N
06
fev
2017

Mulher-Maravilha do Brian Azzarello – Os Novos 52

Gibas
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Nunca fui muito de ler Mulher-Maravilha. Nunca me falaram que eu podia ler, nem me deram uma hq de presente.

Nesse mundo que os homens dominam (mas está mudando, ainda bem!), ler revista de mulherzinha, é coisa de mulherzinha.

Sabe o que eu acho disso?

Quando eu vi que foram lançados encadernados das histórias da heroína amazona, escritas por Brian Azzarello, eu pensei: se eu não ler agora, não lerei nunca.

Como eu me dei bem e como eu achei bom.

Temos dois encadernados dessa fase até agora. Mulher-Maravilha: Sangue e o outro chama Mulher-Maravilha: Direito de Nascença.

E antes de fazer a minha crítica, já vou indicar para você ler.

Vai lá, vai ler, depois você volta.

…………………

Leu? Voltou? Então vamos em frente!

Primeiro de tudo, Brian Azzarello está no meu top 5 de melhores roteiristas e isso já vale a indicação de leitura por si só.

Ainda temos a vantagem dessas hq’s pertencerem a linha Os Novos 52, um dos reboots da DC e mais uma vez a história de surgimento da personagem, por isso, é uma ótima leitura para pessoas que desconhecem as histórias de Diana e também vai agradar os leitores antigos, pois a história foi alterada, mas podemos dizer que foi uma alteração superficial, que muda sem destruir as origens da heroína.

Temos também uma arte muito bem feita por Cliff Chiang e Tony Akins, com uma ação bem construída e compreensível, uma representação da Mulher-Maravilha muito contida, sem exageros físicos, o que é muito bom.

O outros deuses e semi-deuses que aparecem são todos bem caracterizados e adiciona a parte mitológica da história que é muito importante para contextualizar essa nova Mulher-Maravilha.

Por exemplo, imagina se você vai pro inferno e encontra esse Hades:

F**** tudo! E realmente são ótimas as interações entre Diana e outras entidades divinas. Com o Hades então, é uma maravilha!

Outra coisa muito importante, Diana não é uma mulher poderosa que resolve tudo na porrada e melhor ainda, nem sempre ela vence no final.

Afinal de contas, Zeus está de férias e o olimpo está um caos. Entre a briga dos deuses está Diana, tentando levar a vida do melhor jeito que uma super heroína pode tentar.

Bom, não vou me estender muito nos elogios e direi apenas que essa Mulher-Maravilha agrada pelo contexto mitológico, mais pelo foco na ação que no sexual e as reviravoltas da história são boas e coerentes, o que dá vontade de ler sempre mais uma página.

Nota HQQISSO:

 

 

Bom pessoal, por hoje é isso!

Espero que tenham gostado e que também tenham ficado com vontade de ler!

Boas leituras a todos e até a próxima!

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