HQs de Natal: nunca faça isso!

Pois é.

Hq’s de natal.

Nossos queridos heróis e o velho Noel.

Juntos.

Em capas de tirar o fôlego.

Isso daria certo?

Lógico que não.

Confira os motivos:

Motivo 1

hqs de natal 1

Motivo 2

hqs de natal 2

Motivo 3 

hqs de natal 3

Motivo 4

hqs de natal 4

Motivo 5

hqs de natal 5

Fui!!!

 

Leia Mais

O Senhor dos Espinhos: piração total!

[SPOILERS] (avisei)

ibara-no-oh-1O Senhor dos Espinhos está entre um dos mangás mais pirados que já li.

E olha que eu estava me acostumando a mente pervertida, sombria e bizarra dos escritores japoneses.

Mas aí, tomei um soco na cara com esse mangá. Bom pra eu aprender e não ficar acomodado.

No início do mangá fica estabelecido que várias pessoas foram sorteadas para serem congeladas e “salvas” até que se descobrisse a cura de uma doença que petrifica as pessoas, chamada Medusa.

A doença se espalhou pelo mundo e o que parece é que somente algumas pessoas que foram congeladas se salvaram.

As outras cápsulas estavam abertas e vazias e o mundo não estava só condenado.

Também estava repleto de uma vegetação espinhosa por todos os lados e também de criaturas estranhas, famintas e agressivas.

Então vários pensamentos surgiram na minha cabeça.ibara-no-oh-4

Será que essas pessoas ficaram presas por tanto tempo que o mundo acabou, novas criaturas surgiram, o mundo ficou coberto por essa plantação espinhosa e os únicos humanos são esses que ficaram nas cápsulas?

Mas eu não percebi que isso é muita ficção e pouco japonês.

Então chegaram os volumes 4 e 5 do mangá e BOOM!!!!!!

Esquece o que você tinha pensado e aprende a fazer uma história.

A tal doença Medusa, não é uma doença, mas uma entidade psíquica que se alastrou pelo mundo e tem o seguinte efeito no hospedeiro:

A entidade medusa se alimenta da imaginação do hospedeiro e pode materializar essa imaginação, a partir da multiplicação das células do hospedeiro.

Se ele for fraco, a medusa mata o hospedeiro transformado ele em pedra.

Se ele for forte e conseguir resistir, a medusa mata o hospedeiro aos poucos e da carcaça do morto, surge um novo ser, materializado a partir da imaginação do morto.

Agora, se o hospedeiro for incrivelmente resistente, a medusa irá materializar a imaginação do hospedeiro em um novo ser vivo e o hospedeiro irá continuar vivo e livre da doença.

Com toda essa loucura, que eu jamais imaginaria, temos cenas como as que virão logo abaixo.

Em um ato desesperado de tentar proteger seus companheiros, um dos personagens se sacrifica, para “dar a luz” a um novo ser, mais forte e capaz de sobreviver ao novo mundo.

Esse é o sacrifício:

ibara-no-oh-5

Essa é a nova criatura:

ibara-no-oh-3

Bizarro?

Talvez. Mas a história ficou completamente empolgante depois dessa relação.

Tudo mudou. Alguém está “produzindo” a vegetação espinhosa e os bichos mortais.

A mente de alguém destruiu o mundo todo. Uma mente muito perturbada, raivosa e má.

Agora resta aos sobreviventes tentar descobrir quem é essa pessoa e como parar a medusa.

Se é uma coisa e não uma doença, ela pode morrer.

O Senhor dos Espinhos recebeu uma super injeção de adrenalina e ânimo na edição número 5 e com certeza é uma das melhores surpresas que tive este ano.

Minha sugestão de natal? Leia este mangá.

AVALIAÇÃO HQQISSO:

Nota-nova-4

Leia Mais

Hellboy e outras novidades de 2014

Hellboy-dayBom pessoal para começarmos a semana com o pé direto vamos falar de boas notícias para 2014.

Primeira boa coisa, em março de 2014, a criação de Mike Mignola completa 20 anos.

Exatamente no dia 22, a vinte anos atrás, estava sendo lançada Hellboy: Seed of Destruction#1, a primeira parte da primeira minissérie do personagem.

Entre fãs, o dia já está sendo chamado de Hellboy Day e teremos comemorações.

Pelo menos lá nos EUA, as lojas de quadrinhos terão eventos, com material promocional, descontos e o lançamento de um livro sobre o 20 anos do personagem, com esboços originais de Mignola e contando toda a evolução desse personagem adorado por tantos.

Aproveitando o embalo, teremos também o lançamento de uma edição especial, com duas histórias clássicas e duas inéditas, criadas por Mignola e pelo brasileiro Fábio Moon e R. Sikoryak.

Os irmãos Bá e Moon já colaboraram com Mignola em B.P.R.D.: Vampire, como desenhistas e corroteiristas, e B.P.R.D.: 1947, apenas como desenhistas. Ambas mostram os primórdios do Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal, onde Hellboy trabalhou como detetive de casos estranhos.

Quer mais para 2014?

Pois então a Panini anunciou as novidades da linha Vertigo, vamos lá.

Pra começar teremos o lançamento de Os Pequenos Perpétuos, de Jill Thompson, dentro da coleção Sandman Apresenta.

O título que mostra os personagens de Neil Gaiman em versões infantis chegará ao país em versão com capa dura, ainda sem preço definido (provavelmente salgado).

endless

A editora promete terminar Sweet Tooth  ainda no primeiro semestre e teremos o lançamento do quarto volume de ZDM – Terra de Ninguém.The-Invisibles

A Panini também promete para 2014 o sétimo e último volume de Hellblazer – Origens, completando a publicação de todo o material que o roteirista Jamie Dellano produziu para a revista Hellblazer, sem os especiais.

