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Quadrinhos para leigos – parte 4

Quarta e última parte da nossa série indicando quadrinhos para ajudar novos leitores a adentrarem nesse mundo. E por isso guardei o melhor para o final. Séries longas, que exigem dedicação e que valem cada minuto de leitura. Algumas delas ainda estão sendo publicadas enquanto outras já foram concluídas há anos e estão sendo relançadas.

Inicialmente eu havia planejado fazer também uma lista falando sobre tirinhas, mas decidimos abordar o assunto no nosso próximo vídeo, então é só aguardar. 😉

Saga (2012 – ainda sendo publicada) | Brian K. Vaughan e Fiona Staples

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A mais aclamada série de quadrinhos da atualidade é uma mistura de Star Wars com Romeu e Julieta. E não é pretensioso falar isso. Brian K. Vaughan criou um universo complexo, bagunçado, e que deixa o leitor cada vez mais curioso sobre o que virá a seguir. A mistura de fantasia, ficção científica e romance, aliadas à arte de Fiona Staple consagraram Saga como uma das grandes HQ’s da década.

Lobo Solitário (1970-1976) | Kazuo Koike e Goseki Kojima

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Durante o período Edo, no Japão, um samurai desonrado se torna ronin e viaja pelo país agindo como um assassino. Considerado um dos maiores clássicos do mangá, já foi adaptada para o cinema e conquistou fãs tanto no oriente quanto no ocidente. Graças ao roteiro de Kazuo Koike se tornou uma obra-prima dos quadrinhos japoneses, além de uma porta de entrada para aqueles que não familiarizados com esse estilo de fazer quadrinhos.

Sandman (1989-1996) | Neil Gaiman e outros artistas

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A obra de maior sucesso do escritor inglês Neil Gaiman mistura fantasia, terror, mitologia e Shakespeare. Ao longo de 75 edições acompanhamos a trajetória de Sonho, a entidade responsável pelo reino dos sonhos, e sua relação com o universo e o mundo. Além disso somos apresentados à mais carismática versão da Morte já criada. Vencedora de vários prêmios Eisner, é uma das publicações de maior sucesso da linha Vertigo.

A Saga do Tio Patinhas (1992-1994) | Don Rosa

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Já rasguei seda para essa edição aqui no blog. A Saga do Tio Patinhas conta a trajetória do pato mais rico e sovina do mundo, desde sua infância pobre na Escócia até sua a construção de sua vida e Caixa Forte na América. Vencedora do prêmio Eisner, consagrou Don Rosa como o “Homem dos Patos”, e é até hoje a melhor série em quadrinhos publicada pela Disney.

O Monstro do Pântano (1982-1985) | Alan Moore e Steve Bissete

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À beira do cancelamento, a revista mensal do Monstro do Pântano vivia uma fase difícil até que Alan Moore foi chamado para ser o novo roteirista e transformou o personagem completamente. O clima de horror e a nova relação do Monstro do Pântano com o universo DC/Vertigo rendeu suas melhores histórias e redefiniu os rumos da revista para sempre. Moore até mesmo introduziu um personagem que viria a ter sua própria publicação: John Constantine.

Hellboy (1991 – ainda sendo publicada) | Mike Mignola e outros artistas

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Criação máxima do mestre Mike Mignola, Hellboy conta a história de um demônio que foi encontrado ainda na infância e passou a fazer parte de uma organização que investiga mistérios paranormais. Mignola sempre vai a fundo em suas pesquisas históricas sobre mitos e lendas, resultando em roteiros riquíssimos e instigantes (além de vários prêmios). Obra obrigatória para os leitores fãs do sobrenatural.

Maus (1986-1991) | Art Spiegelman

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Tudo, eu disse TUDO, de ruim que pode acontecer com um judeu durante a Segunda Guerra aconteceu com o pai de Art Spiegelman, e ele sobreviveu. Ao decidir contar a história de seu pai nos quadrinhos retratando a nacionalidade das pessoas refletidas em bichos (judeus são ratos, alemães gatos, poloneses porcos), Spiegelman entregou uma obra tão real e profunda que foi necessário criarem uma categoria especial de prêmio Pultizer para homenageá-lo.

