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Superman: Brainiac – Crítica

superman-brainiac-capaEssa hq fala acima de tudo sobre o mal, um mal puro e verdadeiro, que não existe só nos quadrinhos.

O mal tão certo de si, que é difícil para ele enxergar o que é o bem.

Esse é o Brainiac de Geoff Johns, um dos maiores vilões do Superman, sob a ótica de um incrível roteirista.

Sinopse: Quando sondas invasoras bombardeiam a Terra, Superman não vê escolha a não ser rumar aos rincões mais afastados do universo para confrontar seu antigo adversário. Mas o Brainiac que ele encontra é diferente de tudo o que encarou anteriormente. Supergirl. Metrópolis. Terra. Nada sob a proteção do maior herói do planeta está a salvo. E, apesar do Superman ser mais rápido do que uma bala, nem mesmo ele é capaz de salvar todos…

Essa história foi publicada nos EUA em agosto de 2008 e chegou nas bancas e livrarias do brasil esse mês, em um encadernado capa dura com um bom preço.

O encadernado contém as edições de Action Comics 866 a 700 e mais a edição Superman: New Krypton Special 1.

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Ainda que seja uma história curta, ela conta muito sobre as capacidades e emoções do Superman.

Ainda que ele seja o herói mais poderoso da Terra, ele é um indivíduo só e não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo.

Com todo o seu poder, ele não pode salvar todo mundo e isso atormentará esse super-herói para sempre.

Essa é a parte mais difícil em ser o Super, poder fazer tanto e conseguir fazer tão pouco.

Mais uma vez Geoff Johns acerta e faz uma boa história, mais emocional e complexa, com metáforas e lições.

A mais importante é sobre o próprio Brainiac, que vive “preso” em sua nave, capturando outros mundo e civilizações e acumulando todo o conhecimento da Galáxia. Ele mesmo tornou-se prisioneiro de suas ações e sua busca o aprisionou.

Assim é em nossas vidas quando buscamos cegamente um objetivo e abandonamos tudo e todos pelo caminho.

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Brainiac é um ótimo vilão e nesse hq o Superman passa maus bocados na mão dele e sofre uma perda difícil de aguentar, mesmo para o mais poderoso da Terra.

Recomendo muito a leitura, pela qualidade, pelo preço e para você conhecer mais sobre vilões e heróis.

Nota HQQISSO:

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É isso pessoal, boas leituras e até a próxima!

Fiquem com esta bela imagem!

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Aquaman da zueira! – Aquaman: As Profundezas

Aquaman-5Que o Aquaman é um herói zuado você já sabe.

Que ele não é o herói favorito de ninguém, você também já sabe.

Mas que isso acontece em uma HQ do próprio Aquaman…

…aí você tem que ver!

A incrível dupla da DC Comics, Geoff Johns e Ivan Reis, responsáveis por uma das mais importantes sagas do Lanterna Verde, além de revitalizar o herói, decidiram uns tempos atrás que iriam fazer juntos uma HQ do Aquaman.

O que saiu disso?

Ótimas histórias e muita zueira!

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E a história é boa, tem segredos…, mistérios e informações sobre a vida e o passado do Aquaman e de sua mulher Mera.

Mas o bom mesmo é quando policiais fazem perguntas para ele:

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Você precisa de um copo d’agua?

E são momentos assim que fazem você começar a gostar de um personagem.

Quando dois artistas decidem fazer algo bom, se juntam e criam o melhor que eles podem.

Fora o fato de eu achar que a arte do Ivan Reis é uma das melhores atualmente, tanto entre os artistas da DC como da Marvel, Johns consegue fazer um roteiro que é ao mesmo tempo engraçado, que possui alguma profundidade sobre as dúvidas do próprio herói em ser quem ele é e que diverte com diálogos e bons momentos de ação.aquaman-2

O encadernado Aquaman: As Profundezas, é um ótimo ponto de partida para novos leitores e antigos também, principalmente pra quem acha o herói um pouco “caído”.

Pra finalizar, vou deixar você com uma última imagem, tentando provar o meu ponto, que esta hq é sim divertida e merece sua atenção:

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Bom, espero que você se divirta tanto quanto eu com essa leitura e que seja um início para você dar mais chances as histórias desses heróis “lado B”.

Por hoje é isso.

Boas leituras e até a próxima!

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Os Guardiões estão muito loucos | Lanterna Verde

É com essa chamada de sessão da tarde que começo a falar de Lanterna Verde e a Ascensão do Terceiro Exército.

Criação do primeiro membro do Terceiro Exército

Criação do primeiro membro do Terceiro Exército

Antes da Tropa dos Lanternas Verdes ser criada, os Guardiões do Universo, uma raça super poderosas, que dizem ter sido incumbidos de proteger todo o universo, criaram os Caçadores Cósmicos.

Os Caçadores eram uma tropa de robôs conscientes e sem emoções que protegia os vários setores do universo até que a falta das emoções permitiu que eles dizimassem todo um setor. E posso dizer com certeza, que um setor espacial contém muitas, muitas vidas.

