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Especial vilões – ULTRON – 5 coisas

Vamos a mais uma listinha de 5 coisas sobre um vilão!

Lembrando, essa lista é baseada nos acontecimentos dos quadrinhos e se você só assistiu o segundo filme dos Vingadores irá encontrar várias diferenças no Ultron das hqs.

1 – De onde veio o Ultron?

Veio do cientista e fundador dos vingadores Hank Pym ou Homem-Formiga, também conhecido com Gigante ou Jaqueta Amarela.

Lá em 1968, em Avengers 54 (Roy Thomas e John Buscema), Hank criou um robô feio que doí e com consciência, que se rebelou contra o seu “pai” e adotou uma postura contra toda a humanidade. A lógica das máquinas é inegável.

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2 – Poderes do Ultron

O Ultron é um vilão formidável e sempre dá muito trabalho para os Vingadores, seus principais inimigos.

Seus poderes começam com o próprio corpo, construído com adamantium (mesmo metal do Wolverine) e assim ele é virtualmente indestrutível. Ele também solta rajadas de energia, pode hipnotizar humanos, -velocidade e força nem se fala – e pode também controlar outras máquinas. Esse último é o poder que realmente fornece a “imortalidade” do Ultron.

Ele cria diversas máquinas, controla todas e no final, quando o Ultron principal é derrotado, momentos antes ele transfere a sua consciência para outro robô. Demora até ele retornar, mas ele sempre volta com mais ódio da humanidade e principalmente de seu criador.

As versões mais poderosas do Ultron foram a versão 6, toda de Adamantium e a versão 61112, que conseguiu dominar e comandar toda a raça tecnorganica chamada Falange.

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3 – O Ultron tem família!

Sim, claro que tem. E ele mesmo já admitiu isso. E já falou que quer ter uma família. Ironicamente, é claro!

Ultron foi criado a partir das ondas cerebrais do Hank Pym. Que seria seu Pai/Criador.

Depois de criar várias versões de si mesmo, Ultron ficou carente e em tempos diferentes chegou a criar duas esposas para si. Jocasta e Alkhema.

Em certo momento Ultron criou um filho para si e você conhece ele. É o herói Visão. É lógico que Ultron criou o Visão para ficar ao seu lado, mas o herói logo mudou de lado, não concordando com o os desejos sanguinários do pai. Como dizem, tal pai, tal filho.

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4 – A maior maldade dele foi…

O Ultron já bateu em sua esposa (Jocasta), já prendeu e torturou a sua família apenas para provar seu ponto de vista. Ele já dizimou toda uma nação no leste europeu, mas…

Como sua maior vitória e maldade, podemos considerar a saga A era de Ultron (dos quadrinhos).

Nela, o vilão conquista seu ideal. Destroí a humanidade e reina sozinho e soberano. Aos poucos heróis vivos, restou a árdua missão de voltar no tempo e impedir que essa linha temporal se concretizasse.

Com ou sem viagem no tempo, acontecendo ou não, Ultron já mostrou que se derem mole, ele tem poder para concretizar os seus desejos.

5 – Ultron é tão humano quanto um…

Essa talvez seja a questão mais interessante sobre o Ultron.

Você percebeu que ao longo do post, apesar de ser sobre um robô, falei diversas vezes sobre desejos, vontades e emoções do Ultron?

Pois é, como ele foi criado a partir da consciência do Hank, suas motivações e ações são bastante humanas.

O que torna tudo muito contraditório, pois ele odeia a humanidade por ser o que ela é, mas o próprio Ultron se parece muito com nós. Além do complexo que édipo, pois ele ama e odeia o Homem-Formiga. Ele já chegou a perguntar para o pai se ele o amava, para logo depois tentar matá-lo.

Esse robô tem literalmente um parafuso a menos. Hahahah! (1 minuto de silêncio pra piada sem graça)

Bom pessoal, é isso! Gostaram do post? Curte, compartilhe, comente!!!!

Aproveite e veja o vídeo também!

Até a próxima e boas leituras!

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Gavião Arqueiro | O Aquaman da Marvel!

