Category Sugestão

Biblioteca HQQISSO? – Garfield

O gato mais gordo, preguiçoso e ranzinza do mundo dispensa apresentações. Garfield finalmente chega à nossa biblioteca para a alegria dos leitores. E já chega grande, com incríveis 2.582 tirinhas reunidas num só volume. Todas pelas mãos do grande Jim Davis. Boa leitura e boas risadas. 😉

https://issuu.com/humbertoaraujo/docs/garfield

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Quadrinhos para leigos – parte 4

Quarta e última parte da nossa série indicando quadrinhos para ajudar novos leitores a adentrarem nesse mundo. E por isso guardei o melhor para o final. Séries longas, que exigem dedicação e que valem cada minuto de leitura. Algumas delas ainda estão sendo publicadas enquanto outras já foram concluídas há anos e estão sendo relançadas.

Inicialmente eu havia planejado fazer também uma lista falando sobre tirinhas, mas decidimos abordar o assunto no nosso próximo vídeo, então é só aguardar. 😉

Saga (2012 – ainda sendo publicada) | Brian K. Vaughan e Fiona Staples

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A mais aclamada série de quadrinhos da atualidade é uma mistura de Star Wars com Romeu e Julieta. E não é pretensioso falar isso. Brian K. Vaughan criou um universo complexo, bagunçado, e que deixa o leitor cada vez mais curioso sobre o que virá a seguir. A mistura de fantasia, ficção científica e romance, aliadas à arte de Fiona Staple consagraram Saga como uma das grandes HQ’s da década.

Lobo Solitário (1970-1976) | Kazuo Koike e Goseki Kojima

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Durante o período Edo, no Japão, um samurai desonrado se torna ronin e viaja pelo país agindo como um assassino. Considerado um dos maiores clássicos do mangá, já foi adaptada para o cinema e conquistou fãs tanto no oriente quanto no ocidente. Graças ao roteiro de Kazuo Koike se tornou uma obra-prima dos quadrinhos japoneses, além de uma porta de entrada para aqueles que não familiarizados com esse estilo de fazer quadrinhos.

Sandman (1989-1996) | Neil Gaiman e outros artistas

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A obra de maior sucesso do escritor inglês Neil Gaiman mistura fantasia, terror, mitologia e Shakespeare. Ao longo de 75 edições acompanhamos a trajetória de Sonho, a entidade responsável pelo reino dos sonhos, e sua relação com o universo e o mundo. Além disso somos apresentados à mais carismática versão da Morte já criada. Vencedora de vários prêmios Eisner, é uma das publicações de maior sucesso da linha Vertigo.

A Saga do Tio Patinhas (1992-1994) | Don Rosa

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Já rasguei seda para essa edição aqui no blog. A Saga do Tio Patinhas conta a trajetória do pato mais rico e sovina do mundo, desde sua infância pobre na Escócia até sua a construção de sua vida e Caixa Forte na América. Vencedora do prêmio Eisner, consagrou Don Rosa como o “Homem dos Patos”, e é até hoje a melhor série em quadrinhos publicada pela Disney.

O Monstro do Pântano (1982-1985) | Alan Moore e Steve Bissete

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À beira do cancelamento, a revista mensal do Monstro do Pântano vivia uma fase difícil até que Alan Moore foi chamado para ser o novo roteirista e transformou o personagem completamente. O clima de horror e a nova relação do Monstro do Pântano com o universo DC/Vertigo rendeu suas melhores histórias e redefiniu os rumos da revista para sempre. Moore até mesmo introduziu um personagem que viria a ter sua própria publicação: John Constantine.

Hellboy (1991 – ainda sendo publicada) | Mike Mignola e outros artistas

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Criação máxima do mestre Mike Mignola, Hellboy conta a história de um demônio que foi encontrado ainda na infância e passou a fazer parte de uma organização que investiga mistérios paranormais. Mignola sempre vai a fundo em suas pesquisas históricas sobre mitos e lendas, resultando em roteiros riquíssimos e instigantes (além de vários prêmios). Obra obrigatória para os leitores fãs do sobrenatural.

