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Lanterna Verde | Segredo da Tribo Índigo

Estava eu lendo as últimas revistas de Lanterna Verde, mais precisamente as revistas nº 8, 9, 10 e 11. Dentre as histórias que fazem parte do mix da revista, uma me chamou a atenção. O segredo da Tribo Índigo. Umas das sete tropas que foram criadas para a saga noite mais densa e passaram a fazer parte do universo dos policiais espaciais.

De início o que me intrigou não foi o fato deles revelarem um segredo, mas o fato deles revelarem um segredo sobre uma tropa que os leitores não sabiam nada ou muito pouco. Pronto, já estava fisgado pela história e enquanto lia, fui surpreendido por outras revelações sobre a tribo que me deixaram extremamente feliz em ler estas páginas.

[SPOILERS]

A Tribo Índigo controla o poder da compaixão (s.f. sentimento de simpatia ou de piedade para com o sofrimento alheio) e isso nunca pareceu muito interessante perto das outras cores, como o amarelo que é o poder do Medo ou o vermelho que é o poder da Ira. Mas as últimas edições de lanterna mostraram que a compaixão pode ser uma ótima força, quando ela é imposta aos seus utilizadores e quando eles são criminosos espaciais. Quem poderia sentir mais compaixão para com as famílias de pessoas assassinadas do que o próprio assassino, acometido por esse sentimento e obrigado por seu anel da compaixão a rever todos os momentos e todas as vítimas de suas crueldades.

A Tribo deveria se chamar Seita de Lavagem Cerebral da Compaixão. Cada criminoso que é escolhido pelo anel sofre uma lavagem cerebral e passa a ser um indivíduo relativamente bom, com a função de caçar outros criminosos e “recrutar” mais indivíduos para a tribo. Aí você pode pensar: Poxa, isso é bom, reabilitação de criminosos. Só que não, pois os indivíduos maus continuam dentro dessa casca de bondade criada pelo anel. Enquanto seu anel funcionar um lanterna índigo continua repetindo a palavra “NOK”, que significa “que a compaixão esteja com você”, meio que em uma forma de convencer a si mesmo. Mas quando separado do anel, o indivíduo volta a ser ele mesmo. Seja  lá o quanto ele era ruim antes.

Você não acha que isso era um segredo grande de mais???? Então senta aí. O criador da tribo, que deu início a essa falsa purificação de criminosos foi ninguém mesmo que Abin Sur. O maior de todos os lanternas verdes, criou a tribo índigo para aprisionar uma de suas maiores inimigas, que matou sua irmã e tantos outros pelo universo. É isso que o anel índigo faz. Aprisiona criminosos. Pelo menos suas mentes. Amançando seus ímpetos assassinos e tornando-os novos arautos da compaixão.

De todas as tropas que estão presentes nas revistas do Lanterna Verde, essa é uma das mais diferentes, pois seus integrantes são os únicos que possuem pensamentos diferentes ou até contrários aos de seus anéis. Em questões de roteiros e novas histórias, essa tribo pode ser muito bem explorada. Ela foi deixada um pouco de lado, por haver tantas outras, mas agora teve seu espaço e com as revelações feitas sobre a Tribo, eu gostaria muito que ela continuasse a protagonizar alguns roteiros. É sempre muito maluco olhar para aquele ser arrocheado e que prega o “NOK” sabendo que ali dentro está um criminoso que pode sair a qualquer momento.

Por hoje é isso pessoal. Espero que tenham gostado e fiquem atentos a mais informações sobre as histórias do Lanterna Verde. Um abraço a todos e boa leitura!!!

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Notícias relevantes, urgentes e comentadas #3

Superman ganhará um novo vilão:
Em novembro estreará o arco de histórias H’el on Earth, nas revistas Superboy#14, Supergirl#14 e Superman#14, onde os três super-heróis enfrentarão o novo alienígena da pesada, H’el. O alienígena de origem kryptoniana tentará colocar seus planos pró-Krypton e anti-Terra em ação, irá atrás da prima de Kal-El e terá de enfrentar o Superman para poder concluir seus planos. Como sua origem é desconhecida, ele será mais forte que Kal-El, que mais uma vez terá que superar um obstáculo além de suas capacidades.

