Monthly Archives abril 2013

Vingadores vs X-Men | Viagem no tempo

Após ler a primeira edição da aguardada série Vingadores vs X-Men, comecei a me perguntar algumas coisas sobre viagem no tempo. É uma coisa difícil de entender, com paradoxos incompreensíveis e sempre com um vai-e-vem que confunde tudo. Primeiro vou contar o que aconteceu na edição e depois farei meus questionamentos. [Se você está com preguiça de pensar, pare de ler agora. Este post não é para você.]

Vamos aos acontecimentos. No início da saga, Cable, o filho de Ciclope que vive viajando no tempo, descobre que os Vingadores entraram em guerra com os X-Men por causa da messias mutante chamada Esperança. Como ele cuidou da menina desde pequena, seu carinho por ela é enorme e ele investiga melhor a história. Como o futuro está todo destruído, o que parece ser o resultado da guerra, Cable vai até as ruínas da mansão dos Vingadores e descobre armas contra mutantes. Com isso ele decide impedir a guerra da melhor forma possível. Voltar ao passado, espancar todos os Vingadores, prender a equipe utilizando os equipamentos que ele encontrou e com isso salvar Esperança.

Até aí, tudo bem. Os problemas começam agora. Cable volta no tempo, para o nosso “presente”, e começa sua guerra contra os Vingadores prendendo o Falcão, Homem de Ferro e Capitão América com as armas e equipamentos que encontrou no futuro. A coisa se complica quando Hulk aparece e também os X-Men. Como esperado, Cable é vencido e os X-Men e Vingadores entram em acordo. Os X-Men ficam com Cable e os Vingadores ficaram com as armas. Eles tomam conhecimento do que está por vir quando Cable explica porque voltou.

Então na tentativa de impedir a guerra, Cable voltou no tempo, fez merda e deu início ao embate entre as duas super-equipes. Mas e se ele não tivesse voltado? Como as duas equipes saberiam que Esperança estava em perigo? De que forma os Vingadores conseguiriam armamentos contra mutantes? Pera aí. A culpa de tudo então é do Cable? Se ele não tivesse voltado, nada aconteceria? Mas já tinha acontecido e por isso ele voltou. Então calma. Que porra aconteceu????

Viagem no tempo é realmente complexa. Principalmente porque se alguém já fez, não explicou como foi e o que aconteceu. Mas nesta saga da Marvel, podemos utilizar um conceito que também foi utilizado no último filme de Star Trek de 2009, com Chris Pine e Zachary Quinto. Vamos utilizar o conceito de realidades paralelas.

No futuro, a guerra já aconteceu e faz parte da linha 1 da realidade. Ao voltar no tempo, no exato momento em que ele volta, criasse uma realidade paralela a linha 1, seria a linha 2, onde os acontecimentos serão diferentes, justamente por causa da aparição de Cable em um momento da história que ele não estava antes. A partir daí, tudo será diferente, o desfecho da linha 2 será diferente do desfecho da linha 1, mas as duas linhas são verdade, são realidades paralelas.

Entendeu? Bom é complicado, minha explicação pode não ser muito convincente ou até mesmo próxima do que os estudiosos falam sobre isso. O que importa é que a saga trabalha com viagem no tempo e sendo assim podemos esperar muito confusão, coisas que acontecem e não acontecem ao mesmo tempo, o famoso morreu mas está vivo que a Marvel adora. Então amigos, sente, leia a história e:

 

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Kingdom Hearts no Brasil!!

A semana está boa de lançamentos, a Abril anunciou que Kingdom Hearts chegará as bancas dia 10 de maio!

O mangá com base no game contara com 4 volumes, mas ainda não tem um formato definido.
Como eu já tenho o primeiro volume americano, imagino que a Abril deve seguir o mesmo padrão, enfim, depois faço uma comparação.

Que venha dia 10! 😀

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Arte e Heróis | Combinação perfeita

O post de hoje é puramente artístico. Apreciem!

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Novidades NewPOP!

Começando a semana com posts novos e cheio de novidades.

NewPOP coloca de volta nas bancas títulos como: o último ‘Made in Heaven’ e o segundo de ‘Red Garden’ (lançado no Fest Comix em outubro).

Além de dar o paradeiro de Hetalia Axis Powers (previsto para a segunda metade de maio), Gate 7 (previsto para a primeira quinzena de maio) e K-ON! (sem previsão, mas está na mão da editora).

E não menos importante, o lançamento do volume único de ‘Shunkaden’ do CLAMP, o primeiro volume de ‘Kimba’ e o livro “1 Litro de Lágrimas” que já se encontra a caminho das bancas e lojas.

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Astronauta Magnetar | Experiência fantástica

Ontem, em 20 minutos, tive uma experiência muito agradável. Chama-se Astronauta Magnetar. É pequeno, de leitura rápida e envolve conceitos que vão muito além das histórias de Maurício de Souza. Sob o selo da “Graphic MSP”, Maurício permitiu que seu personagem fosse explorada de uma forma mais adulta e fez muito bem em colocar sua criação nas mãos de Danilo Beyruth. O Astronauta nunca mais será o mesmo.