Fracasso de público (2001-2005) | Alex Robinson

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Fracasso de Público retrata a vida, os dramas, romances e os desafios de um grupo de amigos vivendo em Nova York. Apesar de a primeira vez não parecer grande coisa, é tão bom que pega o leitor desprevenido. Alex Robinson demonstrou grande sensibilidade para desenvolver personagens com profundidade e competência para manter uma série com um nível alto de qualidade e um roteiro coerente durante todo o tempo. A obra ganhou diversos prêmios importantes ao redor do mundo e ainda faz uma crítica séria à indústria dos quadrinhos.

Eden (1998-1996) | Hiroki Endo

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Pós apocalíptico, futurista, violento e cheio de sexo, Eden tem várias características de um típico manga japonês voltado para homens. Porém, esse vem com o diferencial de ter a arte Hiroki Endo, que mostra toda sua competência nos desenho e na história, que está sempre mudando de rumo e pegando o leitor de surpresa. Atualmente está sendo republicado no Brasil em um formato que faz mais jus à qualidade do material.

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Dia dos Namorados

Dia dos namorados, aquela data bonita em que os casais felizes tem que se virar para conseguir dinheiro para um presente extra enquanto os solteiros ficam pra baixo por estarem sozinhos. Mas como nos quadrinhos tudo são flores nessa época, vamos recapitular alguns dos casais mais legais que vimos ao longo dos anos.

 

Raio Negro e Medusa

O rei e a rainha dos Inumanos da Marvel provam que a comunicação é importante em qualquer relacionamento, principalmente quando um dos dois não pode falar. Medusa sempre fala por seu marido, que com poucos gestos sempre consegue se fazer entender por ela. Um casal diferente e com responsabilidades de cuidar não só da família, mas de toda uma espécie. Haja pressão!

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Fantasma e Diana

Esse talvez o casal mais antigo dentre os quadrinhos de heróis. O Fantasma começou sua  relação com Diana Palmer lá em 1936. Morando em continentes diferentes, eles terminaram e  voltaram algumas vezes, viveram aventuras juntos e levaram aproximadamente 40 anos para se casarem. Após casados, tiveram filhos gêmeos e ainda renderam várias boas histórias.

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Chico Bento e Rosinha

O amor infantil criado por Maurício de Sousa há muito tempo atrás teve tanto carisma que permanece até hoje. Sempre brigando e sempre fazendo as pazes, Chico Bento e Rosinha superaram grandes desafios como ser tímido demais ou não ter dinheiro para um presente de dia dos namorados (quem nunca?). Juntos eles formam o par mais duradouro e bem trabalhado da Turma da Mônica até hoje.

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Gambit e Vampira

Um dos casais mais legais entre os super-heróis também é o que tem o maior dos problemas. Gambit era o bonitão sedutor e meio cafajeste que pegava todo mundo, mas foi se apaixonar justamente pela Vampira, a ÚNICA heroína da Marvel que não podia ter contato físico com ninguém. Durante anos eles lutaram pra superar essa barreira, falharam, depois conseguiram,  namoraram, terminaram e hoje cada um vive a sua vida. Uma trajetória confusa, mas ainda estão entre meus casais preferidos dos quadrinhos.

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Superman e Mulher Maravilha

Apesar do par clássico do Homem de Aço ser Lois Lane, eu gostei muito mais de ver ele com a Amazona nos novos 52, e não é pelo fato dela também ter poderes ou por ser uma personagem mais legal, (sim, ela é muito mais legal) mas pelas diferentes visões que cada um tem de si mesmo e da humanidade. Os diálogos e desafios vividos por Kal-El e Diana até o momento foram bem mais interessantes do que os velhos e repetidos problemas de Lois e Clark. Sem falar que ele não precisa ficar salvando sua namorada a todo momento.

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Monstro do Pântano e Abby

Diferentes de qualquer outro casal já visto, a relação entre o Monstro do Pântano e Abby gerou problemas e estranhamento até o momento inéditos nas histórias em quadrinhos. Com momentos marcantes como ela regando ele para ele voltar ao tamanho natural, ou ele atacando Gotham City para libertar sua amada das garras da justiça que a havia encarcerado por atentado ao pudor. Tudo isso sem deixarem de ser personagens individualmente interessantes e profundos.

