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Quadrinhos para leigos – parte 1

Certo dia pensando no que escrever e sofrendo com falta de inspiração, perguntei a um amigo: “Bródis, se você fosse ler um post sobre quadrinhos, o que cê ia querer ler?”. “Quadrinhos para leigos!”, ele respondeu. Naquela hora percebi 3 coisas:

1 – ajudar leitores novatos era uma das principais motivações desse blog
2 – é muito difícil simplesmente sugerir quadrinhos sem saber das preferências da pessoa
3 – as pessoas não sabem indicar quadrinhos para novos leitores

Essa terceira constatação é um pouco polêmica, mas ainda fácil de ser comprovada, principalmente quando o assunto é super heróis. É muito comum encontrarmos algum cidadão que na hora de sugerir HQ’S desse gênero já vai logo indicando O Cavaleiro das Trevas (Batman) ou Guerra Civil (saga da Marvel). Péssima ideia! Ainda que sejam ótimos quadrinhos, se o leitor não tiver algum conhecimento prévio das personagens, muito da obra se perde. Mesma coisa acontece ao dar Watchmen para alguém totalmente leigo ler. Pior ainda é quando o leitor sequer acha graça nos super heróis.

Devido a isso tudo, decidi fazer uma pequena série de posts, com sugestões de obras para leigos, dividos por categorias (porque não dá pra juntar tudo num balaio só). O objetivo aqui não será o de levar os leitores aos melhores quadrinhos já escritos, mas sim o de ajudar a galera que não sabe por onde começar a ler algo bom, que facilite o entendimento desse universo, e que não requeira experiências anteriores.

Nessa primeira parte iremos falar dos icônicos personagens da DC Comics.

Quadrinhos para conhecer a DC

Liga da Justiça – Origem (2011) | Geoff Johns, Jim Lee e Scott Williams

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O encadernado reúne as primeiras edições da revista mensal que renovou a Liga da Justiça, criando uma nova origem para a equipe e mostrando o início do complicado relacionamento de seus integrantes da primeira ameaça enfrentada. A revista também foi um dos carros-chefes da editora no lançamento da linha Os Novos 52.

Batman – O Longo Dias das Bruxas (1996)| Jeph Loeb e Tim Sale

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Diferente das histórias atuais do Homem Morcego, O Longo dia Das Bruxas não tem a presença de vários heróis e parceiros formando a grande “bat-família”. Temos apenas o Batman, mostrando seu lado detetive e também seu lado de herói vigilante. Além da presença de diversos inimigos clássicos, temos uma boa visão de como o crime funciona em Gotham City.

Mulher Maravilha – Deuses e Mortais (1987) | George Perez e Greg Potter

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Um dos clássicos da DC e talvez a história mais importante da princesa amazona, quando ela foi reformulada por George Perez. Apesar de muito de sua versão original ter sido preservada, a qualidade das histórias aumentou e a relação da personagem com o mundo mudou, criando um novo padrão a ser seguido dali por diante. Outra novidade foi introdução de seu maior adversário: Ares, o Deus da Guerra.

Superman – Grandes Astros (2006) | Grant Morrison, Frank Quitelye e Jamie Grant

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Grant Morrison claramente se baseou na da Era de Prata dos quadrinhos quando foi escrever o Superman no projeto Grandes Astros. Com um roteiro leve e simples, temos uma saga que reimagina vilões, aliados e relacionamentos do homem de aço, tanto como Clark Kent quanto como eu alter ego. Além de explorar como funciona o disfarce do herói (não são apenas os óculos) nos dá uma ideia de como o Superman percebe o mundo à sua volta. Altamente recomendado também para velhos leitores.

Lanterna Verde e Arqueiro Verde  – Sem Destino(1970) | Dennis O’Neil e Neal Adams

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Esta é uma fase muito importante para ambos personagens e para os quadrinhos norte-americanos. Dennis O’Neil decidiu escrever histórias com um tom mais sério, realista e sombrio, abordando temas polêmicos para a época, como drogas e racismo, e questionando o sonho e modo de vida americano. O Arqueiro Verde se tornou um personagem mais maduro e político. Enquanto isso o Lanterna Verde enfrentava desafios menos cósmicos e mais mundanos. No Brasil você pode encontrar essas histórias também nos Grandes Clássicos DC reunidos em 2 volumes.