Lá nos anos 60 quando as grandes equipes dos quadrinhos foram criadas e tiveram suas primeiras aventuras, Liga da Justiça (1960), Quarteto Fantástico (1961), X-Men (1963), Vingadores (1963) e Novos Titãs (1964) começaram com suas formações originais e desde então foram alteradas, desmanchadas, retalhadas, remontadas, renovadas e “rebootadas” várias vezes, mas uma constante é a mesma: toda grande equipe tem um personagem que parece ser o pior, o mais fraco em poder, com habilidades pífias e uma importância questionável.

Foi desse lugar que saiu a ideia e a comparação: seria o Gavião Arqueiro na Marvel o equivalente ao que o Aquaman é na DC.

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Seriam os dois renegados, injustiçados e abandonados a própria sorte? Ou teriam público, adoradores e pessoas que querem fazer dos dois grandes personagens?

Respondendo a pergunta, se o Gavião Arqueiro seria o sinônimo de Aquaman na Marvel, vamos aos fatos:

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1 – Pertencem a grandes equipes

Gavião Arqueiro não é fundador dos Vingadores. Entrou no que podemos chamar de segunda fase da equipe, quando eles começaram a adicionar novos membros ao grupo. A formação da época era com Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Vespa, Gigante/Homem Formiga, Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Ou seja, lá estava o Gavião Arqueiro e suas habilidades no meio de super poderosos.

O Aquaman é um pouco diferente. Estava na liga desde sua fundação. Mas para sua infelicidade, de todos os personagens, seus poderes eram os mais limitados, sempre envolvidos com as águas e animais marinhos e pouco se falava de sua força física, resistência e que ele era líder de um povo.

2 – Pavio curto

Os dois personagens são bastante esquentados e não levam desaforos pra casa. De ninguém!

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3 – Esposas também são heroínas

Gavião foi casado durante anos com a Bobbi Morse, mais conhecida como a heroína Harpia.

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Já nosso Aquaman tem desde sempre ao seu lado a incrível Mera, que governa ao seu lado em Atlântida.

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4 – Utilizam de tácticas variadas para conseguir a vitória

O Gavião tem infinitas flechas guardadas naquela aljava nas costa dele. Tem de tudo. Flecha normal, com cola, que explode, com gancho, com bombas de gás, tudo que você imaginar. Mas um dos melhores usos foi lá no início das histórias do personagem, quando ele lançou incríveis flechas de ferrugem no Homem de Ferro.

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O Aquaman pode comandar diversos animais, tem poderes sobre as áquas, além de ser incrivelmente forte e resistente, mas ele já fez muita coisa inusitada e talvez a maior delas tenha sido jogar um urso polar em alguém.

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5 – Todo mundo acha que é um bosta, mas gosta!

Pra finalizar, a grande verdade. Sempre que você vê um dos dois, lado a lado com suas equipes, eles parecem menores, mas funcionam muitas vezes como alívio cômico e diversos escritores se dedicaram a dar uma importância maior para eles e colocá-los no foco das atenções.

As histórias do Aquaman escritas por Geoff Johns e Ivan Reis e as histórias do Gavião Arqueiro por Matt Fraction são um exemplo disto. São histórias que se aprofundam na vida desses heróis, tirando eles das grandes equipes e mostrando como funciona o dia-a-dia deles e a relação com outras pessoas.

E você, o que acha dos dois heróis???? Concorda que eles são sinônimos em universos diferentes???

Deixe seu comentário e opinião sobre post!

Por hoje é só pessoal, até a próxima e boas leituras para todos!

 

 

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7 razões para adorar Lúcifer

Calma, esse ainda é um post bem família. O Lúcifer que estamos falando aqui é o personagem do universo DC/Vertigo Comics, o famoso anjo caído que se tornou o senhor do Inferno. Também conhecido como Estrela da Manhã, Lúcifer conseguiu bastante destaque por suas aparições na revista Sandman, de Neil Gaiman, e também já teve suas rusguinhas com John Constantine, na revista Hellblazer. Seu auge foi quando conseguiu sua própria série mensal de 75 edições escritas por Mike Carey, que foi muito boa por sinal.

Há não muito tempo atrás voltou a ter mais destaque com a possibilidade de uma adaptação para uma série de TV. Não vingou. Mas ainda assim ele continua sendo um ótimo personagem que poderia estar mais presente nas revistas mensais da Vertigo ou ter uma série própria novamente.