Maus (1986-1991) | Art Spiegelman

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Tudo, eu disse TUDO, de ruim que pode acontecer com um judeu durante a Segunda Guerra aconteceu com o pai de Art Spiegelman, e ele sobreviveu. Ao decidir contar a história de seu pai nos quadrinhos retratando a nacionalidade das pessoas refletidas em bichos (judeus são ratos, alemães gatos, poloneses porcos), Spiegelman entregou uma obra tão real e profunda que foi necessário criarem uma categoria especial de prêmio Pultizer para homenageá-lo.

Fracasso de público (2001-2005) | Alex Robinson

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Fracasso de Público retrata a vida, os dramas, romances e os desafios de um grupo de amigos vivendo em Nova York. Apesar de a primeira vez não parecer grande coisa, é tão bom que pega o leitor desprevenido. Alex Robinson demonstrou grande sensibilidade para desenvolver personagens com profundidade e competência para manter uma série com um nível alto de qualidade e um roteiro coerente durante todo o tempo. A obra ganhou diversos prêmios importantes ao redor do mundo e ainda faz uma crítica séria à indústria dos quadrinhos.

Eden (1998-1996) | Hiroki Endo

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Pós apocalíptico, futurista, violento e cheio de sexo, Eden tem várias características de um típico manga japonês voltado para homens. Porém, esse vem com o diferencial de ter a arte Hiroki Endo, que mostra toda sua competência nos desenho e na história, que está sempre mudando de rumo e pegando o leitor de surpresa. Atualmente está sendo republicado no Brasil em um formato que faz mais jus à qualidade do material.

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Quadrinhos para leigos – parte 3

Marvel Comics, ou “A Casa da Ideias”, como foi apelidada, já teve muitos altos e baixos desde que foi fundada na década de 30. Em meio a todas as polêmicas que se envolveu ao longo dos anos, uma coisa é certa: ela criou um universo muito vasto e rico. E também frequentemente confuso. Eis aqui nossa lista para facilitar o entendimento do leitor que está começando a se aventurar por ele.

Os Supremos (Vingadores) (2002) | Mark Millar e Brian Hitch

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Os Supremos são a versão renovada e atualizada dos Vingadores, a maior equipe super heroica da Marvel. Pertencentes à linha Ultimate, cuja proposta era uma releitura dos personagens clássicos com versões mais em sintonia com o século XXI, eles fizeram tanto sucesso de público e crítica que as revistas da linha original e até o cinema passaram a se inspirar neles nos anos seguintes. A história mostra como Capitão América, Homem de Ferro, Thor e os outros heróis se uniram como uma equipe que luta para salvar o mundo.

Demolidor – O Homem sem Medo (1993) | Frank Miller e John Romita Jr.

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O herói urbano e cego da Marvel estava passando por maus bocados antes de Frank Miller assumir o personagem e transformá-lo em um sucesso. Em O Homem Sem Medo, Miller reformulou sua origem, dando ao personagem mais profundidade, mostrando os fatos que o levariam ser um vigilante no futuro e também o início de seu relacionamento com Elektra e o Rei do Crime. Leitura obrigatória para fãs do herói.

Homem Aranha – Caído entre os mortos (2007) | Mark Millar e Frank Cho

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Caído entre os Mortos tem uma trama muito simples: tia May sumiu e Peter Parker corre contra o tempo para salvá-la. Até aí nada demais. Mas por quê ler então? Porque Mark Millar sabe escrever um bom roteiro e nos traz uma história divertida e com as melhores características do Homem Aranha ao mesmo tempo em que evita vários clichês. Temos humor, ação e diversos vilões e personagens importantes na carreira do herói. Leitura fácil e de qualidade.

Quarteto Fantástico – Os Maiores Clássicos do Quarteto Fantástico Vol. 3 (1981) | John Byrne

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Durante a década de 80 John Byrne era o responsável absoluto pelo Quarteto Fantástico, e ele levou a família mais famosa dos quadrinhos em aventuras por todo o universo. Inimigos e aliados que continuariam a aparecer por vários anos marcam presença nessas histórias, bem como diversos lugares exóticos e regiões extraterrestres que se tornariam parte importante no universo cósmico da Marvel. A Panini lançou três volumes dessa fase, sendo o terceiro e último o melhor deles.

