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Doutor Estranho e Doutor Destino

doutor-estranho-e-doutor-destino-2Foi lançada a HQ Doutor Estranho e Doutor Destino: Triunfo e Tormento. Sim, o nome é grande, mas vamos aproveitar que o Doutor Estranho está fazendo 50 anos e vamos falar dessa HQ onde um dos maiores vilões do universo Marvel se junta ao mestre do misticismo para salvarem uma alma do inferno.

Já pra começar, digo que é uma ótima HQ, pequena, fácil de ler, com início, meio e fim satisfatórios, desenhos simples e objetivos de Mignola e um roteiro que irá agradar muitos leitores que gostam do lado místico da Marvel e também das Hqs de Hellblazer (o pacto feito com Mefisto nessa hq lembra muito os rituais executados por John Constantine).

DOUTOR ESTRANHO & DOUTOR DESTINO - TRIUNFO E TORMENTO.inddNa história, um evento com todos os grandes místicos do planeta promove uma batalha entre eles para se descobrir quem é o Mago Supremo dessa dimensão. É claro que o Doutor Estranho se torna o grande mago acima de todos, mas é aí que vem a reviravolta que deixa a história boa. O Mago Supremo recém nomeado têm o direito a um desejo. O problema é que não é um desejo dele, mas de outra pessoa. Que no caso, por obra do destino, ele teve que realizar o desejo de um grande inimigo da humanidade, o Doutor Destino.

 

O desejo dele? Salvar a alma de sua mãe que está no inferno.

Pois é. Como você imagina, os dois têm que ir para o inferno buscar e recuperar essa alma. Enquanto isso temo um flashback que mostra como a mãe de Destino acabou dessa forma. Ela tinha uma boa intenção e uma causa justa para lutar, mas escolheu os métodos errados, fez um pacto com mefisto e claro, foi enganada.

Estranho e Destino enfrentam Mefisto, que faz esses acordos de venda de alma e comanda a bagunça toda no inferno. Vitoriosos, de certa forma, eles conseguem salvar a alma da mulher, mas durante a batalha Destino quase deixa o Doutor Estranho morrer, mas no final os dois conseguem se salvar do inferno também.

O mais interessante da história é que ela mostra o Doutor Destino não como um vilão, mas como um homem que acredita que todo e qualquer meio, justifica o fim. Ele é o soberano de seu país e cuidado muito bem de seu povo, apesar de levar o país todo em rédeas curtas, é aclamado e adorado pelos populares. Não fica claro na história se Destino trocaria a vida do Mago Supremo pela alma de sua mãe. Mas isso que é ótimo no personagem. Você nunca sabe quando ele será bom ou mal. Ou quando será apenas Destino.

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E a briga Marvel x DC continua…

Quem é a líder do mercado de quadrinhos? Marvel e DC brigam a muito tempo pela ponta do mercado e …. pera aí. Que importa isso. Olha as fotos aí. Gostou, gostou e que se fo… o mercado.

DC

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MARVEL

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Vingadores vs X-Men | Viagem no tempo

Após ler a primeira edição da aguardada série Vingadores vs X-Men, comecei a me perguntar algumas coisas sobre viagem no tempo. É uma coisa difícil de entender, com paradoxos incompreensíveis e sempre com um vai-e-vem que confunde tudo. Primeiro vou contar o que aconteceu na edição e depois farei meus questionamentos. [Se você está com preguiça de pensar, pare de ler agora. Este post não é para você.]

Vamos aos acontecimentos. No início da saga, Cable, o filho de Ciclope que vive viajando no tempo, descobre que os Vingadores entraram em guerra com os X-Men por causa da messias mutante chamada Esperança. Como ele cuidou da menina desde pequena, seu carinho por ela é enorme e ele investiga melhor a história. Como o futuro está todo destruído, o que parece ser o resultado da guerra, Cable vai até as ruínas da mansão dos Vingadores e descobre armas contra mutantes. Com isso ele decide impedir a guerra da melhor forma possível. Voltar ao passado, espancar todos os Vingadores, prender a equipe utilizando os equipamentos que ele encontrou e com isso salvar Esperança.

