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Canário Negro, O Som e a Fúria | Crítica

blackcanary-brendenUm novo olhar sobre essa heroína e até pra quem não conhecia antes, é uma ótima leitura.

Canário Negro – O Som e a Fúria, inclui as 7 primeiras edições, lançadas originalmente em Black Canary, de Brenden Fletcher, com artes de Annie Wu e Pia Guerra e cores incríveis de Lee Loughridge.

Com a chamada na contra capa de “A banda mais perigosa do mundo”, o conteúdo da hq corresponde as expectativas, mas sem ser impressionante.

O argumento de Brenden é interessante, com reviravoltas e novas informações a cada edição, que deixam a trama mais complexa e instigante. Ressalto aqui a personagem Ditto (o que ela é) e uma pequena questão de viagem no tempo e espaço, que foi totalmente inesperada pra mim em uma hq como essa e claro, uma ótima surpresa.

Na arte de Wu (edições 1, 2, 3 e 7) e Guerra (edições 4, 5 e 6) não faria nenhum retoque, mas preciso salientar as cores de Loughridge.

Como você faria para representar o som no papel, de uma maneira visualmente fluida e ainda assim com corpo e extensão?

Cores meus amigos, cores, muitas cores fortes. E ficou incrível.

Como você deve saber, o poder da Canário Negro é o grito. Na verdade, poderosas ondas sonoras emitidas com as suas cordas vocais e a forma como eles representam esse poder nessa hq é realmente um destaque.

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Na trama, Dinah (Canário Negro), entra pra uma banda, que passa a se chamar Canário Negro (oh!!!!) e ela e suas garotas saem em turnê pelo país. Desde o início fica claro o temperamento explosivo da heroína, também um mistério sobre a pequenina guitarrista da banda, chamada Ditto e o fato de elas estarem sendo perseguidas por alienígenas, além de fãs descontrolados e bandas rivais furiosas.

Esse primeiro compilado de edições é um arco fechado de histórias e por isso vale a pena ser comprado, é claro que ele tem um gigante cliffhanger para as próximas edições, mas você também pode parar por esse mesmo que está tudo bem.

Outra coisa muito bacana dessa hq lançada pela Panini são as capas das edições originais, inclusive as capas variantes lançadas lá fora que possuem pérolas como essa:

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Pra finalizar, como sempre em nossas críticas, a nota que não pode faltar e pelo fato de ter superado as minhas expectativas com relação a arte e algumas reviravoltas (viagem no tempo é lindo), essa hq merece um enorme:

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Bom pessoal, por hoje é só.

Se você leu essa hq e gostou, comente aí o que você achou.

Um abraço a todos, até a próxima e boas leituras. E boas músicas também!!!!

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Aves suicidas e o Esquadrão da papinha!

Quatro meses atrás, chegou no Brasil, uma revista promissora. Com o reboot da DC nos EUA, a Panini modificou os mix de histórias de suas edições e teve que criar novos, sendo um deles Esquadrão Suicida e Aves de Rapina, uma revista com apenas 2 histórias, mas a promessa de muita pancadaria, sangue, morte e mulheres. Chegava a primeira edição e com ela minha expectativa de uma nova DC, adulta, violenta e realista (dentro do possível para o universo heróico).

Assim cheguei a quarta edição e ao olhar para trás, percebi que as histórias eram sobre um grupo de vilões degenerados utilizados pelo governo para salvar e cuidar de um bebê e a outra história sobre um grupo de mulheres, vilãs e heroínas renegadas com pouco amor a própria vida, colocando-se de boa vontade em situações perigosas e/ou letais, utilizando roupas curtas e/ou coladas, atrás de um grupo terrorista desconhecido com caras de armadura altamente tecnológicas. É isso mesmo DC????
 Então eu li a quarta edição. E as coisas melhoraram, o Esquadrão Suicida largou o bebê e começou a lutar contra uma rebelião de criminosos, membros da equipe desapareceram e alguns estão perto da morte. Ainda é pouco, eu esperava mais sangue, mais violência e principalmente personagens que fossem mais anti-heróis, assim como o Lobo (DC), que faz coisas repugnantes e mesmo assim você torce para ele se dar bem.

Já em Aves de Rapina, as adoráveis mulheres passaram por um momento estranho e inexplicável, o que deu um gás na hora certa para a série, pois momentos mágicos ou sem explicação sempre atraem o leitor para o próximo número. Quando todas estavam prestes a entrar em batalha, elas acabam no meio da rua, sem inimigos e sem lembrar do que aconteceu. Aos poucos umas se lembram de algumas coisas, outras não e outras dizem que estão todas loucas. Espero que o mistério se estenda por algumas edições e que a explicação seja boa.

Disso tudo, após a 4ª edição, a única coisa que realmente ainda me incomoda é o preço. Sete reais para duas histórias é bem salgado. Fora isso, vale a pena ler nas horas vagas.

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