Astronauta: Assimetria – Mais uma HQ que você precisa ter!

Olá pessoal!

Mais uma vez venho falar de uma ótima HQ de Danilo Beyruth, sua terceira etapa da saga do Astronauta.

Assimetria é a continuação das duas outras hq’s já lançadas: Singularidade e Magnetar.

Nessa bela continuação, tanto o roteiro como a arte estão tão bons quantos as duas primeiras edições, Astronauta se vê mais uma vez em uma complicada situação. E tudo que é complicado, no espaço fica ainda pior.

A qualidade da arte e colorização estão mais uma vez impecáveis e como antes, o espaço criado por Danilo e Cris Peter, é um lugar perigoso, mas belíssimo e cativante.

Nunca duvidei que essa série ia manter sua qualidade quando foram anunciados os encadernados 2 e 3, mas em Assimetria, Beyruth explora a solidão e as consequências de nossas decisões de um jeito diferente, que ainda não havia sido abordado.

Nesse terceiro capítulo, nosso personagem se encontra com um outro eu, de outra dimensão e com isso, ele tem a visão do que poderia ter sido a sua vida, caso ele tivesse tomado decisões diferentes, como entrar ou não para o programa espacial, abandonar a terra ou ter ficado com a Ritinha (seu grande amor).

Em meio a esse momento de reflexão é que aparecem os problemas. Astronauta se depara com uma entidade cósmica de tamanho descomunal. O que ela quer e porque está ali, eu não posso te contar (não quero estragar a leitura para você).

Dito isso, vamos ao final da hq, que com certeza, é um final mais angustiante e opressivo, com os eventos acontecendo rápido demais para que os personagens possam resolver alguma coisa. Quem foi, foi, quem ficou, ficou.

Acho ótimo que Beyruth faça uma história sem heróis ou vilões. Trata-se de exploração do espaço e de eventos singulares, perigosos e imprevisíveis. A vida de Astronauta não é nada fácil e nessa HQ ela fica um pouquinho pior.

Adorei que o final seja claramente aberto para mais uma continuação, pois quando li as outras duas hqs, fiquei com o gostinho de quero mais, mas sem saber se teria uma próxima vez.

E essa história não poderia ter um nome melhor. Assimetria. A grande diferença do que é e do que poderia ter sido a vida do Astronauta fica explícita e cabe agora ao personagem decidir por qual caminho seguir.

Mais uma compra imprescindível para quem gosta do personagem, das edições da MSP e para quem gosta de uma boa leitura.

NOTA HQQISSO:

 

 

 

Bom pessoal, por hoje é isso.

Espero que tenham gostado e que leiam essa hq que vale realmente muito a pena. Na verdade as 3 edições já lançadas valem muito a pena, leia tudo na sequencia e seja feliz!

Boas leituras e até a próxima!

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Mulher-Maravilha do Brian Azzarello – Os Novos 52

Nunca fui muito de ler Mulher-Maravilha. Nunca me falaram que eu podia ler, nem me deram uma hq de presente.

Nesse mundo que os homens dominam (mas está mudando, ainda bem!), ler revista de mulherzinha, é coisa de mulherzinha.

Sabe o que eu acho disso?

Quando eu vi que foram lançados encadernados das histórias da heroína amazona, escritas por Brian Azzarello, eu pensei: se eu não ler agora, não lerei nunca.

Como eu me dei bem e como eu achei bom.

Temos dois encadernados dessa fase até agora. Mulher-Maravilha: Sangue e o outro chama Mulher-Maravilha: Direito de Nascença.

E antes de fazer a minha crítica, já vou indicar para você ler.

Vai lá, vai ler, depois você volta.

…………………

Leu? Voltou? Então vamos em frente!

Primeiro de tudo, Brian Azzarello está no meu top 5 de melhores roteiristas e isso já vale a indicação de leitura por si só.

Ainda temos a vantagem dessas hq’s pertencerem a linha Os Novos 52, um dos reboots da DC e mais uma vez a história de surgimento da personagem, por isso, é uma ótima leitura para pessoas que desconhecem as histórias de Diana e também vai agradar os leitores antigos, pois a história foi alterada, mas podemos dizer que foi uma alteração superficial, que muda sem destruir as origens da heroína.

Temos também uma arte muito bem feita por Cliff Chiang e Tony Akins, com uma ação bem construída e compreensível, uma representação da Mulher-Maravilha muito contida, sem exageros físicos, o que é muito bom.

O outros deuses e semi-deuses que aparecem são todos bem caracterizados e adiciona a parte mitológica da história que é muito importante para contextualizar essa nova Mulher-Maravilha.

