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Demolidor – 2ª Temporada | Crítica

O Netflix abraçou de vez a violência e o lado mais sobrenatural de Demolidor.

Mas o que faltou nessa 2ª temporada???

Já digo que gostei da temporada como um todo e de várias coisas que aconteceram, mas tenho coisas melhores pra dizer sobre o que não rolou de bom.

Ficamos divididos em três grandes atos nessa temporada. Justiceiro até o episódio 4, Elektra até o episódio 10 e a conclusão de tudo nos três últimos episódios.

O Justiceiro dessa série é a representação mais tímida e infeliz que temos daquele personagem violento, amargurado e irracional, em certos momentos, que vem dos quadrinhos. Apenas um ex-militar que perdeu a família.

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Elektra é uma esquia mulher que volta a vida de Matt Murdock só pra causar confusão. Atrapalhar seu romance com Karen – romance que vinha querendo aparecer desde o início da  1ª temporada, – causar estragos físicos e psicológicos no herói e ser a forte donzela em perigo. Como sempre, as mulheres tem que ser salvas ou são ajudantes do herói. Imagino até quando elas serão representadas assim?

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O grande perigo dessa temporada, a poderosa organização de ninjas chamada Tentáculo, foi incapaz de lidar com um cego, uma lutadora de várias artes marciais que apanhou em todas as brigas e um atirador de elite. Tudo porque seus integrantes, apesar de subirem em paredes, terem arcos, shurikens e uma fantástica vantagem numérica, só lutam com maestria e atacam pra matar quando o roteiro permite.

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Obs: um ninja jovem invadiu a casa de Matt, espancou o coitado e quase o matou. Mas quando é preciso, Matt consegue lidar com mais de 15 deles. Eis o mistério da fé!

E o que mais me incomodou mesmo foi a aparição totalmente desnecessária do Rei do Crime, que conseguiu uma escalada de poder dentro da prisão muito mal explicada.

De ex-criminoso quase falido à almoço com bife e música clássica. Podiam ter dado qualquer outra desculpa pra a fuga do Justiceiro da prisão. O Rei foi dispensável.

Depois desse esculacho todo devo falar do que eu gostei.

Foggy Nelson, amigo e sócio. E uma peça importante nessa temporada, fazendo valer sua presença com ótimas atuações.

A transição da Karen de secretária na falida Nelson & Murdock para uma jornalista, ocupando o lugar de Ben Urick, que foi morto na primeira temporada. Uma transição suave e com sentido, que dará uma outra importância para a personagem na 3ª temporada. Espero eu.

Uma cena de briga do Demolidor na escadaria de um edifício, contra uma gangue de motoqueiros. Foi realmente incrível, um cara que sabe lutar, tem técnica e tudo, mas que está puto da vida, luta daquele jeito. Sem firula, sem charme nenhum, apenas pancada.

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O uso da violência nessa temporada me agradou muito. Com todos esses personagens as coisas tinham que sair de controle. E foi o que aconteceu.

Hells Kitchen ficou fora de controle por toda a temporada, e só foi parcialmente resolvido lá no fim.

Como um todo, acredito que os personagens estejam bem encaminhados para a próxima temporada.

A série precisa melhorar em roteiro, tirando os clichês e definindo cada vez melhor quem é esse Demolidor.

Se ele é religioso, amargurado, brigão, raivoso ou tudo isso um pouco.

NOTA HQQISSO:

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Bom pessoal, por hoje é só.

Boas leituras e séries para todos e até a próxima.

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Demolidor: Revelado – Crítica

O último encadernado lançado pela Panini sobre o Homem Sem Medo foi um difícil de adquirir. Não por dificuldade de encontrá-lo à venda em bancas ou livrarias, nem por alguma dúvida se valeria a pena a leitura. Já sabia que seria ótima por ter lido quando saiu em revistas mensais. O difícil mesmo foi superar o preço alto dos encadernados da Panini, ainda que seja uma edição grande e bem feita. Mas não vou entrar nesse mérito agora.

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Com roteiro de Brian Michael Bendis e, em sua maior parte, desenhos de Alex Maleeve (que faz um trabalho excepcional), Demolidor: Revelado é uma das melhores fases da história do herói e mostra os perigos e pressões que ele tem de lidar após descobrir que mais pessoas estão sabendo sua verdadeira identidade. Apesar de termos outros super heróis e super vilões aparecendo ocasionalmente, o foco maior ficar nos inimigos da máfia, dando um tom mais sombrio à história. Outro elemento que é reforça isso são as ótimas cores de Matt Hollingsworth.

O encadernado contempla as edições 26 à 40 lançadas nos EUA, no entanto, infelizmente a qualidade das histórias cai nas últimas três edições. Ainda que o roteirista seja o mesmo alguns fatores contribuem para isso:

1 – a arte muda drasticamente, perdendo o clima construído durante as anteriores;
2 – a história toma um rumo completamente diferente e mostra Matt Murdock defendendo no tribunal um super herói injustamente preso;
3 – temos uma edição com um final irrelevante que não acrescenta nada à trama principal.

