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Punho de Ferro – Netflix – Crítica sobre o Ep.1

Assisti ao primeiro episódio de Punho de Ferro, a mais nova série lançada no Netflix, sobre mais um dos Defensores.

Vamos aos pontos altos e baixos dessa primeira impressão de Danny Rand e suas aventuras.

Logo de cara, Danny Rand já aparece descalço, sujo e buscando o prédio do qual ele seria o dono. Caso não tivesse morrido a 15 anos atrás.

Então temos a velha história sobre o ricaço que some e depois volta pra assumir o império da família.

Até aí tudo bem.

Já vi isso antes. Mas os quadrinhos se repetem bastante, então essa repetição em filmes e séries de heróis não prejudica muito.

O que prejudica muito é a previsibilidade de praticamente todas as cenas na sequência. Ou seja, depois dos 5 minutos iniciais, é possível adiantar cada movimento que a série irá fazer.

Cada aparição de um novo personagem já deixa clara a sua função e participação na trama e com isso, são pouquíssimas as surpresas nesse primeiro episódio.

Na verdade, a única surpresa vem no final. Quando ele toma o chá com sonífero (quando você assistir, você vai entender).

A cidade mística de K’un-Lun e o que aconteceu com Rand nos últimos 15 anos são apenas citados nesse episódio, mas mostra que a série poderá explorar diversas questões místicas que envolvem o personagem e isso é animador, pois nos quadrinhos, todos os misticismos que envolvem o Punho de Ferro rendem ótimas HQs.

Sobre os personagens, a muito o que assistir, mas como primeiro impacto, apenas Danny Rand (Finn Jones) convence com sua atuação de perdido mas voltei.

E a pior é sem dúvida de Ward (Tom Pelphrey), que parece ser o inimigo dessa primeira etapa da volta de Rand a vida civilizada.

As coreografias de lutas são honestas, mas deixam a desejar em alguns momentos. Esse é o Punho de Ferro, o defensor de K’un-Lun que foi treinado em Kung-fu para ser o lutador mais completo e praticamente invencível quando se trata de combate corporal. As lutas tinham que impressionar mais. Eu deveria ter dito pelo menos um… ↓

Mas isso não aconteceu. Em uma uma hora inteira de episódio, de uma série sobre um lutador.

Então, o que fazer agora?

Assistir ao segundo episódio e dar uma chance, pois esse primeiro não é empolgante, nem animador.

Bom pessoal, por hoje é isso.

Até a próxima e boas leituras, séries e filmes pra vocês!!!!

 

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Punho de Ferrro no Netflix – o que você precisa ler antes de asssitir

A série do Punho de Ferro estreará no Netflix em 17 de março, ou seja, você tem exatamente 3 semanas, partindo da data desse post, para ler e se informar sobre quem é Danny Rand, o que ele faz e por onde ele anda.

Para te ajudar, aí vai uma lista do que você pode/deve ler antes de assistir a série.

O que você pode ler:

Marvel Premiere #15 e #16:

As duas primeiras edições desse arco de histórias que apresenta o Punho de Ferro ao Universo Marvel ( e vai até a edição #25) será importante para que você conheça a origem do personagem. Embora muita coisa já tenha sido alterada, estamos falando de maio de 1974, as bases da origem de Danny Rand estão todas aqui e você vai descobrir como o menino órfão se torna o portador da arma imortal do Punho de Ferro e defensor de Kun-Lun.

Power Man & Iron Fist #50:

Publicada em 1978, a edição que junta Luke Cage com Danny Rand é o clímax da trama em que os dois se conhecem e firmam sua eterna parceria. Chris Claremont e John Byrne, aquela maravilhosa dupla que você conhece das HQs dos X-Men, escrevem a trama, nela, Cage faz uma festa para celebrar que se livrou de todas as acusações na Justiça, e o encontro não termina nada bem (1978 né).

Iron Fist #1 a #7:

A primeira série solo do Punho de Ferro, com a dupla Claremont e Byrne, mostra como poderiam ser as interações de Danny Rand com o resto do Universo Marvel. Nestas histórias, Rand busca por sua amiga Collen Wing (que estará na série da Netflix) e se alia a Misty Knight (dos Heróis de Aluguel) no processo. Na história ele inclusive luta com pessoas do alto escalão, como o Homem de Ferro. Punhos derrotam armaduras?