Para aqueles que ainda não o conhecem muito bem ou mesmo para quem já é fã, listamos 7 razões que fazem de Lúcifer Estrela da Manhã um personagem tão interessante e que com certeza irão te fazer ter vontade de procurar por revistas dele.

1 – É um cavalheiro
Ser o senhor do inferno não é motivo para esquecer as boas maneiras. Como podemos ver abaixo, Lúcifer trata muito bem seus casos amorosos e conquista corações.

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2 – Natureza rebelde
Lúcifer com certeza não baixa a cabeça para qualquer um e não tem medo de desafiar a autoridade. Tanto que já fez rebelião no paraíso e foi expulso de lá por brigar com o próprio Criador. Dali pra frente a vida dele ficou mais difícil, mas ainda assim ele diz que não se arrepende.

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3 -Tem um bar
Um belo dia Estrela da Manhã decidiu abrir um bar e passar suas noites tocando o que quisesse no piano sem se estressar com o resto do mundo. Sem dúvida esse não é um emprego ruim!

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4 – Se veste bem
Independente da situação é sempre bom se vestir adequadamente. Seja peladão no Inferno ou de smoking nos ambientes mais sociais, o diabo está sempre em dia com a vestimenta e nunca faz feio.

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5 – Usa o cérebro, mas não tem medo de sujar as mãos
Não é porque você é poderoso que precisa resolver seus problemas na base da porrada. E é nessa linha de pensamento que Lúcifer geralmente age. Sempre que pode o ‘primeiro dos caídos’ manipula os resultados de suas ações através de planos complexos e que geralmente utilizam outras pessoas. Mas quando a coisa fica feia de verdade ele mostra que também sabe fazer o serviço sujo.

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6 – É imprevisível
Quem nunca se cansou do emprego e pediu demissão? Acontece muito. E mesmo o Senhor do Inferno tem essa prerrogativa. Foi o que aconteceu certa vez, quando ele chutou todo mundo pra fora de lá e entregou a chave. 

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7 – É sincero
Todo mundo acusa o capeta de mentir, mas nem sempre isso é a verdade. É bem fácil falar mal do demônio e culpá-lo pelas coisas erradas, difícil é admitir que na verdade a culpa não é dele.

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Quem são os Inumanos?

Cada vez mais presentes nas sagas da Marvel, e há um bom tempo com revistas próprias, os Inumanos vem ganhando bastante destaque nos últimos anos e até mesmo um filme já foi anunciado para 2018. Tudo isso não é por acaso e nem sem mérito. Mas você conhece os Inumanos? Sendo eles parte do elenco cósmico e mais lado B da Marvel, ainda são desconhecidos por grande parte do público brasileiro. E com a Guerra Civil II vindo por aí (e todo mundo vai querer ler), é importante conhecer mais sobre eles para se situar melhor na saga.

Quem são?

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Uma espécie criada por Stan Lee e Jack Kirby na revista Fantastic Four #45 em 1965. Eles surgiram há muitos milhares de anos atrás quando os Krees (outra espécie alienígena) decidiram fazer experiências mutagênicas com os homo sapiens, transformando indivíduos normais em seres deformados e/ou dotados de novos poderes.

As histórias são focadas na família real que em sua formação mais clássica é constituída de 6 personagens:

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Raio Negro
Rei e líder dos inumanos, é casado com Medusa. Além de possuir força sobre-humana e voar, é dotado de uma voz tão poderosa que pode destruir tudo ao seu redor. Sem dúvida um dos personagens mais calados da Marvel. Além disso faz parte do grupo secreto conhecido com os Illuminati.

medusa

Medusa
Esposa e porta-voz de Raio Negro. Possui longos cabelos que ela controla como se fossem uma arma, além de um alto intelecto. Na ausência do marido é ela quem lidera seu povo. Atualmente governa a cidade Nova Attilan.

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Gorgon
Com força e resistência sobre humanas, Gorgon é o exemplo de guerreiro inumano. Ao invés de pés possui cascos poderosos que podem causar mini terremotos. Também é o responsável pelo treinamento de jovens recrutas inumanos.