X-Men – Gênese Mutante (1991) | Jim Lee e Chris Claremont

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De todas as equipes de super heróis essa talvez seja a mais difícil de se familiarizar, tamanha a mudança pela qual passou ao longo dos anos. Portanto, é simplesmente impossível conhecer bem a equipe através de somente uma história. Mas Gênese Mutante seria um bom ponto de partida por 4 motivos:
1 – Em uma época em que a Marvel estava mal indo mal, a saga bateu recordes de vendas.
2 – Reúne vários personagens clássicos.
3 – A saga teve desdobramentos importantes nos anos que estariam por vir.
4 – Jim Lee e Chris Claremont foram dois dos mais importantes artistas a passarem pelo grupo de mutantes.

Aniquilação (2006) | Keith Giffen e vários outros artistas

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Aniquilação foi uma saga diferente da Marvel. Diferente porque reuniu vários personagens lado B em uma odisseia cósmica, e também por causa da maneira que foi publicada. A saga começou com um prelúdio e depois se dividiu entre 4 revistas que voltaram a se cruzar no final (nos EUA). No Brasil foram 7 edições, antecedidas pela revista Drax, o destruidor. Tudo pode ser um pouco confuso para o leitor inexperiente, mas a leitura vale a pena, pois é uma porta de entrada para se conhecer a histórias que acontecem fora da Terra no universo Marvel. Além de ser uma das minhas sagas favoritas da editora, ela reconfigurou e deu novo fôlego para as tramas espaciais, abrindo caminho para outras sagas do gênero que se seguiram. Em alguns momentos chega a ser mais ficção científica do que super herói, o que é sempre muito bem vindo quando ocorre na Casa das Ideias.

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Quadrinhos para leigos – parte 2

Segunda parte da nossa série de posts indicando quadrinhos para pessoas ainda inexperientes nesse universo. Dessa vez o foco será nos leitores que não tem interesse por histórias de super-heróis e também não tem tempo para ler revistas mensais intermináveis. Então se você está à procura de histórias curtas (ou pelo menos não exageradamente longas) essa lista é para você.

Publicações com várias edições fechadas que podem ser lidas separadamente também serão incluídas nessa lista, sempre indicando uma edição de destaque para o leitor começar.

Asterix – Legionário (1967) | René Goscinny e Albert Uderzo

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Sem dúvida o quadrinho francês de maior sucesso da história, a série narra as aventuras de Asterix e seu amigo Obelix, dois gauleses que fazem parte da única aldeia que ainda resiste (graça à uma poção mágica) ao poder do império Romano governado por Júlio César. Cada edição é recheada de figuras e acontecimentos históricos, com personagens carismáticos e divertidos. Tudo isso aliado à roteiros e desenhos excepcionais fizeram a fama de Asterix ser justificada. Vale ressaltar que essa qualidade é encontrada nas edições com os dois autores originais.

Daytripper (2011) | Fábio Moon e Gabriel Bá

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Os irmãos Fábio Moon e Gabriela Bá conseguiram agradar tanto o público estrangeiro quanto o nacional com Daytripper. A minissérie, que arrebatou diversos (e merecidos) prêmios, narra os dias mais importantes da vida de Brás de Oliva Domingos, mostrando seus momentos mais significativos e como a proximidade da morte nos faz perceber eles de maneira diferente.

Blacksad -Em algum lugar entre as sombras (2000) | Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido

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A dupla espanhola Juan Díaz Canales (roteiro) e Juanjo Guarnido (arte) criou uma série no melhor estilo noir onde cada personagem é retratado como um animal que reflete sua própria personalidade. Na história temos o protagonista John Blacksad, um investigador particular na América dos ano 50 que tem que lidar com os piores da sociedade e com seus próprios problema. Roteiro muito competente e a arte impecável fazem dessa série um prato cheio para os fãs do gênero policial.

