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Sem comentários Em Notícias  - 10 de setembro de 2013 -  Postado por  Gibas 

SAGA

Saga, a série do roteirista Brian K. Vaughan e da desenhista Fiona Staples, ganhou mais um prêmio importante. A primeira coletânea da HQ levou o Hugo Award na categoria “História Gráfica”.

Lançada no ano passado pela Image Comics, Saga  trata de um casal de duas raças opostas que se vê com uma filha no meio de um conflito intergalático. Além de ser sucesso  de vendas, a HQ levou três Eisner Awards este ano. Apesar do reconhecimento, Saga permanece inédito no Brasil.

Premiação tradicional da ficção científica, o Hugo Awards inaugurou a categoria “História Gráfica”, dedicada a quadrinhos, em 2009.

Batman: Black And White

A DC Comics divulgou o preview de Batman: Black And White, que retorna em forma de minissérie, em seis capítulos, a partir desta semana nos EUA. Veja a prévia:

Como nas versões anteriores do projeto – que já rendeu minisséries e histórias secundárias em Bat-séries -, a ideia é convocar grandes quadrinistas para fazer HQs só em preto e branco. Cada capítulo tem seis histórias curtas.

A primeira edição terá as seguintes duplas de autores: Chip Kidd e Michael Cho; Neal Adams;Joe Quinones e Maris Wicks; John Arcudi e Sean Murphy; e Howard Mackie e Chris Samnee.

Forever Evil

Nesta semana começa a sair nos EUA Forever Evil, a principal saga da DC Comics  em 2013. A premissa é simples: os vilões dominaram o mundo. Durante setembro, todas as séries da editora serão substituídas por edições-vilão.

Veja abaixo as capas de Forever Evil #1. Enquanto a minissérie principal da saga fica a cargo de Geoff Johns e David Finch, são os brasileiros Ivan Reis e Joe Prado que assinam as capas alternativas.

Na conclusão de “The Trinity War” em Justice League #23, publicada na semana passada, o Sindicato do Crime – versão maligna da Liga da Justiça em outra realidade – invade a Terra. A chegada da superequipe leva outros supervilões a unirem-se, sob o comando de Lex Luthor.

Fonte: OMELETE

Sem comentários Em Novidades, Ponto de vista  - 4 de dezembro de 2012 -  Postado por  Gibas 

Ventos da mudança sopram, de tempos em tempos, por todas as formas de arte e expressão que o homem já criou. Tendências são substituídas, padrões alterados, novas visões implementadas e antigos maneirismos são abandonados. Mas até quando teremos a grande maioria das histórias com finais felizes?

Uma leve mudança já pode ser percebida em filmes de terror, por exemplo. Nos mais novos, nem sempre o mocinho vence, aquela sensação de que não há mais saída, de que o final será com derrota, tristeza ou morte, se confirma. E ficamos satisfeitos com aquele final, pois ele é próximo da realidade. Ninguém é capaz de resolver e se safar de todos os problemas, a derrota inevitável nem sempre dá poder e coragem aos aflitos, permitindo que estes sejam capazes de superar todos os obstáculos.

Assim chego aonde eu queria. Quando as grandes editoras, Marvel e DC, terão a coragem e capacidade de pelo menos querer sacudir a poeira dos velhos tempos e partir para histórias mais ousadas, que desafiem o leitor, que confundam sua cabeça e que tenham finais onde eu possa realmente acreditar que era possível. Quando as grandes sagas realmente causarão estragos, quando teremos a certeza de que um personagem morto não voltará magicamente?

Uso como exemplo, duas histórias que saíram a duas semanas no Brasil, são elas: A Essência do Medo 7 e Grandes Heróis Marvel 16. A primeira é grandiosa, um fechamento da saga toda, mostrando as primeiras consequências e baixas da guerra. Mas apenas deuses e heróis acompanhantes morreram. Deuses retornam, heróis secundários não causam muitas mudanças, então para que serviu toda a saga. Quais foram as mudanças no universo Marvel que fizeram valer a pena uma saga tão grandiosa e alardeada?

[SPOILERS]

Em Grandes Heróis Marvel 16, uma história menor, de universo paralelo e com o Justiceiro, temos mais uma vez um enredo de infecção, epidemia e heróis contaminados. Mas o final é uma surpresa, pois estavam todos bem, o Justiceiro, os reféns e até um dos vilões estava se dando bem. Até que o Justiceiro mete uma bala na cabeça dele. O Justiceiro não faz acordos com criminosos.

Ainda é pouco. Queria que as revistas mensais que leio chegassem em algum lugar, que os personagens evoluíssem, que os micro universos criados pelas grandes editoras passassem por modificações de tempos em tempos, para aqueles leitores assíduos terem novidades para ler. Novidades de verdade. Se não, os quadrinhos mensais e grandes sagas vão ficar iguais às novelas. Basta ver o primeiro e último episódio para saber a história toda.

Sem comentários Em Antiguidades, Ponto de vista  - 16 de agosto de 2012 -  Postado por  Gibas 

Indo almoçar com o pessoal do trabalho em uma das sexta-feiras passadas, tive uma agradável surpresa. Chegando em nosso local de almoço, ritualístico e de extremo bom gosto (BK), um de nossos amigos esperava por nós. Ao nos cumprimentarmos formalmente e com palavras alegres (do tipo: e ae filho da puta!?!), nosso amigo que já estava lá, de codinome Beto, me entregou três revistas em quadrinhos e disse: “Estavam lá em casa, li faz muito tempo e não lembro se é bom; são pra você”.

Comedidamen...

Sem comentários Em Notícias, Novidades, Ponto de vista  - 13 de agosto de 2012 -  Postado por  Gibas 

Para quem conhece a obra Sandman de Neil Gaiman, sabe que o protagonista Morfeus é o dono do Sonhar, o lugar aonde os sonhos estão, acontecem ou de onde eles vêm. É por aí. Mas na terra de Morfeus, várias coisas são diferentes do mundo real, algumas melhores e outras piores, com seres variados e suas próprias histórias. É com toda certeza que digo que se no Sonhar não existir dinheiro, eu irei para lá amanhã!

Se você não está entendendo nada, explicarei. Há milhões de anos atrás a editora Panini decidiu re-relançar Sandman no Brasil, em edições “definitivas”, de tamanho gigantesco, capa-dura, impressões perfeitas em papel maravilhoso e muitas páginas, compilando toda a série de Sandman em 4 volumes, com umas 600 e mil páginas cada um. Até aí, foi lindo, fiquei feliz e disse para mim mesmo: “Quero muito tudo isso!”.

Então começou minha saga rumo a tentativa de possuir os 4 volumes e ela iniciou-se bem, o primeiro volume foi R$109,00 e o segundo foi R$125,00 (os valores são apenas aproximados ao que minha memória me permite recordar). E agora minha saga chega a um momento dramático, o 3° volume está em pré-venda em algumas lojas virtuais de quadrinhos e o preço foi revelado – R$145,00.

Sim colegas, essa é a facada que todos aqueles que pretendem completar a coleção irão levar. Uma coisa eu digo: se eu conseguir levantar esse volume com uma mão, não vale a pena o preço. Mas seria esperteza  ou os custos realmente estão aumentando. Por um lado eles sabem que quem comprou os dois primeiros, quer e irá comprar o terceiro e quarto volumes, por outro lado, já temos mais de um ano (acredito) entre o lançamento do 2º e o 3º. Teriam os custos de produção aumentando tanto, a ponto do valor final ter aumentando em mais ou menos 16%? É um belo aumento. Tenho medo do último volume. O que será que terei que vender para comprá-lo?