Crise de Identidade (2004) | Brad Meltzer, Rags Morales e Michael Bair

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Sagas envolvendo diversos personagens podem ser complicadas de entender, pois é preciso ter acompanhado histórias anteriores. Mas Crise de Identidade me cativou na hora, mesmo na época eu não tendo grandes conhecimentos sobre o Universo DC. A trama é simples: alguém está matando familiares de heróis, e eles precisam descobrir quem é antes que mais morram. Daí em diante temos uma história que revela segredos e conflitos existentes dentro da Liga da Justiça. Não vou dar muitos detalhes para não estragar surpresas, basta dizer que é uma das melhores sagas já publicadas pela DC e que influenciou muito do que veio depois.

 

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FIQ 2015 – parte 3

E vamos continuar os reviews das aquisições no FIQ.

singular-capaSINGULAR – Emanoel Melo

Singular é um quadrinho de ficção científica situado em algum período da história humana, provavelmente daqui algumas centenas de anos onde a raça humana parece estar extinta e as máquinas herdaram a terra.

Em meio a este mundo desolado, surge uma andarilha sem nome, que diz ter sido enviada pelo criador para descobrir o que aconteceu com a humanidade. Essa é a principal pergunta da hq. Ainda existem humanos? Ou nossas criações robóticas e nossos restos mortais serão os últimos indícios de que os humanos existiram?

Primeiro, o que mais me chamou a atenção na hq foi ela ser toda em preto, azul e branco. Isso ajuda muito a representar a desolação do mundo criado e a frieza das máquinas. A arte me lembra um pouco os mangás, mas com traços mais limpos, sem todos aqueles rabiscos da arte oriental.

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Apesar de pequena (o que é bom a gente sempre quer mais), a história é muito boa, com reviravoltas e o suspense de uma boa ficção científica. O autor entrega apenas pedaços de informações sobre esse mundo sem humanos e cabe ao leitor preencher as lacunas da forma que lhe parecer mais incrível.

Ao final da hq foram colocados alguns sketches, o que sempre acho muito interessante para sabermos como o autor chegou no resultado final e ele também coloca sua ideia de como será o futuro com as máquinas. Não sou tão otimista quanto ele.

Por fim, gostei bastante, queria que fosse maior e acredito que o Emanoel pode continuar escrevendo e desenhando robôs, pois se o futuro da robótica é incerto, a qualidade de sua arte, pra mim, já tem um futuro garantido.

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Ah, já ia me esquecendo, eu adorei a capa. Com certeza vai pra minha estante.

Nota HQQISSO:

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Quer mais? Acesse: Emanoel Melo

mariposa-capaMARIPOSA – Marcatti

Lá dentro do FIQ, naquela loucura de hq’s e autores e gente andando pra todo lado, eu encontrei um cara, chamado Marcatti, muito gente boa, bom de papo e conversamos por um bom tempo. Acabei comprando um hq e mesmo sem conhecer o autor ou qualquer uma de suas obras, me arrisquei e levei para casa uma de suas histórias escatológicas e de gosto duvidoso, como o próprio autor me avisou.

Ele estava certo, a parte escatológica não é nem um pouco o meu estilo. Já todo o resto, a história, o texto, os desenhos, os personagens, não é atoa que essa hq ganhou prémio. Marcatti é um fantástico contador de histórias.

Mariposa começa com o camarim de uma boate de quinta categoria, onde as prostitutas Fercínia e Marlésia se preparam para mais um show de rotina. Ambas são exploradas sem dó pelo cafetão Herminiano, um escroque ganancioso e sem escrúpulos, que as condena a fazer o que ele bem entende. Esta noite, porém, Fercínia está com um brilho diferente nos olhos: ela espera ansiosamente que Nevair, um dos clientes mais assíduos da casa, a peça em casamento e a tire dessa vida.

Nevair acaba em um triângulo amoroso bizarro e as bizarrices continuam até o fim. Mas é na construção da história e dos personagens que esta história se sobressai. A complexidade dos relacionamentos e da psique de cada um reflete a realidade e ficamos tão envolvidos na história que mesmo nas partes escatológicas que você não quer ler, você continua lendo, porque você precisa saber o final.

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Em meio a reviravoltas, amores, descobertas, assassinatos, sexo e piadas, a arte não deixa barato e apresenta personagens exageradamente realistas. Esqueça galãs e mulheres perfeitamente desenhadas, Marcatti retrata o mundo real, um pouco pior do que ele é.

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Não conheço as outras obras do Marcatti, mas recomendo a leitura de Mariposa por toda a diversidade de significados que ela carrega e porque o autor é uma grande pessoa, se você tiver a oportunidade de trocar algumas palavras com ele, faça. Ao final da hq temos um making of, mostrando partes do processo de criação, vale a pena conferir.

Pra fechar, deixo aqui uma pequena parte do texto de Marcatti, que fala sobre a voracidade de uma paixão: “Lasciva e insaciável, vem cobrar seu merecido preço. Seu sangue pelo meu suor. Sua fome pela minha sede. Seu corpo pela minha alma. Seu amor pela minha paixão.”