Power Man & Iron Fist #90:

Na história “The Untouchable”, de 1983, Danny e Cage precisam encontrar um jeito de derrotar o mutante Unus, o Intocável (daí vem o nome da história), ele cria um campo de força que repele todos os golpes tanto do Cage quanto do Punho de Ferro. Escrita por Kurt Busiek (Astro City, The Avengers), a história mostra como Cage e Rand funcionam juntos em ação dando um ótimo exemplo para o que viriam a ser as histórias dos Heróis de Aluguel.

Daredevil #178:

A hq publicada em 1982, com Frank Miller à frente da série do Demolidor, marca o primeiro encontro entre os heróis urbanos. Nela, Luke Cage e Punho de Ferro são contratados por Foggy Nelson para serem os guarda-costas de Matt Murdock, que fica o tempo todo se esquivando da dupla para conseguir investigar sozinho evidências contra o Rei do Crime. É uma história mais bem-humorada, apesar de escrita por Miller e marca o início de vários encontros entre os três personagens ao longo dos anos.

O que você precisa ler:

Immortal Iron Fist #1 a #14:

A incrível fase dos roteiristas Matt Fraction e Ed Brubaker à frente da série nos anos 2000 é abertamente elogiada por muitos e teve seu início encadernado no Brasil pela Panini em 2016. Nele, as demais capitais do Paraíso enviam a K’un-Lun seus melhores guerreiros para um torneio de artes marciais. Imagine diversos e diferentes “punhos de ferro” lutando em um torneio. Nem o filme “O Grande Dragão Branco” conseguiu fazer um torneio tão incrível (nem Dragon Ball).

Iron Fist: The Living Weapon #1 a #12:

Depois da bem-sucedida fase de Ed Brubaker e Matt Fraction, que expandiu a mitologia de Kun-Lun e dos guerreiros das Sete Capitais do Paraíso, Punho de Ferro ganhou uma série em 2014 que durou 12 edições. O roteirista e desenhista Kaare Andrews optou por um tom mais soturno, destruiu Kun-Lun, debilitou os poderes de Danny Rand e revelou segredos do passado… A HQ foi curta, mas tudo o que se estabeleceu nela continua valendo na continuidade da Marvel.

O que tem pra comprar e onde:

Muitas dessas histórias já são bastante antigas e será difícil de encontrar, enquanto não lançarem um encadernado com elas.

Mas vamos aquelas que estão por aí, esperando o seu suado dinheirinho:

  • Os heróis mais poderosos da Marvel – Coleção Salvat capa vermelha nº 11 – Luke Cage

Nessa revista você encontra as histórias de Power Man & Iron Fist #50 a #53

Comprar Salvat nº 11

  • Os heróis mais poderosos da Marvel – Coleção Salvat capa vermelha nº 36 – Punho de Ferro

Nessa revista você encontra as histórias de Marvel Premiere #15 e The Immortal Iron Fist #1 a #6

Comprar Salvat nº36

  • Punho de Ferro: A arma viva vol. 1 e vol. 2

Nessa revista você encontra as histórias de Iron Fist: The Living Weapon #1 a #12

Comprar vol. 1 e comprar vol. 2

E claro, dependendo de onde você morar, é bem provavel que você encontre estas HQs em bancas de revista, temos as grandes livrarias que também costumam fazer grandes estoques e na última opção, nossa querida internet, que sempre dá pra encontrar muita coisa nela 😉

 

Por hoje é isso pessoal!

Boas leituras para todos e até a próxima!

 

 

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A onda de heróis no Netflix

É herói pra todo lado! Você já viu nas HQs, no cinema e agora sua TV está lotada deles.

Fora o que sai da TV e vai pro Netflix, tipo Flash, Arrow e Gotham (não gosto das duas), o Netflix está na vontade mesmo e a parceria com a Marvel vai longe.

Primeiro foi Demolidor, com aquela ótima primeira temporada que você já assistiu (não? assista!) e que terá a 2ª temporada em breve.

Em novembro estréia a série da Jessica Jones, que não sei se espero muito ou pouco dela. Mas você pode ler aqui, o que eu acho.