A menos que a Panini tenha planos de ainda lançar outro encadernado com a continuação desse arco (o que seria ótimo, já que existe MUITA coisa bacana que veio em seguida), o melhor a ter sido feito seria encurtar o encadernado até a o final da edição 37, preservando a qualidade e reduzindo o preço. Mas já que isso não aconteceu, vamos torcer então para que publiquem mais material no futuro. Quem sabe quando sair a segunda temporada da série no Netflix?!

Mas afinal de contas, vale a pena comprar? Se estiver na promoção, sim. Com certeza! Brian Bendis e Alex Maleev formam uma dupla sensacional e já vimos isso várias vezes (como em Alias e Cavaleiro da Lua), e juntos provaram que nem só de Frank Miller vive o Homem Sem Medo.

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A onda de heróis no Netflix

É herói pra todo lado! Você já viu nas HQs, no cinema e agora sua TV está lotada deles.

Fora o que sai da TV e vai pro Netflix, tipo Flash, Arrow e Gotham (não gosto das duas), o Netflix está na vontade mesmo e a parceria com a Marvel vai longe.

Primeiro foi Demolidor, com aquela ótima primeira temporada que você já assistiu (não? assista!) e que terá a 2ª temporada em breve.

Em novembro estréia a série da Jessica Jones, que não sei se espero muito ou pouco dela. Mas você pode ler aqui, o que eu acho.

E ainda podemos ter as séries do Luke Cage, Punho de Ferro e Defensores

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Todas as séries dessa parceria Marvel e Netflix terão 13 episódios em suas primeiras temporadas, menos Defensores, que terá apenas 8.

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Mas o que diabos são esses Defensores????

Como você pode perceber pela imagem, é mais uma equipe de heróis da Marvel e fica claro o que o Netflix está fazendo.

Primeiro escolheu heróis do lado B da Marvel, depois fez uma série pra cada um. Assim o público pode se familiarizar com as caras e poderes de cada um.

E então tudo culmina nos Defensores, que é basicamente os “Vingadores das Ruas”. Uma equipe que não quer ser equipe, todos tem seus afazeres particulares, mas se juntam pra resolver um problema maior.

A primeira equipe dos Defensores era formada por Hulk, Namor e Dr. Estranho, que se juntaram pra defender a terra de uma ameaça intergaláctica.

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Marvel Feature (1971)

A equipe já teve tantas configurações que é até difícil colocar todas aqui. Mas o Surfista Prateado já participou, Valkiria, Mulher-Aranha, Máquina de Combate, Homem-Formiga, Homem de Gelo, Wolverine e por aí vai.

Ainda temos as aparições de Justiceiro e Elektra na segunda temporada de Demolidor.

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Moral da história, compre suas pipocas, miojos, chocolates, refrigerantes e prepare-se para passar boas horas em frente do seu Netflix.

A onda de super-heróis na TV/Internet está só começando.

Já tivemos a primeira boa temporada de Demolidor. Em novembro descobriremos o que será de Jessica Jones, mas o que estou mais ansioso pra ver é Punho de Ferro.

O personagem é um dos que eu mais gosto desse lado B da Marvel e se você quiser saber um pouco mais sobre ele, pode ler a saga O Imortal Punho de Ferro.

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Bom pessoal, por hoje é só!

Boas leituras e ainda mais agora, boas aventuras heróicas no Netflix pra todo mundo!!!

 

 

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Demolidor | de Mark Waid

daredevil capa 1O Demolidor é um herói das ruas.

O Demolidor de Mark Waid é antes de tudo um advogado cego e muito bom na profissão.

Mas se você tira a possibilidade de Matt Murdock ir a um tribunal, o Demolidor se torna um justiceiro.

Saiu no mês passado a revista número 1 da série do Demolidor criada por Mark Waid e diversas vezes premiada com as maiores honrarias que as hq’s podem receber. Como o Eisner Awards e o Harvey Awards, conquistando o posto de melhor série, melhor roteirista, melhor arte-finalista e por aí vai.

A história se passa em tempos difíceis para Matt Murdock. Sua identidade secreta como Demolidor foi revelada e agora ele passa seus dias de advogada tentando provar que ele não é. Que ele é um cego. E que um cego não poderia ser o Demolidor.

Com isso, além de ter que lutar contra vilões, ele precisa mentir e disfarçar suas habilidades durante o convívio com outras pessoas. O problema é que quando tenta atuar como advogado, os tribunais sempre se tornam um circo quando os outros advogados reavivam o fato de Matt ser um super-herói.Daredevil 1

Agora Matt passa seus dias lutando contra criminosos, salvando pessoas e tentando exercer sua profissão.

Mark, fez aqui, um trabalho incrível. Ele consegue humanizar o herói, tirando do patamar de super ser e transformando em um homem comum que se sente impotente em não poder ajudar as pessoas no tribunal. Mesmo que a noite ele se balance pelos telhados, espanque criminosos e faça sua justiça, sendo uma pessoa que vários gostariam de ser.

