A saga de Kenshin já está no 8º volume e agora eu posso falar uma pouco melhor sobre a história, o desenvolvimento do personagem e o que faz eu gostar tanto de Rurouni Kenshin.
A história de Kenshin
Antes de ler Kenshin, eu esperava batalhas, samurais por todas as partes e muito sangue. Acontece que este mangá se passa na Era Meiji, 10 anos após a restauração que terminou com o sistema feudal, acabando com 26 décadas de Xogunato Tokugawa e iniciando o que seria a preparação do Japão para o capitalismo. Então as grandes batalhas passaram, o passado de Kenshin é extremamente sangrento, pois ele participou ativamente da Restauração, mas só temos flashes desse passado e cada vez que uma memória de Kenshin é apresentada, o personagem vai se construindo e ganhando carisma, ganhando cada vez mais atenção e após 8 volumes fica claro que o passado de alguém que foi chamado de Battousai (pessoa que corta), O Retalhador, sempre estará de volta para assombrá-lo.
Kenshin viveu os últimos anos do período Edo do Japão, participou das guerras de derrubaram o Xogum e instauraram o Império do Japão, mas agora ele vive como andarilho e não é uma pessoa má. Apesar de tentar fugir de seu passado o mangá sempre apresenta algum personagem que é um antigo conhecido ou inimigo e aos poucos nosso samurai tem que voltar a ser o retalhador que um dia foi. A diferença é que agora é tem pessoas próximas que gostam dele e com isso ele deve decidir se afastar delas para que os problemas que o perseguem não machuquem essas pessoas próximas. Cada personagem que Kenshin encontra e convive serve para descobrirmos um pouco mais sobre o samurai.
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