Por exemplo, imagina se você vai pro inferno e encontra esse Hades:

F**** tudo! E realmente são ótimas as interações entre Diana e outras entidades divinas. Com o Hades então, é uma maravilha!

Outra coisa muito importante, Diana não é uma mulher poderosa que resolve tudo na porrada e melhor ainda, nem sempre ela vence no final.

Afinal de contas, Zeus está de férias e o olimpo está um caos. Entre a briga dos deuses está Diana, tentando levar a vida do melhor jeito que uma super heroína pode tentar.

Bom, não vou me estender muito nos elogios e direi apenas que essa Mulher-Maravilha agrada pelo contexto mitológico, mais pelo foco na ação que no sexual e as reviravoltas da história são boas e coerentes, o que dá vontade de ler sempre mais uma página.

Nota HQQISSO:

 

 

Bom pessoal, por hoje é isso!

Espero que tenham gostado e que também tenham ficado com vontade de ler!

Boas leituras a todos e até a próxima!

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Rose

A Image Comics recentemente anunciou sua nova série de fantasia: Rose. O roteiro ficará por conta da premiada escritora Meredith Finch e a arte pelas mãos do talentoso (e belorizontino) Ig Guara. A história narra a saga de uma garota que, juntamente com seu felino gigante, deve restaurar o equilíbrio em seu mundo e se tornar sua guardiã.

O lançamento nas bancas internacionais foi anunciado para o dia 12 de abril. Ainda não se sabe quando chegará ao Brasil. Abaixo você confere a capa da primeira edição e também a variante feita por David Finch.

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Precisamos falar sobre o Homem Aranha

Nos últimos anos a Marvel triplicou o número de homens aranha que existiam em seu vasto universo. Não, não estamos falando apenas dos clones (apesar deles existirem) mas sim de diversos personagens que de alguma forma utilizam o nome de Aranha em seu alter ego, tendo ou não relação com Peter Parker, o Homem Aranha original. Vamos falar aqui sobre os principais e tentar descomplicar um pouco o assunto:

Peter Parker – Homem Aranha original

O Homem Aranha original. O clássico. O melhor de todos os tempos? Bem, nem de todos os tempos. Sem dúvida Peter Parker é o número 1 no coração dos fãs, mas já teve seus altos e baixos como todo personagem. E, infelizmente, nesse caso a fase ruim foi bem ruim. O fato do personagem ter problemas da vida cotidiana era um dos maiores atrativos entre os fãs. Problemas conjugais e financeiros faziam parte da vida do heróis. Mas diversas maluquices como mudança de personalidade, casamento desfeito magicamente e enriquecimento repentino, alteraram completamente a essência do personagem que chegou até mesmo a sofrer boicote em suas revistas por conta do desagrado dos fãs.

Hoje ele não é mais o grande carro chefe da Marvel. Peter Parker é solteiro, CEO de uma grande multinacional, tem um carro voador, tecnologia de ponta e menos apelo do que antes.

 

Miles Morales – Ultimate Homem Aranha

Vindo do universo Ultimate da Marvel, o herói passou a fazer parte do universo normal após a bagunça da saga Guerras Secretas. Além de fazer parte dos Vingadores e ter uma papel importante na Guerra Civil II, o personagem criado e escrito por Brian Michael Bendis fez sucesso por ser conectar bem ao público adolescente, por trazer mais representatividade para os heróis da Marvel, sendo ele afro-latino-americano, e também de certa forma possuir a característica que o Homem Aranha original perdeu: ter que lidar com problemas da vida cotidiana ao mesmo tempo em que banca o super herói.

Seus poderes se assemelham aos de Peter Parker já que foi picado pela mesma aranha, mas ainda possuem algumas diferenças, como a habilidade de ficar invisível e uma ferroada. Quanto à personalidade, Miles Morales é carismático de um jeito diferente do Aranha original e não faz tantas piadas durante uma luta.

 

Jessica Drew – Mulher Aranha

Já houveram diversas mulheres aranhas no universo Marvel. E geralmente sem ter nada a ver com o Homem Aranha original. Mas ainda assim não se pode ignorar a primeira e mais relevante delas: Jessica Drew.

Jessica é uma heroína que já foi parte dos Novos Vingadores, agente secreta da Hydra e da Shield, investigadora particular, foi substituída por uma rainha skrull e também já foi alvo de polêmicas devido às suas silhuetas em suas revistas próprias. Atualmente ela é mãe! Apesar do nome, as habilidades da Mulher Aranha não se parecem tanto assim com as de um aracnídeo. Além do voar, seu poder mais legal é o uso de feromônios para fazer com que homens se sintam atraídos por ela. Esses poderes foram adquiridos através de um cientista chamado Alto Evolucionário.

