N
18
dez
2012

Aves suicidas e o Esquadrão da papinha!

Gibas
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Quatro meses atrás, chegou no Brasil, uma revista promissora. Com o reboot da DC nos EUA, a Panini modificou os mix de histórias de suas edições e teve que criar novos, sendo um deles Esquadrão Suicida e Aves de Rapina, uma revista com apenas 2 histórias, mas a promessa de muita pancadaria, sangue, morte e mulheres. Chegava a primeira edição e com ela minha expectativa de uma nova DC, adulta, violenta e realista (dentro do possível para o universo heróico).

Assim cheguei a quarta edição e ao olhar para trás, percebi que as histórias eram sobre um grupo de vilões degenerados utilizados pelo governo para salvar e cuidar de um bebê e a outra história sobre um grupo de mulheres, vilãs e heroínas renegadas com pouco amor a própria vida, colocando-se de boa vontade em situações perigosas e/ou letais, utilizando roupas curtas e/ou coladas, atrás de um grupo terrorista desconhecido com caras de armadura altamente tecnológicas. É isso mesmo DC????
 Então eu li a quarta edição. E as coisas melhoraram, o Esquadrão Suicida largou o bebê e começou a lutar contra uma rebelião de criminosos, membros da equipe desapareceram e alguns estão perto da morte. Ainda é pouco, eu esperava mais sangue, mais violência e principalmente personagens que fossem mais anti-heróis, assim como o Lobo (DC), que faz coisas repugnantes e mesmo assim você torce para ele se dar bem.

Já em Aves de Rapina, as adoráveis mulheres passaram por um momento estranho e inexplicável, o que deu um gás na hora certa para a série, pois momentos mágicos ou sem explicação sempre atraem o leitor para o próximo número. Quando todas estavam prestes a entrar em batalha, elas acabam no meio da rua, sem inimigos e sem lembrar do que aconteceu. Aos poucos umas se lembram de algumas coisas, outras não e outras dizem que estão todas loucas. Espero que o mistério se estenda por algumas edições e que a explicação seja boa.

Disso tudo, após a 4ª edição, a única coisa que realmente ainda me incomoda é o preço. Sete reais para duas histórias é bem salgado. Fora isso, vale a pena ler nas horas vagas.

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