O que lemos no final de semana #2

Esse final de semana foi confuso, tive várias coisas pra fazer e ainda foi meu aniversário. Então deu pra ler pouca coisa e vou falar um pouco sobre elas.

A primeira é X-Men, edições 125 e 126 aqui no Brasil (X-Men 7 a 10, são as edições originais), que traz uma história dos mutantes ao lado do amigão da vizinhança para tentar solucionar um caso de desaparecimento de crianças e uma série de ataques que estão acontecendo nos esgotos de Nova York. O grupo formado, Emma Frost, Tempestade, Gambit, Wolverine e Homem-Aranha, começam as investigações e tudo leva a crer que o responsável pelos acontecimentos é o Dr. Connor, vulgo Lagarto. A história conta um pouco sobre a criação do Lagarto e também ajuda a entender como é a relação do Aranha com esse vilão. Quanto ao roteiro tudo bem, uma história normal, sem grandes acontecimentos ou viradas, mas que é importante para a fase atual dos X-Men, que estão tentando a todo custo ganhar a confiança da população e para isso estão fazendo todos os tipos de boas ações possíveis. Já o desenho, não acho que seja ruim, mas não me agradou nem um pouco, personagem muito esguios, rosto quadrado e as expressões na hora dos gritos são péssimas. História rápida, sem implicações futuras, poderia ter usado meu tempo para ler outra coisa.

A segunda leitura faz parte da nova DC que a Panini está lançando, é a revista Esquadrão Suicida e Aves de Rapina #1, onde os vilões e procurados tentam fazer o certo para pagar suas dívidas com a sociedade. Primeiro vamos falar de Aves de Rapina e deixamos o melhor para o final.

Em Aves de Rapina (Birds of Prey 1), o grupo de mulheres criminosas e/ou procuradas pela polícia está se formando e antes mesmo da equipe estar completa os problemas aparecem. Enquanto a Canário Negro está recrutando uma amiga para o serviço, elas estão sendo espionadas e claro que isso acaba em briga. Não há muito o que dizer apenas com essa história inicial, não conseguir entender muito bem o que o grupo irá fazer depois de formado, nem qual será o foco da hq, investigação (estilo x-factor) ou pancadaria (estilo x-force). O desenho é comum e passa despercebido, as mulheres carnudas de collants estilizados, espartilhos, calças apertadas ou meias arrastão estão lá. O roteiro eu acredito que mereça o benefício da dúvida e quero ler a segunda edição para saber se o enredo vai encorpar e tomar um rumo específico.

Agora o melhor do fim de semana, Esquadrão Suicida (Suicide Squad 1) foi uma agradável surpresa. Nomeados dessa forma pelos carcereiros, a única forma de fugir do corredor da morte foi aceitar trabalhar para o governo e ter um chip-bomba implantado na cabeça. A equipe de criminosos já começa bem e nas primeiras páginas estão sendo torturados de formas bem dolorosas. Já nesta primeira edição cada personagem demonstra um pouco de suas habilidades e também de sua psique. Com desenhos que realçam a sujeira e maldade dos personagens, principalmente Arlequina e Pistoleiro, é um excelente início de série, pois já define quem é quem, mostra que a série será violenta, mas que tudo tem um propósito e que as histórias serão no estilo de Deadpool, onde nem tudo que parece é e coisa improváveis acontecem. O Esquadrão Suicida é improvável e quando se junta muitos loucos e assassinos, coisa boa é que não sai. Recomendo a leitura e estou bem ansioso pela continuação, espero que mantenha a qualidade.