E se você morrer, mas continuar “vivo”? Como seria a sua nova vida?
Em iZombie, nossa protagonista Gwen, é um zumbi.
Morreu, voltou e agora tem que comer um cérebro de vez em quando para não perder a própria memória.
E também para não ficar aos pedaços. Literalmente.
A história é de uma garota zumbi, bem diferente dos zumbis que vemos em The Walking Dead, perto deles, ela é bem normal, apesar de muito branca.
Essa garota, come cérebros para “viver” e com isso adquiri as memórias do defunto. Além de encher a pança.
O problema é que as memórias não são sempre boas e Gwen começa a caçar o assassino do morto que ela acabou de comer (seria um tipo de culpa de zumbi? Comi mas quero ajudar?)
A história fica boa a partir daí. Gwen encontra uma pessoa em situação semelhante e tem que tomar uma decisão que irá mudar sua vida.
Sendo sincero, o quadrinho é bom, mas longe de ser maravilhoso.
Chris Roberson (roteirista) caí naquela mania que vários autores estão adorando, de inserir em uma mesma história, diversas aberrações, criaturas e seres fantasmagóricos.
iZombie tem zumbi, vampiro, lobisomem, múmia, fantasma e isso só no primeiro volume.
Nessa miscelânea toda, uma coisa eu adorei.
A explicação de como e porque, esses seres voltam a vida ou adquirem gostos e formas diferentes. Está tudo ligado ao Ka (como era chamada a alma, no egito antigo).
Roberson explica de uma nova maneira e com um olhar bem diferente, porque os zumbis precisam de cérebro, porque os vampiros precisam de sangue, porque pessoas viram lobisomens ao serem mordidas ou fantasmas quando morrem.
Podem parecer criaturas totalmente diferentes, mas em iZombie, existe uma mesma explicação para tudo isso existir. E é bem legal. Vale a pena ler pra você saber qual é o motivo de tudo isso.
Nota HQQISSO:
O primeiro encadernado lançado pela Panini, inclui as edições 1-5 da série, possui 148 páginas e custa R$21,90.
Ainda dá tempo de você correr na banca, comprar e ainda ler antes da estréia da série de TV. Estréia hoje no canal CW, lá nos EUA. Ou seja, amanhã na sua “videoteca virtual”.
Por hoje é isso, espero que gostem da HQ. Até a próxima e boas leituras!