 

Miguel O’hara – Homem Aranha 2099

Menos conhecido pelo público, Miguel Ohara fez sua primeira aparição na Revista Homem Aranha 2099, lançada na década de 90. As histórias se passavam em uma versão alternativa do futuro da Marvel que se passava em 2099. Recentemente tivemos alguns encadernados que contavam as primeiras histórias do personagem e hoje, também após os eventos de Guerras Secretas, ele se integrou ao universo normal da Marvel. Como um bom Homem Aranha, ele também se tornou amigo de Peter Parker.

Seus poderes surgiram de maneira diferente. Quando, já adulto, Miguel O’hara se envolveu em um acidente de laboratório de uma empresa que estudava os poderes do Home Aranha original. Hoje ele enfrenta seus próprios problemas vivendo em seu passado (nosso presente) ao mesmo tempo em que lida com questões ainda inacabadas de seu presente (nosso futuro). Fica tudo meio confuso às vezes, mas vale a pena ler.

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Gangsta – Soldados, párias, assassinos, máfia e dois caras legais!

Procurando por aí, um novo mangá para ler e gostar, acabei esbarrando em Gangsta.

E foi uma ótima surpresa ler esse mangá as escuras, sem nenhuma expectativa ou informação prévia e ser impactado por uma história profunda, engraçada e cheia de ação.

Sinopse: a história gira em torno de Nicolas e Worick, dois homens que executam trabalhos tanto na máfia, quanto na polícia da cidade de Ergastulum, uma cidade podre comandada pela máfia, criminosos, prostitutas e policiais corruptos. Eles são aqueles que pegam os trabalhos que ninguém mais quer. Certo dia, um policial que eles conhecem na cidade pede sua ajuda para derrubar uma nova gangue que está devastando o território em nome de uma família mafiosa. Parece que vai ser o procedimento de sempre, mas os dois aprenderão rápido que esse trabalho é muito mais complicado do que eles esperavam.

Logo no primeiro volume desse mangá, você já conseguirá perceber uma trama mais profunda que envolve os problemas da cidade e a relação entre os dois protagonistas.

Nicolas, um twilight surdo, cabisbaixo e sarcástico, trabalha junto com Worick, um gigolô boa pinta, sempre de bom humor e falastrão.

Com os dois, ótimas cenas de ação acontecem e também as engraçadas, com os “problemas” que Worick tem com as mulheres e os problemas de comunicação que acontecem com Nicolas, por ele ser surdo.

É importante ressaltar que eu achei incrível esse mangá ter um protagonista surdo (não me lembro de nenhum outro) e de junto com seu parceiro, eles estarem muito longe do que imaginamos dos possíveis mocinhos de uma história. Veja bem, eles são os mocinhos de uma cidade completamente corrupta e socialmente deteriorada. Eles não sobreviveriam se fossem uns mocinhos 100% do bem.

Porque são do bem? Logo no primeiro volume você terá uma prova do que estou falando. Worick e Nicolas durante um serviço pra máfia, “salvam” a vida de uma garota (Alex). E não só isso. Tiram ela das ruas e levam para trabalhar na agência deles. Sem ter muito o que ganhar com essa situação, só podemos ver como uma atitude altruísta. Digna dos mocinhos.

Algumas coisas me chamaram atenção nesse mangá também. São as homenagens/inspirações que ele pega de outras obras.

Primeiro os personagens vivem em uma cidade totalmente fechada por murros, aprisionando seus moradores, mantendo todas as pessoas “indesejáveis” longe do resto do mundo, esta cidade chama Ergastulum (na roma antiga, era o edifício usado para aprisionar os escravos perigosos). Muito acertado esse nome não é mesmo?!

O sistema de famílias mafiosas dentro da cidade, cada uma controlando uma área e um tipo de comércio no mercado negro, parece muito com os antigos filmes de máfia e guerras entre famílias rivais.

Sobre os twilights (pessoas que foram criadas para o combate durante a grande guerra, geneticamente mais fortes e mais rápidas, mas vivem apenas 30 anos, pois seus corpos não aguentam todo o poder durante muito tempo), eles vivem agora num período sem guerra com outros países, mas foram criadas para o combate e sob três regras básicas. Essas três regras são as mesmas criadas por Isaac Asimov, em “Eu, Robô”, só que no mangá, reutilizadas para os twilights. As três leis dizem: um twilight não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal; os twilights devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei; e um twilight deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores.

E é por essas referências e tantas outras coisas boas desse mangá (não vou escrever sobre todas elas aqui, pra você ter alguma surpresa na leitura), que atualmente é o meu mangá preferido e com certeza esse mangá entra no meu top 10.

