento feito pela Panini de todas as séries, pós Novos 52, sombrias da DC. Ou que pelo menos tentam ser sombrias. Eu já falei de algumas separadamente mas agora vou tratar Dark como um todo. Até mesmo porque estão começando os crossovers, que a partir da 7ª edição, Eu, Vampiro se mistura com Liga da Justiça Sombria e Monstro do Pântano está acontecendo no mesmo “mundo” da série Homem Animal. Ou pelo menos é essa a ideia que está sendo passada.

Todas as histórias em Dark começaram meio confusas, principalmente Eu, Vampiro que no início achei a coisa mais sem pé nem cabeça do mundo. Aos poucos, as histórias ganharam corpo, passou a fase de apresentação de personagens e ambientação do leitor, as histórias começaram a se desenrolar de verdade, fatos e revelações intrigantes, momentos tensos e mortes ocorreram e então em pensei: “Agora sim essa revista pode ter o nome “Dark”!

Dentre as 5 histórias de Dark, Ressureição (Resurrection Man) é aquela que estou mais ansioso para ver o futuro. É um suspense, com muita ação e um homem sem memória porque sempre que ele morre, algo o traz de volta a vida com algum poder meta humano, ou mágico, ou divino, ou qualquer coisa que eles inventem mais pra frente.

A partir da sétima edição, Eu, Vampiro e Liga da Justiça Sombria estarão caminhando juntas, basicamente os vampiros irão dominar o mundo e sobrou para a equipe mais perturbada da DC – John Constantine fazendo equipe com outros seres humanos – resolver o problema. Inicialmente eu não havia gostado da arte dessa história. Já mudei de ideia. De acordo com a evolução da história e agora um crossover, o estilo do desenho pode ser identificado como a forma pela qual os vampiros veem o mundo. Mas ainda não suporto ver vampiros se transformando em lobisomens. Complicado isso.

Enquanto isso, o monstro do pântano, que não é mais um monstro e não tem um pântano, continua fugindo e fugindo e fugindo. Até que ele parou. E depois de 6 edições o Monstro estará de volta. Resta saber se o tempo que ele levou para aceitar o seu destino e se entregar ao “verde”, não foi tempo de mais, já que agora a Podridão está literalmente comendo o “verde”. E ainda temos outra questão, quando transformado da primeira vez, Alec Holland tornou-se o Monstro contra a sua vontade e desta vez ele se voluntariou a se tornar o Avatar da natureza. Quais serão as diferenças do Antigo e do Novo Monstro do Pântano. Ficamos a espera e torcendo para que não ocorram deslizes no roteiro, que por enquanto está muito bom e sem falhas aparentes. Agora é esperar e se divertir.

A única coisa que ainda não está divertida e parece que não vai mudar é o preço da revista. Alivia pro meu bolso aí Panini!!! Tem mais imagens das revistas na galeria abaixo.

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