Os Novos 52 ganham reimpressões no Brasil:
As revistas lançadas no Brasil pela Panini que incluem os lançamentos pós-reboot da DC terão reimpressões com capas alternativas. Batman#1, Superman#1, Lanterna Verde#1, Liga da Justiça#1 e Flash#1, serão reimpressas e você terá mais uma oportunidade para ler o recomeço da DC. Superman e Batman custam R$6,60, já Lanterna Verde, Liga da Justiça e Flash custam R$5,90 cada. Será que as vendas estão boas?!?

Edição Especial de Wolverine Noir:
Depois de lançar Homem-Aranha Noir, Homem de Ferro Noir e X-Men Noir, a Panini agora dá uma chance para Wolverine ganhar sua edição especial da linha Noir. Na HQ, Jim Logan, da agência de detetives Logan & Logan, é o melhor naquilo que faz. E a femme fatale Mariko Yashida sabe disso muito bem. Na cidade a negócios, Mariko contratou a proteção de Logan, que rapidamente descobrirá que dinheiro algum no mundo será capaz de proteger sua cliente de seu inimigo, Victor Creed. Eu já lí algumas das hq’s desta linha Noir e a única que me agradou foi a do Homem-Aranha, que é melhor que várias coisas atuais do amigão da vizinhança.

Segundo Volume de Quadrinhos no Cinema:
Durante a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a Editora Generale estará lançando o segundo volume de Quadrinhos no Cinema, de Alexandre Callari, Bruno Zago e Daniel Lopes. No livro ricamente ilustrado, o leitor saberá tudo a respeito de seus heróis prediletos: seus criadores, suas melhores aventuras, seus momentos mais constrangedores, os filmes piratas inspirados, a participação em outras mídias, quem são seus inimigos, aliados e muito mais. Quadrinhos no Cinema – Volume 2 tem 336 páginas e custa R$ 69,90.

Nova edição de Sin City:
A Devir Livraria anunciou o lançamento de uma segunda edição de Sin City – A Cidade do Pecado, o primeiro volume da série criada por Frank Miller (Batman: O Cavaleiro das Trevas, Elektra, 300 de Esparta). A edição traz nova tradução e oito páginas a mais de arte inédita. Sin City – A Cidade do Pecado é em formato americano (17 x 26 cm), tem 216 páginas e preço previsto de R$ 44,00. Este volume, A Cidade do Pecado, foi lançado pela primeira vez no Brasil em 1996 pela Editora Globo. Vale muito a pena a compra, pois é uma obra de arte e o início da série.

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O apagar das luzes | Fim de Lanterna Verde

Sim, senhores e senhoras, Lanterna Verde teve seu fim na revista número 45, última antes do reboot DC e em 148 páginas, eu preferia ter parado na edição 44 e ir direto para as novas histórias. Infelizmente após 3 anos e nove meses de edições mensais do Lanterna, fase que começou muito bem com Geoff Johns e Ivan Reis, teve seu final em Maio desse ano aqui no Brasil e foi uma decepção para mim.

Impossível não fazer comparações, mas em relação ao fim das séries do Batman, Lanterna Verde foi desinteressante, monótono e sem ganchos para novas histórias ou até mesmo finalizações das séries que pelo menos dissessem que acabou. Me parece que para a edição final nacional restou apenas histórias picadas e curtas, que foram reunidas em uma só edição e carregaram o peso de ser, segundo a editora, “o fim de uma era”.

Nem de longe as narrativas e eventos de Lanterna Verde 45 exemplificam ou fazem jus aos últimos 3 anos do herói. Como sempre, quanto mais se escreve, quanto mais histórias se conta, mais difícil é criar um final digno de toda a obra pregressa.

Por isso, fique contente com os finais das sagas, como em Noite Mais Densa, e com as batalhas quando a tropa Sinestro era um inimigo realmente ameaçador. A nova fase do lanterna está aí. Em breve lerei e também poderei comentar se alguma nova história dos Lanternas desperta aquela vontade de ler a próxima edição.

Enquanto isso, fique com duas imagens do fim de uma fase que foi um marco para o universo dos Lanternas e irá repercutir em muitas séries posteriores.

