Esse fim de semana foi muito corrido e eu quase não parei em casa, por isso, a leitura foi pouca e o trabalho físico foi maior que o mental. Mas sem enrolação vamos falar um pouco sobre o que li e ver algumas imagens também.(as fotos para esse post ficaram uma merda ficaram ruins e foi minha culpa, bom pra eu aprender a não fazer fotos com sono e de madrugada)
O pouco que li me agradou. Em parte, pelo menos.
Primeiro foi a HQ Avante Vingadores 51, com 148 páginas e as edições “Avengers Academy” de 7 a 12.
A história começa muito chata e pensei até em não ler o resto. As pequenas intrigas dos jovens heróis (com enorme pontecial para o crime) da Academia dos Vingadores são bem comuns e cansativas, ser bom ou ser mal, o que é ser ou errado e fica nisso, com eles fazendo inúmeras cagadas besteiras e seus professores, incluindo o super gênio e vingador fundador Hank Pyn, acreditando que o futuro deles é heróico.
No entanto, a história ganha corpo aos poucos, o drama de Tigresa, por ter sido violentada pelo vilão Capuz serve de estopim para alguns dos jovens vingadores se vingarem. É claro que isso é totalmente condenado pelos professores, inclusive pela própria Tigresa, mas é importante para a trama, pois para tentar redimir o erro, Véu (uma muito jovem vingadora) toma uma atitude que traz Korvac, um ser de forças galáticas, para o nosso mundo. O título da HQ no Brasil é “O retorno de Korvac”, mas isso só acontece nas últimas 50 páginas e é quando tudo fica bem interessante. Os vingadores pesos pesados, como Thor e Homem de Ferro, aparecem para enfrentar a ameaça, mas são os vingadores estudantes que ganham a cena, com uma ajudinha eles ganham poderes bem maiores do que sonhavam e conseguem ver quem eles poderiam ser no futuro.
Concluindo, a história é boa, se você aguentar o início, vale a pena ir até o final, que nos mostra como é difícil fazer o certo quando se tem poderes além do imaginável.
Nota: 3 (1 a 5)
A segunda HQ que consegui ler possui um amontoado histórias dos X-men, mas vou comentar apenas sobre as que valem a pena em X-men Extra 122.
Uncanny X-force continua excelente e a um bom tempo eu considero a melhor história dos X-men juntamente com Uncanny X-men. A pancadaria e matança faz poucas pausas para diálogos curtos e a arte de Rafael Albuquerque ressalta as sombras, favorecendo o clima sombrio, essencial para a equipa assassina e totalmente anti-heróica.
Nota: 4
Temos X-23 4, onde o clone feminino de wolverine está tentando encontrar o seu lugar no mundo, sem ser uma assassina mortal e irracional comandada por qualquer super equipe criminosa ou não. A história parece que vai ficar interessante, tem a aparição especial de Gambit e um final que promete revelações posteriores.
Nota: 3
Para finalizar, tem X-factor 212, com a “conclusão” do arco de histórias onde a equipe mutante de investigação liderada por Madrox, o Homem Múltiplo, enfrenta Hela (sim, a deusa nórdica do submundo ou niflhel) para tentar salvar um trol, que mais parece um gnomo. Como sempre as histórias da x-factor são um pouco incomuns e as atitudes e soluções dos personagens mais ainda. É uma boa conclusão para o arco, apesar de não ser o fim da história, fora que os roteiros da x-factor são um excelente respiro para HQ’s de super-herói, muitas vezes histórias mais de detetive, do que de pancadaria e super poderes.
Nota: 3