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Karnak
Um inumano diferente, pois não foi submetido às névoas terrígenas, ao contrário de seu irmão Triton. Treinado como uma espécie de monge, possui a habilidade de achar a fraqueza em qualquer coisa (QUALQUER coisa mesmo) e explorá-la. Além disso trabalha como conselheiro da família real.

triton

Triton
Irmão de Karnak, Triton teve sua fisiologia mudada para algo parecido com um peixe humanóide. Possui habilidade aquáticas e geralmente utiliza um aparelho respirador que o ajuda a se manter na superfície.

crystalis

Crystalis
Irmã de medusa, nem sempre está junto com a família real e é a integrante que mais interagiu com o restante do universo Marvel. Já fez parte dos Vingadores, foi casada com o mutante Mercúrio e namorou o Tocha Humana. Possui a habilidade de controlar os elementos naturais ao seu redor.

Onde vivem?

Essa é uma pergunta complicada. A resposta mais simples seria “Attilan”, a cidade sagrada dos inumanos. Porém, essa cidade já esteve escondida na Terra, já esteve na área azul da lua, já passou um tempo no planeta natal do império Kree e agora se encontra na Terra novamente e em território americano.

Attilan

Como se reproduzem?

Bem, além do tradicional método da cegonha que traz o bebês, os inumanos se tornam realmente parte integrante da espécie após passarem pela mutação causada através da exposição às névoas Terrígenas. É um ritual bastante tradicional e polêmico que pode transformar uma pessoa comum em um ser incrível ou algo monstruoso. Foi através do poder conferido por essa mutação e de suas tecnologias que os inumanos passaram a ser respeitados através das galáxias.

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Quadrinhos para leigos – parte 4

Quarta e última parte da nossa série indicando quadrinhos para ajudar novos leitores a adentrarem nesse mundo. E por isso guardei o melhor para o final. Séries longas, que exigem dedicação e que valem cada minuto de leitura. Algumas delas ainda estão sendo publicadas enquanto outras já foram concluídas há anos e estão sendo relançadas.

Inicialmente eu havia planejado fazer também uma lista falando sobre tirinhas, mas decidimos abordar o assunto no nosso próximo vídeo, então é só aguardar. 😉

Saga (2012 – ainda sendo publicada) | Brian K. Vaughan e Fiona Staples

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A mais aclamada série de quadrinhos da atualidade é uma mistura de Star Wars com Romeu e Julieta. E não é pretensioso falar isso. Brian K. Vaughan criou um universo complexo, bagunçado, e que deixa o leitor cada vez mais curioso sobre o que virá a seguir. A mistura de fantasia, ficção científica e romance, aliadas à arte de Fiona Staple consagraram Saga como uma das grandes HQ’s da década.

Lobo Solitário (1970-1976) | Kazuo Koike e Goseki Kojima

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Durante o período Edo, no Japão, um samurai desonrado se torna ronin e viaja pelo país agindo como um assassino. Considerado um dos maiores clássicos do mangá, já foi adaptada para o cinema e conquistou fãs tanto no oriente quanto no ocidente. Graças ao roteiro de Kazuo Koike se tornou uma obra-prima dos quadrinhos japoneses, além de uma porta de entrada para aqueles que não familiarizados com esse estilo de fazer quadrinhos.

Sandman (1989-1996) | Neil Gaiman e outros artistas

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A obra de maior sucesso do escritor inglês Neil Gaiman mistura fantasia, terror, mitologia e Shakespeare. Ao longo de 75 edições acompanhamos a trajetória de Sonho, a entidade responsável pelo reino dos sonhos, e sua relação com o universo e o mundo. Além disso somos apresentados à mais carismática versão da Morte já criada. Vencedora de vários prêmios Eisner, é uma das publicações de maior sucesso da linha Vertigo.

A Saga do Tio Patinhas (1992-1994) | Don Rosa

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Já rasguei seda para essa edição aqui no blog. A Saga do Tio Patinhas conta a trajetória do pato mais rico e sovina do mundo, desde sua infância pobre na Escócia até sua a construção de sua vida e Caixa Forte na América. Vencedora do prêmio Eisner, consagrou Don Rosa como o “Homem dos Patos”, e é até hoje a melhor série em quadrinhos publicada pela Disney.