A arte da hq também é muito interessante e mostra como é a percepção de mundo do Demolidor. A forma como ele desenvolveu sua capacidade de “ver” através do som está toda representada e explicada através das imagens. Os sons que ele percebe destacam-se nas cenas, sua movimentação de luta e a necessidade de fazer barulhos para enxergar também foi representada de forma especial. É possível quase enxergar como ele enxerga. Paolo Rivera e Marcos Martin estão realmente de parabéns. Trabalho excepcional.

Daredevil 3 street sounds

Esse Demolidor é para todos que gostam de uma boa aventura, rápida e com diversas camadas de compreensão e apreciação.

O lado advogado cego e o lado super-herói estão bem distintos e problemas e soluções para cada parte da vida de Matt também são bem diferentes.

Por fim, como você já deve imaginar, eu adorei essa hq, li em uma sentada e fiquei triste por ter chegado a última página.

O Demolidor realmente está de volta as hq’s de qualidade, relembrando os tempos de Diabo da Guarda e A Queda de Murdock.

Espero que vocês também gostem tanto quanto eu.

Um abraço a todos e até a próxima!

AVALIAÇÃO HQQISSO:

Nota-5

 

 

daredevil fight captain america

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Falhas nos Quadrinhos | HQ Fails

Muitos roteiros e capas de revistas em quadrinhos, quando retirados do contexto em que foram utilizados podem ficar muito estranhos.

É por isso que nesse post, colocarei 10 imagens que ilustram essa questão.

Não são somente falhas, mas coisas estranhos que são achadas nesse universo tão extenso e que pode fazer você rir um pouco.

fail comic spiderman

Homem-Aranha no proctologista

fail comic superman

Superman em êxtase

fail comic superman fire

Superman sendo capitalista

fail comic superman

Superman sendo… estranho!

fail comic

Tia May fazendo bobagem

fail comic

Batman e Robin no pós sacanagem

fail comic

Tem mais gente que gosta de “bondage”.

fail comic daredevil

Demolidor sendo um diabinho!

fail comic

– Sem ofensa.

fail comic batman

Batman sendo livre para voar!!!

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Vencedores do Harvey Awards 2012

No último sábado, durante a Baltimore Comic-Con, aconteceu a cerimônia de premiação do Harvey Awards 2012 e repetindo o feito no Eisner Awards, Demolidor de Mark Waid ficou como uma das melhores HQ’s da atualidade.

Além da série do Demolidor gostaria de destacar Dave Stewart e seu ótimo trabalho de colorista em Hellboy, Kate Beaton com 3 premiações por HARK! A VAGRANT e J.H. Williams e seus belos desenhos em Batwoman com 2 premiações.

Os vencedores:

Melhor letreirista
Chris Eliopoulos, FEAR ITSELF, Marvel Comics

Melhor colorista
Dave Stewart, HELLBOY: THE FURY, Dark Horse

Melhor tira ou cartum
CUL DE SAC, Richard Thompson, distribuída pelo Universal Press Syndicate

Melhor HQ Online
HARK! A VAGRANT, Kate Beaton, harkavagrant.com

Melhor edição americana de material estrangeiro THE MANARA LIBRARY VOL. 1: INDIAN SUMMER AND OTHER STORIES, Dark Horse

Melhor arte-finalista
Joe Rivera, DAREDEVIL, Marvel Comics

Melhor nova série
DAREDEVIL, Marvel Comics

Novo talento mais promissor
Sara Pichelli, ULTIMATE SPIDER-MAN, Marvel Comics

Prêmio especial de humor nos quadrinhos
Kate Beaton, HARK! A VAGRANT, harkavagrant.com; edição impressa pela Drawn and Quarterly

Melhor publicação inédita para jovens
ANYA’S GHOST, First Second

Melhor álbum gráfico – republicação
THE DEATH RAY, Drawn & Quarterly

Melhor antologia
DARK HORSE PRESENTS, editada por vários, Dark Horse

Melhor republicação de material nacional
WALT SIMONSON’S THE MIGHTY THOR ARTIST’S EDITION, IDW

Melhor capista
J.H. Williams, BATWOMAN, DC Comics

Melhor apresentação biográfica, histórica ou jornalística
GENIUS ISOLATED: THE LIFE AND ART OF ALEX TOTH, IDW

Melhor álbum gráfico original
JIM HENSON’S TALE OF SAND, Archaia Entertainment

Melhor série ou minissérie
DAREDEVIL, Marvel Comics

Melhor roteirista
Mark Waid, DAREDEVIL, Marvel Comics

Melhor artista
J.H. Williams, BATWOMAN, DC Comics

Melhor cartunista
Kate Beaton, HARK! A VAGRANT, harkavagrant.com; edição impressa pela Drawn and Quarterly

Melhor edição ou história
JIM HENSON’S TALE OF SAND, Archaia Entertainment

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