Até aí, tudo bem. Os problemas começam agora. Cable volta no tempo, para o nosso “presente”, e começa sua guerra contra os Vingadores prendendo o Falcão, Homem de Ferro e Capitão América com as armas e equipamentos que encontrou no futuro. A coisa se complica quando Hulk aparece e também os X-Men. Como esperado, Cable é vencido e os X-Men e Vingadores entram em acordo. Os X-Men ficam com Cable e os Vingadores ficaram com as armas. Eles tomam conhecimento do que está por vir quando Cable explica porque voltou.

Então na tentativa de impedir a guerra, Cable voltou no tempo, fez merda e deu início ao embate entre as duas super-equipes. Mas e se ele não tivesse voltado? Como as duas equipes saberiam que Esperança estava em perigo? De que forma os Vingadores conseguiriam armamentos contra mutantes? Pera aí. A culpa de tudo então é do Cable? Se ele não tivesse voltado, nada aconteceria? Mas já tinha acontecido e por isso ele voltou. Então calma. Que porra aconteceu????

Viagem no tempo é realmente complexa. Principalmente porque se alguém já fez, não explicou como foi e o que aconteceu. Mas nesta saga da Marvel, podemos utilizar um conceito que também foi utilizado no último filme de Star Trek de 2009, com Chris Pine e Zachary Quinto. Vamos utilizar o conceito de realidades paralelas.

No futuro, a guerra já aconteceu e faz parte da linha 1 da realidade. Ao voltar no tempo, no exato momento em que ele volta, criasse uma realidade paralela a linha 1, seria a linha 2, onde os acontecimentos serão diferentes, justamente por causa da aparição de Cable em um momento da história que ele não estava antes. A partir daí, tudo será diferente, o desfecho da linha 2 será diferente do desfecho da linha 1, mas as duas linhas são verdade, são realidades paralelas.

Entendeu? Bom é complicado, minha explicação pode não ser muito convincente ou até mesmo próxima do que os estudiosos falam sobre isso. O que importa é que a saga trabalha com viagem no tempo e sendo assim podemos esperar muito confusão, coisas que acontecem e não acontecem ao mesmo tempo, o famoso morreu mas está vivo que a Marvel adora. Então amigos, sente, leia a história e:

 

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Marvel x DC | Até onde vai a falta de criatividade

Lá estava eu lendo Batman #9 e no meio da revista colocaram uma história extra, sobre a família de mordomos que serve os Wayne, você já conhece um integrante dessa família, Alfred Pennyworth, claro, da família Pennyworth.

A história que estava lendo era sobre o pai de Alfred e como ele influenciou os atuais acontecimentos na vida de Bruce e Alfred e agora enfrentou uma sociedade de assassinos chamada Corte das Corujas. Mas o meu post não é sobre isso, quero mesmo é falar sobre o pai de Alfred e principalmente o nome dele, que tem tudo a ver com o título deste post.

Antes, vamos mudar de editora, vamos para a Marvel e sua equipe de vingadores. Você sabe que eles possuem uma mansão, onde a equipe se encontra, bate papo, comem juntos, são atacados por vilões, essas coisas. Quem cuida da mansão é o mordomo. Seu nome é Jarvis. Se você é um leitor esperto, já viu onde vou chegar.

Jarvis é o nome utilizado também no robô (consciência robótica que faz tudo, de tudo) que auxilia Tony Stark em seu projetos e cuida da casa, de certa maneira. Tudo bem que esse jarvis se escreve assim: J.A.R.V.I.S e significa “Just a Really Very Intelligent System”. Mas até aí, tudo bem, é tudo Marvel, coloca o nome no robô em homenagem ao personagem do mordomo e ninguém liga pra isso. Mas para minha surpresa, o nome do pai de Alfred, também mordomo, em outro universo, outra editora, é?!?!? JARVIS!!!!