Nota HQQISSO:

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Quer mais? Acesse: Marcatti

yang-capaO MUNDO DE YANG – Orlandeli

Essa hq foi uma adorável surpresa pra mim. Já na compra, gostei muito do autor e levei marcador de livro, sacola, bottom e a hq.

O Mundo de Yang é a fantástica história de um garoto, chamado Yang, que vai parar em outro mundo, cheio de perigos e descobrindo que ele é o escolhido para equilibrar as forças, começa sua jornada com aventuras e amigos improváveis.

Obviamente inspirada na cultura oriental, a hq começa com Yang e “a voz” e logo no início já temos o tom de humor de permeia toda a história. Apesar de Yang ser o principal, pra mim o personagem que ganha essa hq e me faz recomendar sua leitura é o Loh. Meio humano, meio peixe ou sapo, não sei. O que sei é que ele é o guia/mentor de Yang, que o ajuda nessa aventura. É do Loh que vem as melhores piadas da hq. Como todo mestre oriental, ele é cheio de provérbios e enigmas, só que meio doidos e sem nexo a primeira vista.

A história possui várias mensagens que extrapolam o mundo de Yang e servem para o nosso dia-a-dia, como: “O caminhante que aprecia a jornada não sente o peso da mochila”.

Cheia de simbolismo, a hq segue a jornada do herói, primeiro um sujeito qualquer, depois a descoberta da missão e então o treino para se tornar o escolhido. Em meio a essas etapas várias características da cultura oriental aparecem, como o mestre que testa seu aprendiz do jeito mais doloroso, os amuletos que servem para amplificar a força interior, a eterna luta entre a luz e a escuridão.

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Orlandeli possui uma arte ímpar e característica, seus traços são expressivos e rebuscados valorizando ainda mais a luta entre o bem e o mal. Sua história é bem contada e ainda que trate da jornada do herói, é diferente do que você já leu ou já viu. Uma boa mistura entre o ocidental e oriental.

Ao final, temos uma galeria com desenhos do Yang feitos por artistas convidados e ficou muito foda!!!

Realmente me agradou muito e fiquei satisfeito em comprar e ler essa hq que me fez rir e refletir.

Nota HQQISSO:

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Quer mais? Acesse: Orlandeli

 

Bom pessoal, por hoje é só.

Espero que tenham gostado e que tenham também a oportunidade de ler essas hqs.

Até a próxima!!!!!

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FIQ 2015 – Parte 2

E começam agora os reviews das incríveis obras compradas no FIQ.

Teve coisa boa, teve coisa ótima, teve também algumas que não gostei e chega de enrolação, vamos ao que interessa.

sete-mil-palmos-capaSETE MIL PALMOS – Guilherme Sommermeyer

Na verdade são duas hq’s, a Sete Mil Palmos e Sete Mil Palmos “Otto, o Mordomo”. O que me chamou a atenção logo de cara foi o nome. Simples e Criativo. Depois comecei a ler e tudo começa com seguinte premissa: “Existe um lugar, longe do olhar, onde os bons caem e os maus se fazem, nem quente nem frio, claro ou escuro, abaixo do mar, à sete mil palmos.”

A partir daí, começa a história dos três personagens principais: Ramsey, a múmia; Saly, a bruxa e Doni, o demônio. A primeira hq é uma história completa mas também pode ser lida página a página, o que é diferente e bem legal. Cada página conta uma pequenina parte da história de como eles se conhecem, do porque e mostra também algumas coisas que eles fazem juntos.

Apesar de ser uma história mais infantil, me agradou muito o estilo do desenho e toda a ideia dos personagens e interações. Recomendo muito. A segunda hq é focada apenas em um personagem que aparece na primeira, como um spin off. Já é colorida e não tem a mesma estrutura de cada página contando uma “história completa”, então achei ela mais comum e gostaria que a estrutura da primeira tivesse sido mantida. Uma pena!

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Nota HQQISSO:

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Quer mais? Acesse: Sete mil palmos

pant-capaPANT – Péricles Ianuch

Essa história é animal!!!

Péricles, perdão pela piada infame, mas é que gostei de verdade da hq. Simples, quase sem diálogos, na verdade um monólogo, com um desenho a primeira vista despretensioso mas que depois revela-se uma arte completa em conteúdo e significado. Não é preciso rabiscar milhares de vezes pra contar uma boa história. Pant é assim.

Imagine um monstro com um gosto específico para suas vítimas, imagina se ele fica seu amigo, virasse seu companheiro… mas ele ainda precisa comer. O que você faz?