A vida no espaço, solidão, conhecimentos, escolhas, riscos e um Astronauta dedicado a viajar e presenciar o que ningúem jamais viu. A HQ de Beyruth tem o roteiro muito bem definido, que respeita o que Maurício já criou para o personagem e vai além. Com uma rápida introdução, mostrando a infância de “Astro” a HQ logo parte para o espaço e as maravilhas e perigos que ele oferece.

Devo ressaltar agora que o trabalho de Beyruth em retratar a rotina de um astronauta preso em uma nave danificada é excelente e facilmente aplicada ao nosso cotidiano. São nove quadros, sendo que o primeiro é acordar e o último dormir. Mesmo assim a rotina está lá e não seria chamada rotina se houvesse mais do que nove quadros. Esses mesmos quadros são reduzidos e repetidos, várias e várias vezes, até que se completam 2 páginas inteiras de rotina, representando vários dias que se passaram e daí saí o melhor da HQ, um Astronauta louco. Não somente pela rotina, mas pela solidão, a falta de contato com outros seres vivos e o medo de ficar preso no espaço, levam o personagem as últimas forças e aos atos mais desesperados.

Apoiando todo o roteiro e desenho de Beyruth temos a Cris Peter colorindo e deixando a HQ mais viva, mais suave, tirando o peso do roteiro. Tenho que dizer que foi nessa HQ que vi uma das páginas dupla mais bonitas que já vi, dentre tudo que já li. Colocarei a imagem abaixo, mas ela na reflete nem 10% do impacto que tive a virar uma página e ter na minha frente o espaço, ou melhor, como diz Astro, céu por todos os lados. Cris Peter me fez acreditar que o espaço é roxo e lilás e rosa e ….. porque ficou bonito d+++!!!!

Bom pessoal, eu acredito que vocês precisam ver Astronauta Magnetar com seus próprios olhos. Não tecerei mais comentários, só quero ler a HQ de novo. Um abraço e boa leitura pra todo mundo.

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Extremis – Um Homem de Ferro extremamente sem graça

Confesso que nunca havia lido uma HQ do Homem de Ferro, já tinha lido coisas dele em equipe, mas solo, Extremis foi a primeira. E talvez, muito provavelmente, a última.

Posso ser polêmica aqui, mas vou dizer: o Tony Stark do Downey Junior é muito mais legal do que o Stark das Hqs.  #prontofaleitoleve.  Acontece o seguinte.  A HQ é nova, de 2006, e ainda assim, com seis edições, consegue ser lenta, ter um discurso retrogrado e um plot twist previsível.

As coisas acontecem sem justificava nenhuma. Um belo dia, um homem aleatório é injetado com uma solução biológica, um vírus (sdds Umbrella), e desenvolve poder super humanos. Ele é o vilão e quer sacanear todo mundo.  Ao mesmo tempo, Tony Stark se vê às voltas com a imprensa que está questionando o poder do Iron Man e aquelas coisas de sempre. Ok, até aí mais um dia na América.

O que me incomodou, sobremaneira, foi o Tony decidir injetar a tal solução em si mesmo. Sério, não tem motivo nenhum. NENHUM. Ok, o camarada lá é mais forte que ele. Tipo ridiculamente mais forte.  Só que ele não é um Hulk, por exemplo. Ele quase morre? Sim.  Mas o que as pessoas fazem quando quase morrem? Vão ao hospital. Tony Stark? Injeta uma solução biológica em si mesmo. De qualquer forma, ao invés de chamar os Vingadores, ou qualquer coisa que o valha, ele decide que tem que resolver aquilo sozinho. Por quê? Jamais saberemos.

Injetado com a solução Extremis ele se recupera da sova, bate no vilão e todo mundo está feliz novamente. Pronto. Acabou. A única diferença é que agora ele é capaz, por causa do soro, de controlar a armadura com o próprio pensamento. O que, pode ser burrice minha, mas eu não entendi o porquê. Enfim, é uma HQ que requer muito do seu poder de suspensão da realidade.

Agora, só pra eu terminar, sendo bem chata, elocubrarei sobre o porque dessa HQ. É sabido que a Saga Extremis é tida como o renascimento do Homem de Ferro. E de fato é.  Ele quase morre e fica mais forte. Mas – #momentogabrielababaca – eu acredito que a saga tenha uma relação muito próxima com o momento político dos estados unidos, como sempre tem, tá? Não se engane.

;2006, meio da guerra do Iraque, governo americano sendo questionado, sendo pressionado a retirar suas tropas. Você está defendendo? Defendendo quem? Ou seja, em outra escala, o Homem de ferro passa por tudo que o governo passava. Era necessário se justificar, diante de ameaças tão grandes, e buscar um poder maior, ir além. Para mostrar que era sim necessário. Daí extremis. Foi aí que eu me dei conta. O Homem de Ferro nada mais é que uma versão alcoólatra do Capitão América.

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