Após a catástrofe, os Guardiões perceberam que precisariam de uma tropa mais humana, com emoções que pudessem controlar e utilizar para ajudar o próximo. Assim surgiram os anéis verdes que percorreram o universo em busca de seres capazes de sobrepujar o medo. Assim nasceram os Lanternas Verdes.

Mas parece que o componente de livre arbítrio da tropa não está agradando os Guardiões, pois sendo seres sapientes, os Lanternas podem seguir ou não as ordens que são dadas e as emoções muitas vezes atrapalham as decisões.

Assim os Guardiões decidiram criar uma nova tropa, um terceiro exército, que não tenha os problemas da primeira tropa nem da segunda.

Eles criaram uma espécie de ser simbionte, que pode transmutar qualquer ser vivo em uma cópia dele mesmo. Assim, cada ser que é tocado por um integrante do terceiro exército, vira quase instantaneamente um membro desse exército de “zumbis”, que possuem uma mente coletiva, que é obviamente controlada pelos Guardiões.

Primeiro e Segundo membros do Terceiro Exército. Observe a diferença dos olhos.

Primeiro e Segundo membros do Terceiro Exército. Observe a diferença dos olhos.

Ou seja, os Guardiões decidiram que a salvação do universo é transformar todos os seres sapientes em uma grande massa de seres iguais, sem pensamentos próprios e sem emoções.

Os Guardiões estão literalmente eliminando toda a vida no universo. Um indivíduo por vez.

Third Army - Atrocitus

Atrócitus resistindo a conversão

A solução para o problema?

Ainda estamos no início desse evento nas revista que saem no Brasil do Lanterna Verde, mas uma coisa já ficou clara que será usada para reverter essa situação.

Os seres que se tornam parte do terceiro exército perdem todas as suas características físicas e mentais. No entanto, os olhos das vítimas permanecem iguais. Por algum motivo não revelado, essa conversão promovida pelos Guardiões não consegue modificar os olhos.

Seria por que os olhos são a janela da alma e isso, nem mesmo os poderosos Guardiões podem mudar?

Acontece que estou falando tudo isso por que as histórias do Lanterna voltaram a ficar muito boas. Após os eventos de guerra interna da tropa que não foram muito bons, A Ascensão do Terceiro Exército é um dos melhores eventos desde A Noite Mais Densa.

Essa fase dos Lanternas contém um elemento que estava presente na Noite Mais Densa, o fato de que parece que não há nenhuma saída, nenhum meio de escapar, que a derrota é inevitável.

Por enquanto o Terceiro Exército está conquistando tudo e os focos de resistência ficam cada mais escassos.

Essa saga ainda possui um elemento que atraiu muito o minha atenção.

Existe um Primeiro Lanterna Verde. Quem é ele e o que ele pode fazer? Apenas lendo para saber.

Toda essa nova fase é escrita por Geoff Johns (A Noite Mais Densa e Crise Infinita), Peter J. Tomasi (O Dia Mais Claro e Batman e Robin), Tony Bedard (R.E.B.E.L.S e Tropa dos Lanternas Verdes) e Peter Milligan (X-Force e HellBlazer). Um pessoal de peso, para uma saga de peso. Merecido.

Bom pessoal, por enquanto é só. A medida que a saga se desenrolar, irei fazer novos posts e continuar essa história de loucura dos Guardiões.

AVALIAÇÃO HQQISSO para A Ascensão do Terceiro Exército:

Nota-4

 

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O apagar das luzes | Fim de Lanterna Verde

Sim, senhores e senhoras, Lanterna Verde teve seu fim na revista número 45, última antes do reboot DC e em 148 páginas, eu preferia ter parado na edição 44 e ir direto para as novas histórias. Infelizmente após 3 anos e nove meses de edições mensais do Lanterna, fase que começou muito bem com Geoff Johns e Ivan Reis, teve seu final em Maio desse ano aqui no Brasil e foi uma decepção para mim.

Impossível não fazer comparações, mas em relação ao fim das séries do Batman, Lanterna Verde foi desinteressante, monótono e sem ganchos para novas histórias ou até mesmo finalizações das séries que pelo menos dissessem que acabou. Me parece que para a edição final nacional restou apenas histórias picadas e curtas, que foram reunidas em uma só edição e carregaram o peso de ser, segundo a editora, “o fim de uma era”.

Nem de longe as narrativas e eventos de Lanterna Verde 45 exemplificam ou fazem jus aos últimos 3 anos do herói. Como sempre, quanto mais se escreve, quanto mais histórias se conta, mais difícil é criar um final digno de toda a obra pregressa.

Por isso, fique contente com os finais das sagas, como em Noite Mais Densa, e com as batalhas quando a tropa Sinestro era um inimigo realmente ameaçador. A nova fase do lanterna está aí. Em breve lerei e também poderei comentar se alguma nova história dos Lanternas desperta aquela vontade de ler a próxima edição.

Enquanto isso, fique com duas imagens do fim de uma fase que foi um marco para o universo dos Lanternas e irá repercutir em muitas séries posteriores.

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