Nota HQQISSO:

 

 

 

Bom pessoal, por hoje é isso.

Espero que eu tenha conseguido passar um pouco da minha animação com esse mangá e que você tenha ficado com vontade de ler também!

Boas leituras para todos e até a próxima!

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HQs Star Wars: Vader – Nono Assassino e Esquadrão Perdido

Você aí que gosta do glorioso Darth Vader, hoje venho com duas indicações bem legais do nosso querido Lorde Sith.

As hq’s O Nono Assassino e O Esquadrão Perdido.

Em O Nono Assassino, Vader está sendo caçado. O braço direito do Imperador, após suas matanças em nome da paz e da ordem, arranjou alguns inimigos. Um deles decidiu matar Vader e para isso começou a contratar assassinos. Mercenários de toda a galáxia se apresentaram para o trabalho. Como você pode imaginar, apenas o nono assassinou conseguiu algum resultado. Como você pode imaginar, o assassino não se deu muito bem, mas é muito interessante para os fãs de Star Wars, ver que existiram outros seres poderosos e que podiam desafiar Vader, ver que o poder do Império não era absoluto e que havia dissidências dentro desse governo. Como sempre, Vader mostra todo o seu potencial, tanto em combate, como em percepção, sempre muito atento aos desígnios da Força.

Sinopse: Arrasado com a morte de seu filho pelas mãos de Darth Vader, um rico comerciante dedica seus esforços e sua fortuna para se vingar do Lorde Sith e contratar um assassino capaz de matá-lo. Após diversas tentativas fracassadas, ele encontra um impiedoso mercenário que se diz à altura da tarefa, mas a missão acaba se mostrando mais complicada do que ele imaginava. Com um atentado à vida do Imperador, o assassino consegue atrair seu alvo a um estranho planeta dominado por um culto de adoradores do caos, onde Vader seria mais facilmente emboscado — porém, se a armadilha falhar, a arma mais poderosa da galáxia pode acabar caindo nas mãos do Império.

NOTA HQQISSO:

 

 

 

Em O Esquadrão Perdido, as capacidades e determinação de Vader são testadas, quando ele é enviado para recuperar o filho do Moff Tarkin, que se perdeu junto com todo o seu esquadrão na Nebulosa Fantasma. Vader, além de ser traído por seus próprios homens, é assombrado pela dúvida de como poderia ter sido a sua vida se ele tivesse ficado ao lado dos Jedis. O mais legal nessa hq é que ela explora o lado cruel e pragmático de Vader,
quando ele propõe ao Imperador, matar jovem Tarkin, já que assim, seu pai seria um aliado mais poderoso, assombrado pela morte do filho e em busca de vingança contra os rebeldes. Será que o Imperador aceitou essa proposta?

Sinopse: Ao trair a Ordem Jedi e aliar-se a Palpatine, Anakin Skywalker se tornou Darth Vader, o segundo homem mais poderoso e temido da galáxia, atrás apenas do próprio imperador! Ao receber a importante missão de resgatar o desaparecido almirante Garoche Tarkin – filho do Grande Moff Tarkin -, Vader começa a ser assombrado por um fantasma de seu passado e por visões do que poderia ter sido sua vida caso tivesse ficado ao lado dos Jedis e enfrentado o maligno Palpatine. Para ter sucesso na delicada tarefa que recebeu, Vader terá de enfrentar motins, traições e seu inimigo mais implacável: sua própria consciência!

NOTA HQQISSO:

 

 

 

Mas peraí… se eu falei tão bem das HQs, porque dei só nota 3 para os dois?

Calma, vou explicar.

As duas hqs são boas, é uma leitura rápida e divertida.

Mas…

O que elas acrescentam ao que já sabemos sobre Vader e sobre o Império, é muito pouco. Poucos também são os momentos empolgantes ou desafiadores. Parece que Vader tem tudo sobre controle o tempo todo, que ele está um passo a frente de todos, quando na verdade, o que essas hqs mostram é que a galáxia é muito grande para ser controlada com mãos de ferro.

Queria eu, ter visto o poderoso Darth Vader passar alguns apertos maiores, ter se complicado e até mesmo falhado em alguns momentos. Seriam leituras mais desafiadoras e propostas mais complexas de roteiro, que talvez faltaram nas duas histórias.

Ainda sim, sugiro a leitura das duas hqs, para fãs de Star Wars e do Vader e para quem gosta de histórias de ação, traição e arrependimentos.

Bom pessoal, por hoje é só!

Boas leituras para todos e até a próxima!

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