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A Saga do Tio Patinhas

Desde que eu era pequeno e lia as antigas revistas do Tio Patinhas que minha mãe me emprestava eu tinha as mesmas dúvidas: “Se todo mundo da Disney é sobrinho de alguém, de quem esse povo é filho? Cadê a mãe do Pato Donald? Cadê os pais do Huginho, Zezinho e Luisinho?”. Mais de 10 anos depois eu descobri após comprar A Saga do Tio Patinhas (The Life and Times of Scrooge McDuck), um dos melhores encadernados que já tive a felicidade de adquirir.

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Lançado originalmente na década de 90, A Saga do Tio Patinhas é composta de 12 capítulos que contam toda sua trajetória desde que ele era um menino pobre na Escócia (sim, Tio Patinhas é escocês) até fazer fortuna e se mudar de vez pra América. Em 1995 ela foi vencedora do Prêmio Eisner na categoria melhor série continuada. Posteriormente foram lançados mais 6 capítulos que preenchem algumas lacunas na história. A edição encontrada recentemente nas bancas reúne todo esse material além de alguns extras bem interessantes que mostram como a saga, que foi escrita e desenhada por Don Rosa, faz referência ao material clássico de Carl Barks.

Mas por quê o Tio Patinhas é tão legal assim? Porque ele é o personagem mais humano da Disney! Ao mesmo tempo em que ele é aventureiro e heroico, também é nervoso, brigão, ranzinza e, é claro, pão-duro. Ao viajar o mundo todo em busca de sua fortuna o último integrante do clã Mac Patinhas adquire experiências e habilidade únicas, mas vai se tornando cada vez mais grosseiro e alienado de sua família. De fato, a PRIMEIRA fala do personagem na revista é uma grosseria direcionada para o próprio leitor. (pode isso, Arnaldo?)

Emocionante e engraçada, A Saga do Tio Patinhas é um clássico. Perfeita para quem já gostava do personagem e uma oportunidade de ouro para quem ainda não está muito familiarizado com ele.

 

Segue abaixo a árvore patológica com todos os integrantes conhecidos da família.

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3 anos de HQQISSO?

Hoje é dia de comemoração! Nosso querido blog completou 3 anos de existência (não, não é pegadinha de 1º de abril). E para continuarmos envelhecendo com saúde, preparamos muitas novidades para o nosso próximo ano de vida.

Em breve estaremos de cara nova, com o layout do blog totalmente reformulado, continuaremos enriquecendo nossa biblioteca e, se tudo certo, iremos inaugurar o nosso canal no YouTube.

Feliz aniversário para nós e obrigado a você que nos acompanha. Agora vamos celebrar! \o/\o/\o/

comemoracao

 

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Viva a gordice!

O post de hoje é em celebração aos gordinhos! Das tirinhas de jornal às revistas de super-heróis, das Graphic Novels aos gibis infantis, as histórias em quadrinhos sempre tiveram personagens acima do peso que fizeram sucesso com o público.

Apesar da grande maioria dos protagonistas terem corpo esculpido no Photoshop, sejam homens, mulheres ou aliens, temos diversos exemplos de gordinhas e gordinhas que caíram na graça dos leitores devido ao seu carisma e à características com as quais as pessoas podem se identificar. E não estou falando de características físicas.

Quem não concorda com o Garfield que lasanha é uma das melhores coisas da vida enquanto segunda-feira é uma das piores? Quem não admira o grande vilão que o Rei do Crime é?  São exemplos assim que mostram que uma personagem não precisa ter corpo escultural para ser legal. Uma personalidade interessante e um bom roteirista  já dão conta do recado tranquilamente.

E por fim, uma menção honrosa à Amanda Waller, personagem da DC Comics que por nenhum motivo justificável resolveram emagrecer, alterar a personalidade, e tirar todo o carisma. Depois tem revista cancelada e não sabe o porquê.

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Biblioteca HQQISSO? – Monstro do Pântano

Era uma vez um personagem conhecido como O Monstro Pântano. Ele não era muito interessante e sua revista estava à beira do cancelamento, até que um dia os editores decidiram arriscar e deixaram um escritor inglês não muito famoso assumir os roteiros da revista. E foi assim que Alan Moore alterou completamente o conceito da personagem, mudou os rumos da revistas e transformou A Saga do Monstro do Pântano em contos de horror que ajudaram a criar a linha Vertigo da DC. E desde então os leitores do mundo inteiro foram felizes para sempre.

Reunimos aqui as 4 primeiras histórias que mostram os novos rumos que Alan Moore deu ao Monstro do Pântano, começando com a clássica “Lição de Anatomia”, a partir da qual começamos a ter um tom bem mais adulto e sombrio nas revistas. A arte ficou por conta da dupla Stephen Bissette e John Totleben com cores de Tatjana Wood.

http://issuu.com/humbertoaraujo/docs/monstro_do_p__ntano

(Melhor visualizado nos navegadores Chrome ou Internet Explorer)

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ZDM – a verdadeira guerra civil

Os EUA estão em Guerra Civil pela segunda vez. Uma milícia armada e violenta surge no interior do país e se rebela contra o governo e contra o exército. Conflitos se alastram por todo o território até chegar a Nova York, onde nenhum dos lados consegue avançar, tornando o centro da cidade uma zona desmilitarizada. No meio disso tudo está Matt Roth, um inexperiente fotógrafo que se vê perdido em um lugar que ele precisa entender ao mesmo tempo em que luta pra sobreviver. Essa é a premissa de ZDM (DMZ no original), série criada por Brian Wood e Riccardo Burchielli e publicada pela Vertigo.

ZDM trata de assuntos sérios como: manipulação de informação, terrorismo e, principalmente, como vivem as pessoas comuns pegas no fogo cruzado em tempos de guerra. Todos tópicos sensíveis para os EUA. Outro elemento MUITO presente na história é a própria cidade de Nova York (o autor com certeza tem uma admiração especial pelo lugar).

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Apesar de todos explosões e tiros que, obviamente, encontramos ao longo da série o aspecto mais cativante de ZDM não é esse, e sim o cenário de tensão e as personagens criados por Brian Wood. Ambos são tão bem construídos e interessantes que dá vontade de continuar lendo não para ver a conclusão da guerra, mas para saber mais sobre eles.

Já a arte de Riccardo Burchielli me deixa dividido. Embora ele com certeza saiba como pintar um cenário para dar o clima certo à história, às vezes também deixa a desejar na hora de desenhar as pessoas que estão nele.

Aqui no Brasil a série está saindo na forma de encadernados, sendo o volume 5 o último a ter chegado nas bancas. Apesar da Panini ter o mérito de ter lançado cada edição com bastante qualidade de material (capa dura e tudo mais), o preço não é o mais bacana de todos. Mas se você estiver disposto a tirar o escorpião do bolso com certeza irá valer a pena.

 

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Volumes de 1 a 4:

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Abbey Road

No dia 26 de setembro de 1969, um banda conhecida como The Beatles lançou um álbum chamado Abbey Road. Com essa capa:

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Desde então, essa imagem, essa rua, essa esquina, se tornou um lugar mágico. Todo ser humano que passa por lá TEM que imitar a capa do álbum dos Beatles. Inclusive personagens do quadrinhos. Confira as celebridades que por lá caminharam:

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