Monthly Archives março 2017

Visão, o sintozóide pai de família

Todo mundo já conhece o Visão. O clássico e muito carismático vingador criado por Ultron para derrotar os Vingadores. O personagem já teve seus altos e baixos tanto na vida quanto nas histórias, mas sempre teve cadeira cativa entre meus vingadores favoritos. Mas esse post não é para falar sobre a trajetória do personagem, mas sim sobre aonde ele está hoje. E a resposta é: em casa cuidando da família. (PAM PAM PAM)

Sim. O roteirista Tom King, responsável pela revista solo do herói optou por uma abordagem bem inovadora do personagem. Ao invés de simplesmente sair em aventuras com seus colegas para salvar a humanidade, tentar resolver seu relacionamento com a Feiticeira Escarlate ou ficar em conflito sobre ter ou não sentimentos, ele simplesmente decidiu construir sua própria família.

Mas como isso funciona? Bem, o Visão decidiu construir uma mulher e dois filhos, todos com uma estrutura semelhante à dele. Sua mulher foi programada para agir com uma adulta e seus filhos, como adolescentes. Agora ele divide seu tempo entre trabalhar como o contato dos Vingadores junto ao governo dos EUA, ajudar a equipe quando necessário, e cuidar da família e educar os filhos. Tudo muito bonito. Na teoria.

Os problemas começam quando a adaptação da família junto à sociedade se mostra difícil, gerando conflitos e segredos perigosos. Não entrarei em detalhes para não dar spoilers, basta você saber que a história te deixa no mínimo intrigado. Para ser sincero eu demorei a descobrir se estava gostando ou não dessa nova fase. Com certeza não estava amando, mas também fui sempre ficando curioso para ver quais seriam as consequências dos acontecimentos.

Minha sugestão é: leia e tire suas próprias conclusões! A história foi lançada lá fora em 12 edições (ainda não sei como será no Brasil) que merecem nosso atenção e também o reconhecimento dos autores, por tentarem algo novo. Construiram um enredo com personagens com vidas artificiais cujas atitudes fazem o leitor se questionar se eles estão se tornando mais ou menos humanos.

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Karnak

Desde que os Inumanos ganharam mais destaque na Marvel, muitas mudanças aconteceram e um personagem específico passou a ser muito mais interessante: Karnak.

Desde sua criação pelas mãos de Stan Lee e Jack Kirby, Karnak era o inumano baixinho, cabeçudo, com roupa verde, bigodinho e a sensacional habilidade de encontrar as falhas e/ou pontos fracos em qualquer objeto ou ser vivo, e explorar esse defeito. Bem legal! Além disso se destacava por ser um inumano não tocado pelas névoas terrígenas.

Recentemente Karnak pulou de um edifício e morreu, e como a morte aparentemente também é uma experiência falha, com alguma ajuda ele conseguiu voltar (nada muito incomum nos quadrinhos). Porém, ao voltar, não ficou apenas servindo diretamente à realeza inumana, mas também se tornou o magister da Torre da Sabedoria. Ou seja, ele se tornou um mentor para inumanos que precisam de esclarecimento e controles sobre suas próprias habilidades.

Além de seu novo visual, menos carnavalesco, Karnak ganhou uma minissérie própria pelas mãos de Warren Ellis (Planetary), com arte de Gerardo Zaffino em algumas revistas e Roland Boschi em outras (Zaffino é melhor). As cores ficaram por conta de Dan Brown.

A minissérie foi dividida em 6 partes e ainda não foi lançada no Brasil. A história se chama A Falha em Todas as Coisas e mostra Karnak prestando serviços à Shield em uma missão chefiada pelo Agente Coulson.

Se você estiver procurando algo diferente da Marvel para ler, essa minissérie pode ser o que procurava. Além do tom mais escuro de toda a história, não temos vários heróis coloridos voando e ainda é uma oportunidade de se aprofundar em um personagem que vem crescendo muito e que nos relembra que muitas vez o lado B da Marvel é o melhor lado. Abaixo você pode conferir o visual da primeira página. 😉

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Punho de Ferro – Netflix – Crítica sobre o Ep.1

Assisti ao primeiro episódio de Punho de Ferro, a mais nova série lançada no Netflix, sobre mais um dos Defensores.

Vamos aos pontos altos e baixos dessa primeira impressão de Danny Rand e suas aventuras.

Logo de cara, Danny Rand já aparece descalço, sujo e buscando o prédio do qual ele seria o dono. Caso não tivesse morrido a 15 anos atrás.

Então temos a velha história sobre o ricaço que some e depois volta pra assumir o império da família.

Até aí tudo bem.

Já vi isso antes. Mas os quadrinhos se repetem bastante, então essa repetição em filmes e séries de heróis não prejudica muito.

O que prejudica muito é a previsibilidade de praticamente todas as cenas na sequência. Ou seja, depois dos 5 minutos iniciais, é possível adiantar cada movimento que a série irá fazer.

Cada aparição de um novo personagem já deixa clara a sua função e participação na trama e com isso, são pouquíssimas as surpresas nesse primeiro episódio.

Na verdade, a única surpresa vem no final. Quando ele toma o chá com sonífero (quando você assistir, você vai entender).

A cidade mística de K’un-Lun e o que aconteceu com Rand nos últimos 15 anos são apenas citados nesse episódio, mas mostra que a série poderá explorar diversas questões místicas que envolvem o personagem e isso é animador, pois nos quadrinhos, todos os misticismos que envolvem o Punho de Ferro rendem ótimas HQs.

Sobre os personagens, a muito o que assistir, mas como primeiro impacto, apenas Danny Rand (Finn Jones) convence com sua atuação de perdido mas voltei.

E a pior é sem dúvida de Ward (Tom Pelphrey), que parece ser o inimigo dessa primeira etapa da volta de Rand a vida civilizada.

As coreografias de lutas são honestas, mas deixam a desejar em alguns momentos. Esse é o Punho de Ferro, o defensor de K’un-Lun que foi treinado em Kung-fu para ser o lutador mais completo e praticamente invencível quando se trata de combate corporal. As lutas tinham que impressionar mais. Eu deveria ter dito pelo menos um… ↓

Mas isso não aconteceu. Em uma uma hora inteira de episódio, de uma série sobre um lutador.

Então, o que fazer agora?

Assistir ao segundo episódio e dar uma chance, pois esse primeiro não é empolgante, nem animador.

Bom pessoal, por hoje é isso.

Até a próxima e boas leituras, séries e filmes pra vocês!!!!

 

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Star Wars: Darth Maul

Os fãs de quadrinhos e Star Wars tem um novo motivo para comemorar: a nova revista da Marvel, Star Wars: Darth Maul acabou de chegar e já em sua primeira edição fez tanto sucesso que foi a revista mais vendida em fevereiro nos EUA.  A edição número 1 teve mais de 100 mil exemplares e superou até mesmo as vendas de Batman.

Star Wars: Darth Mau terá um total de 5 edições e contará as origens do vilão e os eventos antes do filme Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma, mostrando mais sobre sua personalidade e seu treinamento com Darth Sidious. O roteiro ficou à cargo de Culleen Bunn e a arte por Luke Ross.

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