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Como o próprio autor diz, Pant é sobre um corredor, um monstro e hábitos alimentares e como tudo isso se encaixa é a razão pela qual você deve ler essa hq. Também em preto e branco, o que faz o monstro ainda mais assustador e com um final interessante. Achei a capa fantástica e no final o autor mostra de onde veio a inspiração para o monstro da hq. Gostei muito dessa “revelação”.

O quanto vale uma amizade entre homem e animal? Descubra lendo Pant!!!!

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Nota HQQISSO:

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Quer mais? Acesse: Péricles Ianuch

Por hoje é só pessoal.

Espero que tenham gostado e que tenham a oportunidade de ler essas ótimas hq’s.

Até a próxima e boas leituras!!!

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Magneto: Atos de Terror – Nem sempre um herói!

Magneto-Not-a-Hero-atos-de-terror1Se você conhece o Magneto só dos filmes deve achar que ele é um vilão.

Daqueles incorrigíveis, que nunca deixará de lutar pelos mutantes, fazendo todo o mal necessário.

Mas saiba que nos quadrinhos, Magneto faz parte dos X-Men a muito tempo. Protegendo criancinhas e tudo. Mesmo as humanas.

Acontece que no encadernado Magneto: Atos de terror (no original Magneto: Not a Hero), mais uma vez as coisas ficam nebulosas sobre a verdadeira índole do mestre do magnetismo.

Vamos a sinopse: Em um passado no qual acreditava que o destino da raça mutante era se alçar acima da inferior e decadente humanidade, o terrorista Magneto foi o Homo superior mais odiado e temido da face da Terra. Porém, quando os mutantes enfrentaram a ameaça da extinção, ele abandonou sua conduta terrorista para se aliar àqueles que outrora combateu; os Fabulosos X-Men. Hoje, lado a lado com a equipe de heróis mutantes, ele empenha todas as suas forças na batalha constante para resguardar o futuro de sua decrescente espécie. Porém, a equipe fica estarrecida quando Magneto torna-se vilão novamente; o Mestre do Magnetismo é filmado assassinando integrantes de um grupo antimutante! Por que ele teria descartado tudo o que aprendeu com os X-Men é um mistério que precisará ser solucionado antes que uma nova tragédia aconteça!

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Irmandade dos mutantes!

SPOILERS

Acontece que não foi o Magneto que cometeu o crime e sim um clone dele, revivido por uma mutante chamada Astra, que ama o Magneto original.

O problema é que esse clone possui muito do Magneto antigo, todo o ódio aos humanos e extremismo que levaram Erik a ser o mutante mais temido de todos.

Não vou me estender muito na história e ela também é curta e você pode ler bem rápido.

O melhor momento é no final, quando o Magneto verdadeiro vence a última batalha e ainda sim um líder religioso contra mutantes afronta e diminui o herói, mais uma vez, mesmo depois de suas boas ações.

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É aí que a história mostra algo de interessante para nós.

Mesmo dizendo que Magneto está regenerado de seus tempos piores, que ele agora é um herói e tudo mais, ele mata o indivíduo.

Não que o cara fosse boa pessoa, mas é bom saber que o Magneto nunca vai deixar totalmente de lado aquele vilão que ele foi um dia. Por mais heróico que ele seja, ninguém é 100% uma coisa.

Esta história escrita por Skottie Young (O Maravilhoso Mágico de Oz) e desenhada por Clay Mann (X-Men; Legado) muda a forma como vemos o atual Magneto.

Mesmo sendo herói, ele ainda é capaz de cometer atrocidades pelo bem maior. Pelo bem que ele acredita ser o maior, é claro!

Essa é uma boa história sobre o personagem, não vai virar nenhum clássico mas vale a sua leitura.

Nota HQQISSO:

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Por hoje é isso pessoal!

Até a próxima e boas leituras!!!

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2015 e muitos quadrinhos!

Olá pessoal, sei que estava sumido e o blog muito parado.

Mas agora estou de volta e o conteúdo também.

Por enquanto, teremos posts com críticas de hqs, notícias sobre as novidades no mercado, fotos e vídeos interessantes.

Ou seja, o de sempre.

Mas gostaria e tentarei trazer novos conteúdos para vocês.

Bem vindos ao 2015 de muitos quadrinhos.

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Batbom e Batmaul #32 – Hashtag

Batbom e Batmaul é uma série de tirinhas do HQQISSO, com dois personagens bastante inspirados no meu super-herói favorito. Eles falam sobre o dia-a-dia, coisas da vida e sem muita filosofia dizem o que pensam sobre diversos assuntos.

A tira de hoje é: Hashtag.

Batbom-e-Batmaul-32-hashtag

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