O Monstro do Pântano (1982-1985) | Alan Moore e Steve Bissete

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À beira do cancelamento, a revista mensal do Monstro do Pântano vivia uma fase difícil até que Alan Moore foi chamado para ser o novo roteirista e transformou o personagem completamente. O clima de horror e a nova relação do Monstro do Pântano com o universo DC/Vertigo rendeu suas melhores histórias e redefiniu os rumos da revista para sempre. Moore até mesmo introduziu um personagem que viria a ter sua própria publicação: John Constantine.

Hellboy (1991 – ainda sendo publicada) | Mike Mignola e outros artistas

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Criação máxima do mestre Mike Mignola, Hellboy conta a história de um demônio que foi encontrado ainda na infância e passou a fazer parte de uma organização que investiga mistérios paranormais. Mignola sempre vai a fundo em suas pesquisas históricas sobre mitos e lendas, resultando em roteiros riquíssimos e instigantes (além de vários prêmios). Obra obrigatória para os leitores fãs do sobrenatural.

Maus (1986-1991) | Art Spiegelman

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Tudo, eu disse TUDO, de ruim que pode acontecer com um judeu durante a Segunda Guerra aconteceu com o pai de Art Spiegelman, e ele sobreviveu. Ao decidir contar a história de seu pai nos quadrinhos retratando a nacionalidade das pessoas refletidas em bichos (judeus são ratos, alemães gatos, poloneses porcos), Spiegelman entregou uma obra tão real e profunda que foi necessário criarem uma categoria especial de prêmio Pultizer para homenageá-lo.

Fracasso de público (2001-2005) | Alex Robinson

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Fracasso de Público retrata a vida, os dramas, romances e os desafios de um grupo de amigos vivendo em Nova York. Apesar de a primeira vez não parecer grande coisa, é tão bom que pega o leitor desprevenido. Alex Robinson demonstrou grande sensibilidade para desenvolver personagens com profundidade e competência para manter uma série com um nível alto de qualidade e um roteiro coerente durante todo o tempo. A obra ganhou diversos prêmios importantes ao redor do mundo e ainda faz uma crítica séria à indústria dos quadrinhos.

Eden (1998-1996) | Hiroki Endo

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Pós apocalíptico, futurista, violento e cheio de sexo, Eden tem várias características de um típico manga japonês voltado para homens. Porém, esse vem com o diferencial de ter a arte Hiroki Endo, que mostra toda sua competência nos desenho e na história, que está sempre mudando de rumo e pegando o leitor de surpresa. Atualmente está sendo republicado no Brasil em um formato que faz mais jus à qualidade do material.

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Papa Capim – Noite Branca|Review

O novo encadernado da MSP Graphics veio pelas mãos de Marcela Godoy (roteiro) e Renato Guedes (desenhos). Diferente de outras edições e até mesmo do que eu esperava, Papa Capim – Noite Branca é uma história de terror, com um clima tenso e cheia de mistérios. Apesar da introdução desse gênero, que até então não havia sido explorado na coleção, ser algo positivo, esse encadernado não está entre os melhores da coleção MSP.

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Marcela Godoy fez o dever de casa em relação à pesquisa dos costumes e da mitologia indígena e Renato Guedes retratou bem seus traços e fez bom uso das cores, principalmente nas cenas que mostravam o contraste entre noite e dia. Então o que faltou para ser um ótimo encadernado, e não apenas bom?

Para começar a adaptação ficou muito distante das revistas do Maurício de Souza. Ainda que a proposta seja a de reformular os personagens clássicos, foi difícil encontrar muitos elementos que remetessem às versões originais, deixando a história um pouco genérica. Como se quaisquer outros personagens indígenas bastassem.

Outro ponto contra foi o desenrolar da trama. Ela começa bem e deixa o leitor intrigado sobre o que irá acontecer, no entanto, à medida que se aproxima do final, parece perder um pouco o rumo devido à alguns exageros sobrenaturais. Não vou entrar em detalhes aqui para não estragar as surpresas.

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No final não me arrependi de ter comprado, apenas esperava mais. Se você, assim como eu, coleciona todos os encadernados da MSP Graphics, pode comprar. Se não, deixa para a próxima.

NOTA HQQISSO?:

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