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Guerra dos Lanternas Verdes | Saga importante, mas…

A Guerra dos Lanternas – origem, acontecimentos e o que fica pra depois.
[Contém leves spoilers]

Era uma vez a Noite Mais Densa, amigos, parentes e aliados mortos se levantaram para combater e aniquilar todos aqueles que estavam vivos. O Lanternas lutaram, morreram e venceram a ameaça. Em seguida veio O Dia Mais Claro, pequenas intrigas e lutas e o universo estava entrando nos eixos novamente. Então, dos setores não mapeados pela Tropa, surgiu uma nova ameaça. Após investigações descobriu-se que um antigo membro dos Guardiões do Universo (líderes da tropa dos lanternas), deposto de seu cargo e exilado, estava de volta e queria provar para os guardiões que eles estavam errados, que a ausência de emoções não os deixava mais fortes ou melhores que outros indivíduos e que apenas através das emoções eles poderiam construir uma tropa realmente forte.

É o d...

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Homossexualismo | Marvel e DC disputam o evento gay do ano

Enquanto a Marvel comemora o casamento gay entre Estrela Polar e seu namorado na revista Astonishing X-Men, com esta capa:
A DC, na velha e boa disputa entre as duas grandes do EUA, anunciou que após o seu reboot um de seus grandes personagens, já conhecido pelo público, será reformulado e terá a orientação homossexual a partir de agora. Quem poderá ser esse personagem? Rumores correm por aí, dizendo que o personagem seria Alan Scott, o lanterna verde original (antes de Hal Jordan, na década de 40, quando o lanterna era um misto de misticismo com profecia).
Se vai ser o Alan Scott, pouco me importa. Se o Estrela Polar vai casar com um homem, pouco me importa. Se Marvel e DC estão fazendo um grande show com isso tudo (ganhando grana), aí eu me importo muito.

Primeiro vamos ao porque. As duas editoras estão fazendo isso porque querem diversificar seus universos, assim como seu público está ficando cada vez mais diversificado, querendo despertar o interesse desse novo público. Essa é a afirmação das editoras.

O problema que eu vejo é o show e o alvoroço que as duas empresas estão causando na mídia em relação a essas mudanças que seriam para deixar as hq’s mais próximas do nosso universo real, no entanto, eu acredito que nossa sociedade trate qualquer caso homossexual com extremo alarde e isso mostra o quanto não estamos prontos para sermos realmente sociáveis e suscetíveis a mudanças.

Pra mim o interessante seria fazer esses “eventos” sem alarde, você estaria lendo sua HQ mensal dos X-Men e de repente, olha aí, Estrela Polar se casou, que legal! E a notícia iria correr e mais pessoas comprariam a revista pra ler sobre o casamento do Estrela Polar. Ou não. Ao invés disso, agora as pessoas comprarão a revista para ler sobre o casamento GAY do Estrela Polar.

Na vontade de tentar deixar seus universos mais verossímeis as editoras estão transformando em grandes eventos, coisas que eram para ser normais e cotidianas. Convivemos com amigos homossexuais sem saber, temos ídolos homossexuais que se revelam após anos de carreira, temos chefes  e parentes homossexuais. Está em todo lugar e nem por isso está sempre na sua cara.

Acredito que o mundo será um lugar melhor quando o casamento entre homossexuais for chamado apenas de, Casamento.

[ATUALIZAÇÃO] Sim, o personagem escolhido pela DC para iniciar o processo de diversificação da editora é mesmo Alan Scott, o lanterna verde original. Pelas mãos do roteirista James Robinson em Earth 2, uma outra versão da terra em um dos vários universos paralelos ao nosso. Isso sim é diversificação. Sem comentários.

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Novos 52 | Como fica o reboot no Brasil

O reboot da DC está chegando ao Brasil, as 52 duas séries que foram lançadas no mesmo mês chegarão ao Brasil através da Panini, sendo “acomodadas” de forma que as revistas atuais da DC lançadas aqui, continuarão com o mesmo nome, mas o mix (séries que compõe a revista, no mínimo três) de algumas irá mudar.

Todas as sé...

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