Os Invisíveis, série de Grant Morrison também aparece na pauta de 2014, mas sem confirmação. O título já saiu por aqui por outras editoras, mas os leitores brasileiros nunca puderam conhecer o final da série, como já aconteceu muitas vezes com diversas séries. Não se respeitava muito os leitores antigamente.

A Panini prometeu ainda duas séries, uma curta, com apenas dois encadernados, e outra mais longa e “muito pedida pelos leitores”. Um desses pode ser o Monstro do Pântano, de Alan Moore.

Ou seja, tem coisa pra caramba vindo em 2014 e pra quem está cansado de super-heróis, poderá ser um ótimo ano.

Um abraço a todos e 2014 está aí!!!

Leia Mais

Gantz, o quase final!

gantz355-06Acabo de ler a edição 35 do mangá Gantz e pensei: não é possível, a história tem que acabar agora, esse foi o ápice de tudo.

Eis que me deparo com um pensamento, Gantz realmente está acabando.

A edição 36 e provavelmente a 37, serão os últimos 16 capítulos que faltam da história.

Serão 383 capítulos ao todo.

[SPOILERS]

A história que começou com um jogo mortal entre humanos e seres de outros planetas, em caçadas incríveis, mortes inesperadas e retorno dramáticos, culminou em um enorme ataque ao planeta terra, por seres sapientes, avançados e cruéis.

Na verdade, bem parecidos com os humanos.

Só que maiores. Gigantes de muitos metros de alturas e quatro olhos.

Nestas últimas edições, a batalha final acabou. Nem humanos, nem alienígenas saíram ganhando.

Gantz ganha em um quesito sobre vários mangás.

O número de mortes.

Foram incontáveis mortes dos dois lados. Civis, soldados, velhos, crianças, muita gente mesmo.

E o leitor, perdido nisso tudo, ao final da 35ª edição percebe que a guerra acabou.

Que três ou mais anos de leitura estão no fim. Resta agora aparar as arrestas e dar um fim definitivo.

Neste quase final, já posso falar com propriedade sobre o que achei de Gantz.

É uma obra fantástica, mas difícil de ser apreciada. É preciso olhar o todo.

gantz351-04

Gantz é sobre tudo uma obra que fala do ser humano e suas falhas.

Até mesmo aqueles que se apegam de mais a vida, que lutam desesperadamente, podem estar falhando.

Gantz tem sim o apelo sexual em diversas partes, como vários mangás e como os japoneses gostam, mas nesse fim de história a coisa ficou mais séria. As críticas à forma de viver e ideais do homem, o que é certo e errado, o que achamos importante ou não, tudo isso ganha mais peso e relevância nesse final.

Para os personagens, foi o fim de uma luta pela vida humana.

Para o leitor mais sagaz foi o início de uma ideia, de um pensamento sobre todas as coisas que fazemos e vivemos sem dar o devido valor.

Gantz não te dará aquele discurso piegas sobre os heróis que morreram em combate e serão lembrados por aqueles que eles salvaram.

Na realidade isso não existe. Muitos lutaram e os que sobreviveram, terão que lutar novamente para seguir adiante, na vida comum e cotidiana da cada um.

Um abraço a todos e boa leitura!

Nos vemos no próximo post!

gantz356-03

Leia Mais

Enquanto isso, em algum universo paralelo…

Em algum festival ou feira por aí, ou em outro universo, perto ou longe, neste ano ou no próximo, sempre haverá a competição de pior cosplay da história.

Sempre.

Na imagem de hoje, vamos conferir alguns erros de caracterização, como fazer seu próprio capacete do magneto e como não utilizar cartolina para construir sua “armadura” de homem de ferro.

WCE-final

Leia Mais

Alan Moore odeia super-heróis

Alan_Moore_(2)Alan Moore odeia super-heróis

Moore está trabalhando freneticamente.

Mesmo com a idade avançada e a falta de habilidades para o convívio social.

Trabalhando no novo título de Liga Extraordinária e lançando o encadernado Fashion Beast, Moore, em entrevista para o The Guardian, disse:

Eu não leio nada de super-heróis desde que terminei Watchmen.

Odeio super-heróis.

Acho que eles são abominações.

Eles não significam mais o que costumavam significar.

Eles ficavam originalmente nas mãos de escritores que ativamente expandiam a imaginação de seu público, formado por crianças de nove a 13 anos.

Eles faziam isso muito bem. 

Hoje, os quadrinhos de super-heróis não tem nada a ver com essas crianças de nove a 13 anos.

É uma audiência formada geralmente por homens, de 30, 40, 50, 60 anos.

Alguém criou o conceito de graphic novel.

Os leitores se agarraram a ele, interessados em uma maneira de validar seu contínuo amor pelo Lanterna Verde ou Homem-Aranha sem parecer de alguma forma emocionalmente subnormal.

Eu não acho que o super-herói significa nada de bom.

Acho bastante alarmante ver adultos assistindo ao filme dos Vingadores e se deliciando com conceitos e personagens criados para entreter crianças de 12 anos dos anos 1950.

Pois é.

Eu acho que Moore já está ficando um pouco senil, mas nessa declaração há um pouco de verdade.

A única coisa que ele não lembrou é que os meninos da década de 50, são os adultos de 50 ou 60 anos de hoje, que consomem as Graphic Novels, movimentam o mercado e tentam relembrar de suas infâncias. Mesmo que seja durante 200 páginas.

Não vejo mal nenhum nisso.

Um amor eterno pelos super-heróis é meio estranho.

Mas comprar um revista do seu herói favorito de 50 anos atrás é quase um viagem no tempo.

Uma viagem que apenas alguns poucos conseguem fazer.

Allan-Moore

Leia Mais