HQ sobre guerra nos Balcãs
O álbum de Enki Bilal, autor franco-iugoslavo chega ao Brasil.
A editora Nemo, depois de trazer a Trilogia Nikopol e Animal’z, agora traz a Tetralogia Monstro, uma HQ que conta a história de trés órfãs, Nike, Leyla e Amir, que nascem em meio às bombas do cerco a Sarajevo durante a guerra no início da década de 90 nos Balcãs. Nike, a principal, é dotada de uma memória impecável e suas lembranças conduzem a trama.
A obra que originalmente saiu em 4 álbuns, no Brasil terá uma edição completa, de 272 páginas, por R$84.
DC volta a bater a Marvel nas vendas
Evento de vilões na DC faz a vendas aumentarem e superar a Marvel em Setembro.
Pelos números divulgados pela Diamond Comics, distribuidora de HQ’s dos EUA, a DC alcançou mais de 40% do mercado em arrecadação e mais de 45% em exemplares. Enquanto a Marvel ficou abaixo dos 30% nas duas classificações.
O que não é nenhum pouco normal.
O “Mês dos Vilões” na DC, pode explicar essa reviravolta.
Em Setembro de 2011, a DC fez um grande evento com o lançamento de Os Novos 52. Em setembro de 2012, ela lançou as Edições Zero e movimentou o mercado. Agora foi a vez de um outro evento, o Mês dos Vilões fez a editora publicar quase o dobro de gibis que a Marvel (129 contra 67) e vender lado a lado duas edições da mesma HQ.
Uma com a capa normal e outra com uma capa especial dedicada aos vilões.
O mercado total de quadrinhos nos EUA aumentou 25% de agosto para setembro e registrou um total de US$37,6 milhões em vendas de revistas mensais e coletâneas.
Isso é um recorde, desde 1997, quando esses números começaram a ser divulgados.
Só a DC vendeu 4,3 milhões de revistas em setembro.
HQ’s de Mark Millar irão se integrar
Millar anunciou através do seu site que ele está armando uma espécie de conexão entre suas criações e que a revelação do que seria, aparecerá em Kick-Ass 3, minissérie que conclui a saga e sai no início de 2014.
O autor ainda diz que as séries terão uma relação do que apenas ambientarem-se num mesmo universo. “É uma ideia bem diferente. Vocês vão ver como eu vou executar em Kick-Ass, porque a série não pode cair num universo fantástico ou coisa assim, pois destrói o realismo que há no conceito”, escreve Millar, que só diz que a ideia é “muito simples”.
O autor fez questão de mencionar que as conexões vão valer para toda sua produção recente, ou seja, Kick-Ass, Supercrooks, Jupiter’s Legacy, Superior, Nemesis e The Secret Service, e também a MPH, futura hq que será o início de uma criação do “Millarverso“.
Agora é esperar. Que a cabeça de Millar vai longe, isso eu já sei. Agora resta saber se essas conexões terão algum sentido e como isso irá afetar as futuras produções do autor.
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