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Biblioteca HQQISSO? – Monstro do Pântano

Era uma vez um personagem conhecido como O Monstro Pântano. Ele não era muito interessante e sua revista estava à beira do cancelamento, até que um dia os editores decidiram arriscar e deixaram um escritor inglês não muito famoso assumir os roteiros da revista. E foi assim que Alan Moore alterou completamente o conceito da personagem, mudou os rumos da revistas e transformou A Saga do Monstro do Pântano em contos de horror que ajudaram a criar a linha Vertigo da DC. E desde então os leitores do mundo inteiro foram felizes para sempre.

Reunimos aqui as 4 primeiras histórias que mostram os novos rumos que Alan Moore deu ao Monstro do Pântano, começando com a clássica “Lição de Anatomia”, a partir da qual começamos a ter um tom bem mais adulto e sombrio nas revistas. A arte ficou por conta da dupla Stephen Bissette e John Totleben com cores de Tatjana Wood.

http://issuu.com/humbertoaraujo/docs/monstro_do_p__ntano

(Melhor visualizado nos navegadores Chrome ou Internet Explorer)

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Hellboy e outras novidades de 2014

Hellboy-dayBom pessoal para começarmos a semana com o pé direto vamos falar de boas notícias para 2014.

Primeira boa coisa, em março de 2014, a criação de Mike Mignola completa 20 anos.

Exatamente no dia 22, a vinte anos atrás, estava sendo lançada Hellboy: Seed of Destruction#1, a primeira parte da primeira minissérie do personagem.

Entre fãs, o dia já está sendo chamado de Hellboy Day e teremos comemorações.

Pelo menos lá nos EUA, as lojas de quadrinhos terão eventos, com material promocional, descontos e o lançamento de um livro sobre o 20 anos do personagem, com esboços originais de Mignola e contando toda a evolução desse personagem adorado por tantos.

Aproveitando o embalo, teremos também o lançamento de uma edição especial, com duas histórias clássicas e duas inéditas, criadas por Mignola e pelo brasileiro Fábio Moon e R. Sikoryak.

Os irmãos Bá e Moon já colaboraram com Mignola em B.P.R.D.: Vampire, como desenhistas e corroteiristas, e B.P.R.D.: 1947, apenas como desenhistas. Ambas mostram os primórdios do Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal, onde Hellboy trabalhou como detetive de casos estranhos.

Quer mais para 2014?

Pois então a Panini anunciou as novidades da linha Vertigo, vamos lá.

Pra começar teremos o lançamento de Os Pequenos Perpétuos, de Jill Thompson, dentro da coleção Sandman Apresenta.

O título que mostra os personagens de Neil Gaiman em versões infantis chegará ao país em versão com capa dura, ainda sem preço definido (provavelmente salgado).

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A editora promete terminar Sweet Tooth  ainda no primeiro semestre e teremos o lançamento do quarto volume de ZDM – Terra de Ninguém.The-Invisibles

A Panini também promete para 2014 o sétimo e último volume de Hellblazer – Origens, completando a publicação de todo o material que o roteirista Jamie Dellano produziu para a revista Hellblazer, sem os especiais.

Os Invisíveis, série de Grant Morrison também aparece na pauta de 2014, mas sem confirmação. O título já saiu por aqui por outras editoras, mas os leitores brasileiros nunca puderam conhecer o final da série, como já aconteceu muitas vezes com diversas séries. Não se respeitava muito os leitores antigamente.

A Panini prometeu ainda duas séries, uma curta, com apenas dois encadernados, e outra mais longa e “muito pedida pelos leitores”. Um desses pode ser o Monstro do Pântano, de Alan Moore.

Ou seja, tem coisa pra caramba vindo em 2014 e pra quem está cansado de super-heróis, poderá ser um ótimo ano.

Um abraço a todos e 2014 está aí!!!

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Dark #4, #5 e #6 | As coisas começam a esquentar!

A revista Dark é um agrupamento feito pela Panini de todas as séries, pós Novos 52, sombrias da DC. Ou que pelo menos tentam ser sombrias. Eu já falei de algumas separadamente mas agora vou tratar Dark como um todo. Até mesmo porque estão começando os crossovers, que a partir da 7ª edição, Eu, Vampiro se mistura com Liga da Justiça Sombria e Monstro do Pântano está acontecendo no mesmo “mundo” da série Homem Animal. Ou pelo menos é essa a ideia que está sendo passada.

Todas as hi...

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