M
22
jan
2017

Gangsta – Soldados, párias, assassinos, máfia e dois caras legais!

Gibas
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Procurando por aí, um novo mangá para ler e gostar, acabei esbarrando em Gangsta.

E foi uma ótima surpresa ler esse mangá as escuras, sem nenhuma expectativa ou informação prévia e ser impactado por uma história profunda, engraçada e cheia de ação.

Sinopse: a história gira em torno de Nicolas e Worick, dois homens que executam trabalhos tanto na máfia, quanto na polícia da cidade de Ergastulum, uma cidade podre comandada pela máfia, criminosos, prostitutas e policiais corruptos. Eles são aqueles que pegam os trabalhos que ninguém mais quer. Certo dia, um policial que eles conhecem na cidade pede sua ajuda para derrubar uma nova gangue que está devastando o território em nome de uma família mafiosa. Parece que vai ser o procedimento de sempre, mas os dois aprenderão rápido que esse trabalho é muito mais complicado do que eles esperavam.

Logo no primeiro volume desse mangá, você já conseguirá perceber uma trama mais profunda que envolve os problemas da cidade e a relação entre os dois protagonistas.

Nicolas, um twilight surdo, cabisbaixo e sarcástico, trabalha junto com Worick, um gigolô boa pinta, sempre de bom humor e falastrão.

Com os dois, ótimas cenas de ação acontecem e também as engraçadas, com os “problemas” que Worick tem com as mulheres e os problemas de comunicação que acontecem com Nicolas, por ele ser surdo.

É importante ressaltar que eu achei incrível esse mangá ter um protagonista surdo (não me lembro de nenhum outro) e de junto com seu parceiro, eles estarem muito longe do que imaginamos dos possíveis mocinhos de uma história. Veja bem, eles são os mocinhos de uma cidade completamente corrupta e socialmente deteriorada. Eles não sobreviveriam se fossem uns mocinhos 100% do bem.

Porque são do bem? Logo no primeiro volume você terá uma prova do que estou falando. Worick e Nicolas durante um serviço pra máfia, “salvam” a vida de uma garota (Alex). E não só isso. Tiram ela das ruas e levam para trabalhar na agência deles. Sem ter muito o que ganhar com essa situação, só podemos ver como uma atitude altruísta. Digna dos mocinhos.

Algumas coisas me chamaram atenção nesse mangá também. São as homenagens/inspirações que ele pega de outras obras.

Primeiro os personagens vivem em uma cidade totalmente fechada por murros, aprisionando seus moradores, mantendo todas as pessoas “indesejáveis” longe do resto do mundo, esta cidade chama Ergastulum (na roma antiga, era o edifício usado para aprisionar os escravos perigosos). Muito acertado esse nome não é mesmo?!

O sistema de famílias mafiosas dentro da cidade, cada uma controlando uma área e um tipo de comércio no mercado negro, parece muito com os antigos filmes de máfia e guerras entre famílias rivais.

Sobre os twilights (pessoas que foram criadas para o combate durante a grande guerra, geneticamente mais fortes e mais rápidas, mas vivem apenas 30 anos, pois seus corpos não aguentam todo o poder durante muito tempo), eles vivem agora num período sem guerra com outros países, mas foram criadas para o combate e sob três regras básicas. Essas três regras são as mesmas criadas por Isaac Asimov, em “Eu, Robô”, só que no mangá, reutilizadas para os twilights. As três leis dizem: um twilight não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal; os twilights devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei; e um twilight deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores.

E é por essas referências e tantas outras coisas boas desse mangá (não vou escrever sobre todas elas aqui, pra você ter alguma surpresa na leitura), que atualmente é o meu mangá preferido e com certeza esse mangá entra no meu top 10.

Nota HQQISSO:

 

 

 

Bom pessoal, por hoje é isso.

Espero que eu tenha conseguido passar um pouco da minha animação com esse mangá e que você tenha ficado com vontade de ler também!

Boas leituras para todos e até a próxima!

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