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5 coisas sobre Stan Lee que você não queria saber!

Mais velho que eu e você juntos!

Stan Lee nasceu em 1922, que é tão lá pra trás que foi o mesmo ano de formação da já extinta União Soviética, o mesmo ano em que nasceu o já falecido José Saramago e o mesmo ano em que Niels Bohr ganhou o Nobel de física (você estudou alguma coisa sobre ele no ensino médio).

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Stan Lee já trabalhou muito e você aí jogando DOTA, LOL ou …

Nosso vovô dos quadrinhos já trabalhou de office boy, entregador de sanduíches, lanterninha de cinema e vendedor de assinaturas de jornal. Tudo isso na sua adolescência, antes de se formar no final da década de 30. Logo depois ele arranjou um emprego na Timely Comics, que viria a se tornar a Marvel Comics. Seu primeiro trabalho na empresa foi como auxiliar de escritório com 17 anos e seu primeiro trabalho nas hq’s foi como preenchedor de textos na história Captain America Foils the Traitor’s Revenge” em Capitão América #3 – maio de 1941.

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Marca registrada é…

Stan Lee já criou muita coisa. Quase 300 personagens. Com tantas criações ele tinha que adotar um método pra facilitar a aceitação dos personagens e ajudar na hora de lembrar de cada um deles. Por isso, é comum que seus personagens e/ou equipes tenham nome e sobrenome começados com a mesma inicial. Você só não sabia que eram tantos: Peter Parker, Curt Connors (Lizard), Green Goblin, Bruce Banner, Reed Richards, Susan Storm, Fantastic Four, Baxter Building (a casa do Quarteto), Scott Summers, Carl “Crusher” Creel (Homem-absorvente), Awesome Android, Blackagar Boltagon (Black Bolt), Bluebird, Sinister Six, Circus of Crime, Taneleer Tivan (The Collector), Matthew Michael Murdock (Daredevil), Doctor Doom (Dr. Victor Von Doom), Frightful Four, Doctor Druid, “Dum Dum” Dugan, Emissaries of Evil, Fin Fang Foom, Paul Pierre Duval (Grey Gargoyle), Happy Hogan (suporte do Tony Stark), Pepper Potts, John Jonah Jameson, Samuel Sterns (The Leader), Living Laser (Arthur Parks), Samuel “Starr” Saxon (Machinesmith), Madame Masque, Man Mountain Marko (Michael Marko), Masked Marauder (Frank Farnum), Metal Master, Miracle Man, Mole Man, Molecule Man, Molten Man,  Susan Scarbo (Mother Night), Princess Python (Zelda DuBois), Otto Octavius (Doctor Octopus), Parnival Plunder (Plunderer), “Robbie” Robertson, Robert Reynolds (Sentinela), Spencer Smythe (cientista dos Spider-Slayers), Super-Skrull, Peter Petruski (Trapster), Milos Masaryk (Unicorn), Warren Worthington III (Angel).

Ficou algum de fora?

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The Destroyer

Lee criou ou cocriou tanta coisa que era impossível que um dos sucessos de hoje fosse sua primeira criação. Então nem Homem-Arnaha, nem Quarteto Fantástico, nem Demolidor, com Jack Binder e Alex Schomburg foi The Destroyer que estreou em Mystic Comics #6 – outubro de 1941, o primeiro personagem dele. O personagem era um jornalista americano por trás das linhas inimigas durante a 2ª Guerra Mundial  e foi capturado. Assim recebeu um protótipo de super soro por um cientista alemão que se opôs aos nazistas e depois de escapar do seu confinamento, ele usou suas habilidades pra lutar contra os nazistas durante a guerra.

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Bilhõõõõõõeeeessssssss!!!!!!!!!

Como o nome de Stan Lee aparece em todos os filmes da Marvel Studios como Produtor Executivo, inclusive nos filmes sobre personagens que ele não criou, nosso querido Stan Lee pode ser considerado o cineasta de maior bilheteria até hoje. Os filmes créditos com o nome do nosso querido Stan Lee fizeram mais de 11 bilhões de dólares. Está bom ou quer mais?

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E aí, gostou da lista? Concorda ou discorda de algo? De tudo???

Então comenta aí!

Eu fico por aqui e desejo a todos boas leituras!!!

Opa,

BÔNUS:

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+ Projetos do Catarse para apoiar

Volta e meia falamos aqui sobre projetos bacanas no Catarse. Sou muito fã da plataforma que trouxe à vida várias HQ’s nacionais que de outra forma poderiam não existir. Selecionei alguns projetos bacanas que ainda estão em tempo de você colaborar e que tem chance de se tornarem realidade. Alguns deles já existem em versões online, mas é sempre bom poder ter o quadrinho físico em nossa coleção. =)

Rei Bocó

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Continuação da série “Eu, Bocó”, é uma tirinha autobiográfica e bem humorada que narra o cotidiano do autor que foi morar sozinho e possui uma filha que aparece nos finais de semana. Além disso se a segunda meta for batida os apoiadores ganharão um segundo livro diferente.

Batsuman

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Uma coletânea de tirinhas que fazem sátira ao Batman de um jeito bem brasileiro. Sem dúvida um projeto divertido que atiça a curiosidade tanto de quem gosta de tirinhas quanto dos fãs do homem morcego original.

Galicia

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Quando vi que era ficção já me empolguei com o projeto. Quando vi a arte lindamente feita no nanquim não pude deixar de apoiar. A história narra a peregrinação de uma guerreira, um fazendeiro moribundo e um artista no planeta Galicia.