Os leões de Bagdá (2006) | Brian K. Vaughan e Niko Henrichon

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Brian K. Vaughan é um dos melhores roteiristas da atualidade. Fato comprovado pela quantidade de prêmios Eisner a que concorreu e ganhou nos últimos anos. Os Leões de Bagdá é uma historia curta e despretensiosa que se passa durante o bombardeio no Iraque em 2003 e é mostrada sob o ponto de vista de 4 leões na cidade de Bagdá. As cores de Niko Henrichon e a simplicidade do roteiro fizeram da obra um sucesso.

Graphic MSP, Astronauta – Magnetar (2012) | Danilo Beyruth e Cris Peter

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Essa HQ foi o primeiro lançamento da coleção de graphic novels publicadas pela MSP. A ideia era criar histórias fechadas com artistas nacionais reimaginando os clássicos personagens da Turma da Mônica. As edições acabaram tendo um tom menos cômico e mais dramático, focando mais no público adulto mas sem esquecer as referências dos gibis. O sucesso foi imediato, tanto de público quanto de crítica. Astronauta – Magnetar foi uma das mais aclamadas (para mim a melhor) e já teve continuação, mas todos os volumes valem muito a pena.

Lucky Luke – Pé de Moça (1968)| Morris e René Goscinny

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Mais uma vez temos Goscinny na lista, e dessa vez fazendo parceria com Morris  para criar as histórias do homem que atira mais rápido que a própria sombra. Lucky Luke foi criado em 1946 por Morris e era uma sátira ao velho oeste americano. Série cheia de referências e personagens históricos (bem no estilo Goscinny) e muito bom humor trouxe edições memoráveis. Infelizmente nem todas as histórias são da dupla (apenas 45 são), e por isso não possuem o mesmo padrão de qualidade de roteiro e desenhos. No entanto, aquelas que são, se tornaram clássicos.

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Quadrinhos para leigos – parte 1

Certo dia pensando no que escrever e sofrendo com falta de inspiração, perguntei a um amigo: “Bródis, se você fosse ler um post sobre quadrinhos, o que cê ia querer ler?”. “Quadrinhos para leigos!”, ele respondeu. Naquela hora percebi 3 coisas:

1 – ajudar leitores novatos era uma das principais motivações desse blog
2 – é muito difícil simplesmente sugerir quadrinhos sem saber das preferências da pessoa
3 – as pessoas não sabem indicar quadrinhos para novos leitores

Essa terceira constatação é um pouco polêmica, mas ainda fácil de ser comprovada, principalmente quando o assunto é super heróis. É muito comum encontrarmos algum cidadão que na hora de sugerir HQ’S desse gênero já vai logo indicando O Cavaleiro das Trevas (Batman) ou Guerra Civil (saga da Marvel). Péssima ideia! Ainda que sejam ótimos quadrinhos, se o leitor não tiver algum conhecimento prévio das personagens, muito da obra se perde. Mesma coisa acontece ao dar Watchmen para alguém totalmente leigo ler. Pior ainda é quando o leitor sequer acha graça nos super heróis.

Devido a isso tudo, decidi fazer uma pequena série de posts, com sugestões de obras para leigos, dividos por categorias (porque não dá pra juntar tudo num balaio só). O objetivo aqui não será o de levar os leitores aos melhores quadrinhos já escritos, mas sim o de ajudar a galera que não sabe por onde começar a ler algo bom, que facilite o entendimento desse universo, e que não requeira experiências anteriores.

Nessa primeira parte iremos falar dos icônicos personagens da DC Comics.

Quadrinhos para conhecer a DC

Liga da Justiça – Origem (2011) | Geoff Johns, Jim Lee e Scott Williams

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O encadernado reúne as primeiras edições da revista mensal que renovou a Liga da Justiça, criando uma nova origem para a equipe e mostrando o início do complicado relacionamento de seus integrantes da primeira ameaça enfrentada. A revista também foi um dos carros-chefes da editora no lançamento da linha Os Novos 52.

Batman – O Longo Dias das Bruxas (1996)| Jeph Loeb e Tim Sale

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Diferente das histórias atuais do Homem Morcego, O Longo dia Das Bruxas não tem a presença de vários heróis e parceiros formando a grande “bat-família”. Temos apenas o Batman, mostrando seu lado detetive e também seu lado de herói vigilante. Além da presença de diversos inimigos clássicos, temos uma boa visão de como o crime funciona em Gotham City.