E ainda podemos ter as séries do Luke Cage, Punho de Ferro e Defensores

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Todas as séries dessa parceria Marvel e Netflix terão 13 episódios em suas primeiras temporadas, menos Defensores, que terá apenas 8.

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Mas o que diabos são esses Defensores????

Como você pode perceber pela imagem, é mais uma equipe de heróis da Marvel e fica claro o que o Netflix está fazendo.

Primeiro escolheu heróis do lado B da Marvel, depois fez uma série pra cada um. Assim o público pode se familiarizar com as caras e poderes de cada um.

E então tudo culmina nos Defensores, que é basicamente os “Vingadores das Ruas”. Uma equipe que não quer ser equipe, todos tem seus afazeres particulares, mas se juntam pra resolver um problema maior.

A primeira equipe dos Defensores era formada por Hulk, Namor e Dr. Estranho, que se juntaram pra defender a terra de uma ameaça intergaláctica.

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Marvel Feature (1971)

A equipe já teve tantas configurações que é até difícil colocar todas aqui. Mas o Surfista Prateado já participou, Valkiria, Mulher-Aranha, Máquina de Combate, Homem-Formiga, Homem de Gelo, Wolverine e por aí vai.

Ainda temos as aparições de Justiceiro e Elektra na segunda temporada de Demolidor.

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Moral da história, compre suas pipocas, miojos, chocolates, refrigerantes e prepare-se para passar boas horas em frente do seu Netflix.

A onda de super-heróis na TV/Internet está só começando.

Já tivemos a primeira boa temporada de Demolidor. Em novembro descobriremos o que será de Jessica Jones, mas o que estou mais ansioso pra ver é Punho de Ferro.

O personagem é um dos que eu mais gosto desse lado B da Marvel e se você quiser saber um pouco mais sobre ele, pode ler a saga O Imortal Punho de Ferro.

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Bom pessoal, por hoje é só!

Boas leituras e ainda mais agora, boas aventuras heróicas no Netflix pra todo mundo!!!

 

 

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Punho de Ferro | Um lado B melhor que o lado A

punho de ferroBrian Bendis vem fazendo um ótimo trabalho com os Novos Vingadores já há algum tempo. Além de ser uma das melhores revistas atuais da Marvel, essa nova equipe tem um elenco bastante interessante, com cada vez mais heróis urbanos. Dentre esses heróis temos o Punho de Ferro, personagem criado na década de 80, ex-herói de aluguel e amigo de longa data de Luke Cage.

Mas não estou aqui para falar do início nem da fase atual de Daniel Rand, mas sim de como ele deixou de ser um personagem Lado B sem graça para se tornar melhor do que muitos outros Lado A. A revitalização do personagem se deu pelas competentes mãos de Ed Brubaker e Matt Fraction, com a arte David Aja e vários outros artistas que conseguiram tirar do buraco um dos heróis mais inexpressivos da Marvel (ou pelo menos essa era a minha opinião sobre ele).

A revista O Imortal Punho de Ferro, lançada em 2007, nos apresentou toda uma nova mitologia sobre a ordem dos guerreiros que portaram o poder do Punho de Ferro ao longo dos anos. Se você também não conhecia a fundo o personagem e nunca havia imaginado que Daniel Rand não era o único a usar o Punho de Ferro, ficará positivamente surpreso ao conhecer vários outros muitos mais interessantes que o próprio Daniel, além de saber mais sobre as outras cidades místicas adversárias de Kun Lun e suas armas imortais.

armas imortais

Dentre as várias ótimas edições da revista, temos um destaque especial para edição 07, que concorreu ao Eisner Awards de melhor história fechada ao contar a história de Wu Ao-Shi, a última mulher (e pirata) a carregar o manto do Punho de Ferro.

Embora toda a saga tenha sido lançada de maneira horrível pela Panini, ela com certeza mostrou que a Marvel tem potencial para fazer muita coisa boa ao invés de ficar reciclando as mesma fórmulas com o mesmos personagens ou ficar investindo o tempo todo em sagas apocalípticas com desfechos que não dão em nada. O Imortal Punho de Ferro é uma das melhores revistas mensais, ainda que de curta duração, que já vi passar pela casa das ideias e, se você não puder comprar, vale gastar um tempinho baixando as edições online.

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