Volkan

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Para ser sincero o que mais me chamou a atenção neste projeto foi o fato dele ser uma HQ acessível para deficientes visuais, o que é algo bem raro. A história e os desenhos não chamam muita atenção. É mais um projeto que visa criar jovens super heróis brasileiros, o que não me empolgam muito.

Marieta

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Marieta é uma velhinha que, mesmo com toda sua maturidade, ainda mantém um espírito jovem e vive aventuras com sua neta, um e.t., e a própria Morte. O projeto contempla tirinhas já publicadas online e também material exclusivo para a versão do Catarse.

Maldita Karen

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A obra reúne as primeiras 3 histórias da série que mostra as estranhas situações  do cotidiano de uma garota chamada Karen. A arte é bem legal e o roteiro conta com uma protagonista pouco convencional e divertida.

Tem algum projeto bacana que gostaria de divulgar? Manda nos comentários que nós te ajudamos. 😉

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O bizarro Joan Cornellà

O cartunista e ilustrador Joan Cornellà é muito bom em fazer tirinhas alegres. Todas alegres, surreais e recheadas de humor negro. Com uma mistura de humor e críticas à sociedade, o artista espanhol criou uma série de tirinhas bizarras que deixam o leitor com uma sensação de “O que foi isso que eu vi?” e ao mesmo tempo ansioso para ler a próxima.

Com essas características, é desnecessário dizer que sua obra não é para todos. Abaixo você pode conferir alguns trabalhos do artista e tirar suas próprias conclusões.
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Onde você pode encontrar mais tirinhas:

Site oficial: joancornella.net
Facebook: facebook.com/joancornella
Tumblr: cornellajoan.tumblr.com

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Walls ou (como escrever uma ótima história de herói)

O que faz uma história de super-herói ser boa? A ação? O vilão? O desafio para salvar milhões? Se analisarmos a maioria das HQ’s que vemos mensalmente nas bancas dá até para pensar que ideia é essa. Mas em 2008 Brad Meltzer e Gene Ha mostraram que não é preciso nada disso. Na época responsável pelas revistas mensais da Liga da Justiça, Meltzer trabalhou com o brasileiro (e também muito talentoso) Ed Bennes durante várias edições, porém, foi na edição 11 com a história Walls (Muros) e ao lado de Gene Ha que ele realmente se destacou.

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Em Walls, Vixen e Arqueiro Vermelho estão soterrados. Não interessa nem o como nem o porquê, basta saber que estão sozinhos no escuro, sem ajuda e precisando sair dali. O roteiro foi tão bem escrito e a arte tão bem feita que o leitor consegue se sentir a aflição do personagens. Até mesmo a diagramação é destaque nessa edição.

Não foi à toa que os autores merecidamente levaram o prêmio Eisner de Melhor Edição Única. Além de ser uma aula de como fazer quadrinhos, a história deixa claro que nem todas as barreiras no nosso caminho são físicas.

Para ler é só clicar na imagem abaixo. Infelizmente um pouco da qualidade da imagem se perdeu na hora de converter de CDisplay para PDF. Portanto, se alguém quiser o arquivo original em qualidade maior é só pedir nos comentários que nós enviaremos. Boa leitura!

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Asterix: O Papiro de César – Crítica

Uma vez mais fomos agraciados com um novo volume de Asterix, e novamente pelas competentes mãos de Jean-Yves Ferri (roteiro) e Didier Conrad (desenhos). Responsáveis pelo última história do pequeno gaulês, Asterix entre os Pictos, a dupla mostra novamente que não somente tem um grande respeito pela obra de Renné Goscinny e Albert Uderzo, mas que também possuem capacidade de dar continuidade à ela de maneira bem competente.

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Obviamente é  difícil evitar comparações, não somente com a última edição feita por eles, mas também com as antigas do autores originais. Em relação ao último volume, eles claramente evoluíram: o novo é mais divertido, cômico e bem desenhado. O problema é na hora de avaliarmos em relação aos antigos clássicos, pois Asterix teve duas fases, e fazer qualquer comparação sem distingui-las pode ser bem injusto.

Renné Goscinny era um gênio que partiu cedo demais. Seus roteiros de Asterix eram fantásticos e as referências históricas ótimas (dica: ler os álbuns de Lucky Luke escritos por ele), e junto com Uderzo que, é um tremendo desenhista, eles criaram histórias memoráveis. Mas infelizmente toda essa qualidade se perdeu quando Goscinny morreu e Uderzo passou a escrever e desenhar as histórias sozinho. Uderzo criou algumas edições boas e outras ruins, ma de maneira geral, o padrão havia caído muito e até mesmo alguns detalhes do universo de Asterix foram alterados.

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Enfim, se comparadas às histórias mais clássicas de Asterix, as novas chegaram perto (principalmente a arte) do antigo padrão de qualidade, mais ainda não estão no mesmo patamar. E se comparadas às edições feitas somente por Uderzo, elas superaram e deram novo fôlego à franquia. Considerando tudo que já foi feito desde que a primeira edição foi lançada em 1959, nada mais justo do que considerar a fase atual um grande sucesso.

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Os Stormtroopers da Marvel

O artista Jon Bolerjack criou uma interessante série de ilustrações que mistura os clássicos stormtroopers ruins de mira de Star Wars e personagens famosos do universo Marvel. O resultado, além de muito bacana, serve de inspiração para fantasias de carnaval. Veja se consegue identificar todos.

Você pode conferir mais trabalhos do artista em sua galeria no Devian Art.

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