Sim, olha que coincidência não é pessoal, dois mordomos chamados Jarvis. Ou alguém gosta muito de Jarvis Cocker (músico inglês da banda Pulp) ou isso não passa de preguiça, cópia ou falta de criatividade. Minha revolta foi tanta que apenas fechei a revista e fui ler outra coisa. Algo que não seja uma reciclagem de nomes, sagas, vilões, intrigas e roteiros. Algo que não seja DC. Nem Marvel.

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Punho de Ferro | Um lado B melhor que o lado A

punho de ferroBrian Bendis vem fazendo um ótimo trabalho com os Novos Vingadores já há algum tempo. Além de ser uma das melhores revistas atuais da Marvel, essa nova equipe tem um elenco bastante interessante, com cada vez mais heróis urbanos. Dentre esses heróis temos o Punho de Ferro, personagem criado na década de 80, ex-herói de aluguel e amigo de longa data de Luke Cage.

Mas não estou aqui para falar do início nem da fase atual de Daniel Rand, mas sim de como ele deixou de ser um personagem Lado B sem graça para se tornar melhor do que muitos outros Lado A. A revitalização do personagem se deu pelas competentes mãos de Ed Brubaker e Matt Fraction, com a arte David Aja e vários outros artistas que conseguiram tirar do buraco um dos heróis mais inexpressivos da Marvel (ou pelo menos essa era a minha opinião sobre ele).

A revista O Imortal Punho de Ferro, lançada em 2007, nos apresentou toda uma nova mitologia sobre a ordem dos guerreiros que portaram o poder do Punho de Ferro ao longo dos anos. Se você também não conhecia a fundo o personagem e nunca havia imaginado que Daniel Rand não era o único a usar o Punho de Ferro, ficará positivamente surpreso ao conhecer vários outros muitos mais interessantes que o próprio Daniel, além de saber mais sobre as outras cidades místicas adversárias de Kun Lun e suas armas imortais.

armas imortais

Dentre as várias ótimas edições da revista, temos um destaque especial para edição 07, que concorreu ao Eisner Awards de melhor história fechada ao contar a história de Wu Ao-Shi, a última mulher (e pirata) a carregar o manto do Punho de Ferro.

Embora toda a saga tenha sido lançada de maneira horrível pela Panini, ela com certeza mostrou que a Marvel tem potencial para fazer muita coisa boa ao invés de ficar reciclando as mesma fórmulas com o mesmos personagens ou ficar investindo o tempo todo em sagas apocalípticas com desfechos que não dão em nada. O Imortal Punho de Ferro é uma das melhores revistas mensais, ainda que de curta duração, que já vi passar pela casa das ideias e, se você não puder comprar, vale gastar um tempinho baixando as edições online.

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Rapidinhas de terça | Notícias e opiniões

– O Que Aconteceria Se? | Marvel pode ressuscitar a série

O executivo da Marvel Comics David Gabriel confirmou a lojistas dos EUA que What If? – série conhecida no Brasil como O Que Aconteceria Se…? – deve voltar à editora.

Criada nos anos 70, a série explora realidades alternativas onde os enredos de grandes histórias da editora tomam outro rumo – começando pela clássica “O Que Aconteceria Se o Homem-Aranha Entrasse no Quarteto Fantástico?”. A revista teve dois longevos volumes até 1998, e o conceito voltou periodicamente em especiais entre 2005 e 2010. Por enquanto não há informações se a nova What If…? seria uma série mensal ou uma dessas coleções de especiais.

Eu torço muito para que isso aconteça de verdade. Apesar de serem histórias que não fazem parte do universo Marvel, é sempre bom ver heróis e vilões utilizando seus poderes plenamente. Mortes sem retornos e desfechos inesperados. What If? é uma série que, para mim, apresenta o verdadeiro potencial de muitos personagens e seria bom ver essas características exploradas no universo regular da Marvel.

– Massacre | Vilão Marvel dos anos 90 vai volta...

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