Mulher Maravilha – Deuses e Mortais (1987) | George Perez e Greg Potter

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Um dos clássicos da DC e talvez a história mais importante da princesa amazona, quando ela foi reformulada por George Perez. Apesar de muito de sua versão original ter sido preservada, a qualidade das histórias aumentou e a relação da personagem com o mundo mudou, criando um novo padrão a ser seguido dali por diante. Outra novidade foi introdução de seu maior adversário: Ares, o Deus da Guerra.

Superman – Grandes Astros (2006) | Grant Morrison, Frank Quitelye e Jamie Grant

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Grant Morrison claramente se baseou na da Era de Prata dos quadrinhos quando foi escrever o Superman no projeto Grandes Astros. Com um roteiro leve e simples, temos uma saga que reimagina vilões, aliados e relacionamentos do homem de aço, tanto como Clark Kent quanto como eu alter ego. Além de explorar como funciona o disfarce do herói (não são apenas os óculos) nos dá uma ideia de como o Superman percebe o mundo à sua volta. Altamente recomendado também para velhos leitores.

Lanterna Verde e Arqueiro Verde  – Sem Destino(1970) | Dennis O’Neil e Neal Adams

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Esta é uma fase muito importante para ambos personagens e para os quadrinhos norte-americanos. Dennis O’Neil decidiu escrever histórias com um tom mais sério, realista e sombrio, abordando temas polêmicos para a época, como drogas e racismo, e questionando o sonho e modo de vida americano. O Arqueiro Verde se tornou um personagem mais maduro e político. Enquanto isso o Lanterna Verde enfrentava desafios menos cósmicos e mais mundanos. No Brasil você pode encontrar essas histórias também nos Grandes Clássicos DC reunidos em 2 volumes.

Crise de Identidade (2004) | Brad Meltzer, Rags Morales e Michael Bair

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Sagas envolvendo diversos personagens podem ser complicadas de entender, pois é preciso ter acompanhado histórias anteriores. Mas Crise de Identidade me cativou na hora, mesmo na época eu não tendo grandes conhecimentos sobre o Universo DC. A trama é simples: alguém está matando familiares de heróis, e eles precisam descobrir quem é antes que mais morram. Daí em diante temos uma história que revela segredos e conflitos existentes dentro da Liga da Justiça. Não vou dar muitos detalhes para não estragar surpresas, basta dizer que é uma das melhores sagas já publicadas pela DC e que influenciou muito do que veio depois.

 

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Walls ou (como escrever uma ótima história de herói)

O que faz uma história de super-herói ser boa? A ação? O vilão? O desafio para salvar milhões? Se analisarmos a maioria das HQ’s que vemos mensalmente nas bancas dá até para pensar que ideia é essa. Mas em 2008 Brad Meltzer e Gene Ha mostraram que não é preciso nada disso. Na época responsável pelas revistas mensais da Liga da Justiça, Meltzer trabalhou com o brasileiro (e também muito talentoso) Ed Bennes durante várias edições, porém, foi na edição 11 com a história Walls (Muros) e ao lado de Gene Ha que ele realmente se destacou.

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Em Walls, Vixen e Arqueiro Vermelho estão soterrados. Não interessa nem o como nem o porquê, basta saber que estão sozinhos no escuro, sem ajuda e precisando sair dali. O roteiro foi tão bem escrito e a arte tão bem feita que o leitor consegue se sentir a aflição do personagens. Até mesmo a diagramação é destaque nessa edição.

Não foi à toa que os autores merecidamente levaram o prêmio Eisner de Melhor Edição Única. Além de ser uma aula de como fazer quadrinhos, a história deixa claro que nem todas as barreiras no nosso caminho são físicas.

Para ler é só clicar na imagem abaixo. Infelizmente um pouco da qualidade da imagem se perdeu na hora de converter de CDisplay para PDF. Portanto, se alguém quiser o arquivo original em qualidade maior é só pedir nos comentários que nós enviaremos. Boa leitura!

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